Setor no Hospital das Clínicas está equipado para fazer atendimentos.
Mas não está aberto porque faltam profissionais para trabalhar.
Mas a menina está em uma enfermaria ao lado de pacientes internados por outros motivos. A preocupação de dona Aparecida é que, pacientes com câncer, ficam debilitados, com baixa imunidade e, por isso, vulneráveis a infecções.
O problema poderia ser resolvido no HC porque há uma ala, de quase 800 metros quadrados, que ficou pronta em julho do ano passado. A unidade foi construída para ser dedicada exclusivamente ao tratamento do câncer em crianças e adolescentes com até 18 anos de idade, mas está vazia, completamente ociosa.
A capacidade é de atendimento mensal a 88 pacientes, nos 22 leitos. Vinte nas enfermarias e mais dois em quartos isolados. O espaço conta ainda com área de lazer, mas até hoje não funciona.
De acordo com o HC, faltam vários profissionais para que o setor entre em funcionamento, entre eles, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Segundo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), responsável pelo hospital, a lei proíbe a contratação de funcionários terceirizados. A universidade está em processo de negociação com uma empresa, criada pelo governo federal, que vai contratar funcionários para hospitais universitários de todo o país. A instituição informou também que será aberto, ainda neste semestre, um concurso público com vagas para médicos e enfermeiros.
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