MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de setembro de 2012

Criadores do NE dependem do milho da Conab para alimentar os rebanhos


Falta de transporte prejudica o abastecimento dos depósitos da região.
Governo de Pernambuco paga pelo frete, mas outros estados ainda não.

Do Globo Rural

Depois de um mês de atraso, as carretas voltaram a descarregar o milho em Petrolina, no sertão de Pernambuco. Preço bem abaixo do mercado serve para garantir o alimento de pequenas criações.
Cada beneficiado pode comprar, por mês, até três toneladas de milho, no valor de R$18,12 a saca com 60 kg. Acima desse volume, até sete toneladas, o preço da saca sobe para R$ 21.
Quem define o que cada cadastrado pode adquirir é a Conab, com base na quantidade do rebanho que é informada pelo próprio criador.
A iniciativa do Governo Federal em vender milho mais barato para os criadores de animais é para tentar diminuir o prejuízo causado pela seca. Oito estados do Nordeste e três da região Sul estão sendo contemplados com essa medida.
O frete para levar o milho de Goiás teve que ser pago pelo governo de Pernambuco, porque a empresa que fazia o transporte rompeu o contrato com a Conab. Isso prejudicou as entregas em toda a região. A Conab destinou para o Nordeste do país 400 mil toneladas de milho. Para Pernambuco irão 10% desse total.
Sem pasto, o milho é a única saída para os criadores manterem o rebanho vivo.
Norte do Ceará
Em outras regiões do Nordeste, entretanto, os criadores reclamam da falta do milho da Conab. É o que acontece no norte do Ceará. O criador Miguel Arcanjo, de Massapê, diz que alguns animais já morreram e o rebanho perde peso a cada dia.
No armazém da Conab em Sobral os pequenos produtores esperam encontrar milho a preço mais baixo. São quatro mil criadores cadastrados no programa. Seriam necessárias sete mil toneladas de milho por mês para atender a todo mundo, mas só estão chegando 150 toneladas, ou seja, 2% do total.
O depósito passa a maior parte do tempo quase vazio. De acordo com o gerente da Conab de Sobral, Paulo Lourenço, o milho deveria vir do Mato Grosso e o problema é a falta de transporte.
Enquanto isso, quem cria animais está prejudicado.

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