Caso revela situação dramática dos hospitais do estado.
Média é seis vezes maior do que o normal entre recém-nascidos no RS.
"Agora o Conselho vai chamar as pessoas envolvidas para colher depoimentos e avaliar as responsabilidades", disse o presidente do Cremers Rogério Wolf de Aguiar à Rádio Gaúcha.
A UTI Neonatal do Hospital de Caridade de Canguçu funciona há apenas três meses. O contrato com a Secretaria da Saúde teria sido apresentado com um número de médicos que não se comprovou na prática. A unidade estaria operando com quatro médicos, enquanto que a exigência do estado é de, no mínimo, nove médicos. O Ministério Público abriu um inquérito para apurar o caso também.
A falta de estrutura das Unidades de Tratamentos Intensivos para gestantes no estado veio à tona no final de outubro do ano passado, quando uma mulher de 34 anos teve que esperar três dias e viajou 534 quilômetros para realizar o parto de gêmeos. A mulher, que mora em Santa Vitória do Palmar, cidade vizinha a Canguçu, procurou ajuda em municípios próximos, mas teve que ir até Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, para conseguir socorro médico.
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