MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Governo libera R$ 70 milhões e obras do PAC devem ser retomadas em MT


Devem ser feitas obras de saneamento básico, água e urbanização de favelas.
Obras já deveriam estar finalizadas mas foram suspensas.

Ericksen Vital Do G1 MT

Obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande (Foto: Reprodução/TVCA)Obras foram canceladas após operação da PF
(Foto: Reprodução/TVCA)
As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que foram suspensas em 2009 por supostas irregularidades em licitações, serão retomadas. Oito editais, orçados em R$ 70 milhões, devem ser lançados até o final do mês de abril deste ano, conforme declarou o prefeito Sebastião Gonçalves.

O chefe do executivo explicou que as obras do chamado PAC 1 serão destinadas para melhorias em saneamento básico, abastecimento de água e urbanização de favelas em pelo menos 20 bairros.
Gonçalves disse que a liberação dos recursos, que estavam bloqueados, aconteceu após negociações com entre os representantes do governo do estado e do Ministério das Cidades. “Nós tivemos essas preocupação para que a cidade não perdesse esse montante”, comentou. Dois editais já foram lançados nesta semana para a contratação de empresas e compra de materiais.

Os antigos convênios foram feitos em 2007 e as obras deveriam ser executadas até dezembro do ano passado, prazo final estipulado pelo governo. No entanto, as obras do PAC em Várzea Grande foram paralisadas no dia 10 de agosto de 2009 após a Polícia Federal deflagrar a Operação Pacenas.
Onze pessoas chegaram a ser presas por suspeita de envolvimento em um esquema fraudulento de licitações. Entre os suspeitos estavam empresários da construção civil e funcionários públicos. Entretanto, o resultados obtidos pela operação foram cancelados após a Justiça Federal desconsiderar as escutas telefônicas como provas legais no processo criminal.
O prefeito de Várzea Grande ressaltou que está sendo feita uma atualização das planilhas de custos. Os preços devem aumentar pelo menos em 30%. Na época, apenas 10% das obras foram realizadas pelas construtoras que receberam cerca de R$ 6 milhões.

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