Prefeito José Fortunati assinou protocolo de intenções em barco no Guaíba.
Prédio que promete ser marco arquitetônico deve ser construído junto à orla.
Prefeito Fortunati assinou documento que apoia
criação do museu (Foto: Luciano Lanes/Divulgação)
No Dia Mundial da Água, o prefeito José Fortunati e o secretário em exercício de Habitação e Saneamento do Rio Grande do Sul, Deoclécio Grippa, assinaram nesta quinta-feira (22) um protocolo de intenções que formaliza o apoio à criação do Museu das Águas de Porto Alegre (Musa). A cerimônia foi realizada durante passeio no barco Cisne Branco pelas águas do Guaíba.criação do museu (Foto: Luciano Lanes/Divulgação)
Inspirado em projetos semelhantes existentes na Europa e nos Estados Unidos, o Musa tem a pretensão de se tornar um centro de referência para a conscientização ambiental dos porto-alegrenses. Por enquanto, não há definição sobre o local a ser construído. O projeto, que definirá o modelo do prédio e as estimativas de custo da obra, deverá ser conhecido em concurso de arquitetura organizado pela Prefeitura.
Comandado por Zorávia Bettiol, o Comitê Pró-Museu das Águas – formado por profissionais de várias áreas de atuação, além de voluntários, ambientalistas e estudantes – trabalha há dois anos no projeto. A ideia é erguer um prédio totalmente autossustentável. “Estamos lutando para construir um ícone arquitetônico para Porto Alegre. A água é um elemento fundamental para a vida no planeta. O prédio tem de refletir tudo isso”, diz Zorávia.
Grupo de Trabalho esboça possíveis projetos para o museu (Foto: Giovana Becker/Arquivo pessoal)
O grupo planeja dividir o local em três eixos na capital gaúcha: educativo, histórico e artístico, com atividades abertas à população. Para a vereadora Sofia Cavedon (PT), o museu preencherá uma lacuna: “Sinto falta de um trabalho de conscientização em relação aos problemas do nosso manancial, que está contaminado em todas as nascentes. A construção do museu é um projeto importante para a preservação da água. Vai explicar todo o funcionamento do tratamento da água que vem do Guaíba”.Os eixos do Museu das Águas | |
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Educacional | Maquetes, jogos, instrumentos audiovisuais, programações com escolas, cursos e seminários. |
Histórico | Exposição de artefatos e documentos relacionados com a história da água e seus usos. |
Artístico | Espaço para receber obras enfocando o tema do museu em diferentes aspectos. |
Embora o projeto ainda não tenha saído do papel, os idealizadores vislumbram a criação de um museu moderno, onde a interação com o público seja o principal atrativo. “Conseguimos captar apoios de entidades significativas, estaduais e municipais. O museu será um marco importante para a cidade. Queremos criar um ícone para preservação ambiental que seja permanente. Um lugar onde as pessoas se conscientizem sobre a importância da água. O museu não deseja ser apenas uma mera exposição de acervos. Tudo será criado baseado na interatividade”, explica o ambientalista Leonel Braz.
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