Restos mortais do padre foram transferidos do cemitério à Igreja Matriz.
Próxima fase do processo de beatificação é a vinda de um postulador.
As alças do caixão do Padre Albino Alves da Cunha foram entregues ao coordenador do museu. No local, que leva o nome do religioso, placas com agradecimentos de fiéis que afirmam terem recebido milagres em nome dele, também fazem parte do acervo.
A cerimônia foi conduzida pelo Padre José Luiz Cassimiro, um dos responsáveis pelo processo de beatificação do monsenhor. “Padre Albino foi alguém que viveu de forma intensa e de tudo que se espera de um padre. O povo sempre viu nele sinais de santidade. E esta marca não é apenas quando ele viveu, mas continua até hoje”, afirma o padre.
Os restos mortais de Padre Albino foram transferidos do cemitério Nossa Senhora do Carmo para a Igreja Matriz de Catanduva. A próxima fase do processo de beatificação do Padre Albino é a vinda de um postulador romano à Catanduva, em março do ano que vem. É uma espécie de advogado, que vai analisar documentos e ouvir testemunhas, que relatam possíveis milagres concedidos pelo padre.
Caso o líder religioso comprove que o Padre Albino realmente teve uma vida considerada santa pela igreja, a causa vai ser defendida no Vaticano. “Para nós será uma grande alegria. Lembrando que a cura é feita por Deus, por uma intercessão de um santo. No caso do Padre Albino, não foi ele que realizado a cura, mas sim Deus, por intermédio dele. Para a nossa diocese seria uma grande festa proclamar o Padre Albino como beato”, afirma Dom Otacílio Luziano, bispo de Catanduva.
Padre Albino nasceu em Portugal e veio para o Brasil aos 30 anos. Passou por várias igrejas da região, mas, foi em Catanduva que exerceu a maior parte do sacerdócio. Na cidade, conseguiu a confiança da população e conquistou centenas de seguidores. Albino Alves da Cunha morreu em 1973, aos 91 anos.
Alça do caixão do Padre Albino foi levado para a Igreja Matriz (Foto: Reprodução / TV Tem)
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