MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de março de 2012

Agricultores se especializam no cultivo de pimentas exóticas em SP


Produção cresce de 10% a 15% ao ano na fazenda do agricultor em Salto.
Há pimentas do Caribe, do México e da fronteira da Índia com Bangladesh.

Do Globo Rural
A produção de pimentas cresce nesta época do ano e muitos agricultores apostam nas variedades com maior ardência. O intercâmbio com sementes de outros países é fundamental para agradar a todos os paladares.
O colorido encanta todo apreciador de pimentas. Há variedades vermelhas, roxas e amarelas. As pimenteiras, que gostam de calor, produzem no verão.
Os brasileiros conhecem mais as pimentas dedo-de-moça, cumari, malagueta e do reino. Mas o apreciador de pimentas exóticas é um tipo de consumidor não se satisfaz com os tipos tradicionais. Há produtor que decidiu explorar esse mercado que está em expansão.
A produção cresce de 10% a 15% ao ano na fazenda do agricultor Marcelo Abumussi, no município de Salto, a cem quilômetros da capital paulista. Na propriedade são cultivadas 40 variedades como a habanero, do Caribe; a jalapenho, do México; e a bhut jolokia, da fronteira da Índia com Bangladesh. “Quem gosta de pimenta percebe bem essas diferenças”, diz.
As pimentas são vendidas para restaurantes mexicanos, supermercados e consumidores de várias partes do Brasil. O agricultor José Renato Montanhani, de Mirandópolis, no noroeste de São Paulo, também investiu em pimentas bem picantes. “A gente só encontrava a pimenta malagueta, que é considerada pimenta fraca. Então, eu comecei a importar sementes e a trocar sementes com pessoas de outras partes do mundo”, explica.
O produtor utiliza luvas para evitar irritação na pele. A mais forte de todas é trinidad scorpion bhut taylor, cultivada na Austrália e parece ter um ferrão. “Sempre tem um pessoal que gosta de ser desafiado, gosta de desafio e aproveita para experimentar uma pimenta realmente ardida”, completa Montanhani.
O produtor usa as pimentas para fazer molho ou vende por R$ 1 a unidade.

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