MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 15 de março de 2012

Preço da passagem reflete custos e seguirá competitivo, dizem aéreas


Gol, Tam e Avianca dizem buscar ganhos de eficiência para evitar repasses.
‘Não são os preços caros que estimulam a demanda’, diz presidente da Gol.

Darlan Alvarenga Do G1, em São Paulo

Apesar da alta nos últimos meses, os preços das passagens aéreas seguirão competitivos, impactados predominantemente pela variação dos custos das empresas. Essa é a avaliação dos presidentes da Tam, Gol e Avianca Brasil, que participaram nesta quarta-feira (14) de debate durante o Fórum Panrotas 2012.

“Os preços respeitam a sazonalidade, tem alta e baixa temporada, e também a variação dos custos. Todas as empresas buscam ganhos de eficiência, repassar o mínimo [para os passageiros], para manter o mercado estimulado, afirmou o presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Jr.
Gol, Avianca e Tam (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Efromovich (à esquerda), Bologna e Constantino, durante debate em São Paulo (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
Segundo o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, se houver elevação de preços, eles deverão estar em linha com a média da inflação do país. “A gente não consegue enxergar um aumento em relação a 2011 a não ser naquilo que decorre do aumento de custos. Não estamos vendo aumento de preço”, completou.

De acordo com o IBGE, as passagens aéreas subiram 52,91% no ano passado, a maior alta entre os itens que compõem o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país.

As aéreas questionam a metodologia do IBGE e destacam que segundo a metodologia usada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que aponta queda no valor médio da tarifa paga pelos passageiros.

“Os brasileiros estão viajando mais porque as passagens estão mais acessíveis. Continuamos a oferecer tarifas competitivas com o ônibus rodoviário, naturalmente dependendo da antecedência da compra, e é essa realidade que tem estimulado a demanda. Não são os preços caros que estimulam a demanda”, afirma Constantino.

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, destacou que a união da companhia com a chilena LAN visa, sobretudo, economia de escala e ganho de eficiência, o que proporcionará maior competitividade e melhor gerenciamento dos custos.

Ele destacou que o combustível representa atualmente entre 35% e 40% dos custos das companhias e defendeu uma desoneração para o setor, como a redução do ICMS sobre o querosene de aviação. “Temos um custo de combustível que é como fosse importado”, disse.

Segundo ele, o valor médio do barril no Brasil está em torno de US$ 140 dólares, praticamente o dobro do custo em países como Argentina. “O governo argentino limitou essa semana a US$ 70 o barril para aviação. Seria um bom método também para o nosso governo”, defendeu.

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