Em Rio Verde, cerca de 185 carroças estão cadastradas na prefeitura.
Colecionador constrói uma para usar em passeios nos finais de semana.
Mesmo com as concessionárias de automóveis se despontando nas vendas de caminhonetes na região, os apaixonados por carroças as mantêm em circulação. De acordo com a Superintendência Municipal de Trânsito de Rio Verde (SMT), cerca de 185 veículos do tipo são cadastrados na prefeitura.
Colecionador aficcionado, o carroceiro Antônio Souza chegou a construir uma iguaria utilizada somente no fim de semana. “Tenho essa carroça que é destinada somente para passeio. Sou apaixonado por esse tipo de veículo”, revela.
Sem nenhum tipo de sinalização eletrônica na “mulatinha”, Sinobelino Cavalcante amarra um tecido vermelho em uma enxada para improvisar o “pisca alerta”. Onde há alguns anos o canivete era guardado, agora fica o celular utilizado para fazer contato com os clientes.
Ciumento do ponto destinado para as carroças em Rio Verde, Sinobelino revela o que pode ser feito caso um motorista estacione o veículo na faixa preferencial para os veículos de tração animal. “Se alguém parar aqui a gente manda correr ou então a gente mete o chicote nele”, brinca.
Manutenção
Em Porangatu, na região norte do Estado, a demanda pela manutenção de carroças é maior do que o número de locais que prestam o serviço. “Mesmo tendo carro, moto ou qualquer outro veículo motorizado, aqui a carroça está sempre em primeiro lugar”, afirma o carpinteiro José Souza Batista.
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