MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Avanço na legislação ambiental marca 2012, diz presidente da Famasul


Riedel diz que Código Florestal representou ganho em segurança jurídica.
Ele projeta cenário positivo em preço e produção para a safra 2012/2013.

Anderson Viegas Do G1 MS

Presidente da Famasul, Eduardo Riedel (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)Presidente da Famasul, Eduardo Riedel
(Foto: Anderson Viegas/G1 MS)
O avanço na legislação ambiental brasileira, através da aprovação do novo Código Florestal Brasileiro é um dos principais marcos de 2012 para o agronegócio, na avaliação do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel.
Riedel lembra que neste ano houve uma queda do valor bruto da produção agropecuária no estado e no país em relação ao ano passado, mas que ocorreu o fortalecimento de algumas das principais cadeias produtivas do segmento e ganhos importantes em relação a segurança jurídica, principalmente no que se refere ao novo Código Florestal.
“Foi um ano marcado por uma discussão muito intensa e chegou ao fim com um desfecho importante para o país. Não houve vitorioso. Nem o lado ambiental e nem o produtivo, até porque não são antagônicos. O que conseguimos [com o novo Código Florestal] foi consolidar e modernizar uma legislação que garanta a preservação dos nossos biomas, a prática da sustentabilidade na produção e nossa produtividade”, comenta.
O presidente da Famasul destaca ainda em relação a 2012, o início de um movimento na cadeia produtiva da pecuária para a criação de conselho paritário com seus diversos elos, que consiga melhorar a relação comercial entre os produtores e os frigoríficos. “Não tenho dúvida que isso vai ser implantado e trará um resultado muito positivo não somente para o pecuarista, mas para toda a cadeia”, analisa.
Em relação a safra de grãos, Riedel lembrou que com a quebra da produção norte-americana, houve uma disparada dos preços da soja e do milho, o que ajudou o produtor a se capitalizar, deixando para trás processos de endividamento que vinham de alguns ciclos passados.
Para a safra 2012/2013 que será colhida no próximo ano, o presidente da Famasul destacou que o cenário que se desenha é positivo. “As oportunidades estão aí para que se venda a safra em um bom patamar de preço. Os grãos foram plantados dentro da época correta e temos um regime de chuvas adequado. Ainda existe um bom caminho a ser percorrido até a colheita, mas o que se desenha é uma boa safra tanto em termos de preço quanto de produção”, projeta.
A médio e longo prazo, ele também prevê um cenário animador para o agronegócio brasileiro. “O mundo cresce em uma velocidade muito rápida em termos de população e renda, especialmente na Ásia e na Índia. A demanda por comida nestes países é muito elevada e o Brasil desponta como grande fornecedor de alimentos, como a soja, o milho e proteína animal, como a de aves, de suínos e a de bovinos. A perspectiva é positiva, mas precisamos destravar os gargalos que temos aqui para conseguirmos ser mais competitivos e atender esses mercados que estão se abrindo”, aponta.
Riedel projeta para os próximos anos a continuidade do crescimento no estado das cadeias sucroenergética e de florestas plantadas. “São cadeias extremamente importantes e que crescem em um modelo muito verticalizado, profissional e eficiente. Tudo isso sem por em risco ou em xeque outras atividades e tendo um impacto muito grande dos pontos de vista econômico e social no desenvolvimento do estado”, conclui.

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