MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poupança é opção num 2013 de incertezas

João Pedro Pitombo A TARDE

  • Georgina Garcia/Brazil Photo Press/Folhapress
    Especialistas afirmam que a caderneta ainda é atrativa para quem quer segurança
No cenário econômico nebuloso que se delineia para 2013, com recessão na Europa e Estados Unidos e baixo crescimento internamente, especialistas em finanças recomendam investimentos mais conservadores para garantir liquidez e evitar perdas desnecessárias.
Para o pequeno investidor de perfil mais conservador, a tradicional caderneta de poupança pode ser um porto seguro neste momento de incertezas. Mesmo com as mudanças de regras, que reduziram o percentual de rentabilidade para os novos investimentos,  especialistas afirmam que a caderneta ainda é atrativa para quem quer uma aplicação segura e com possibilidade de acesso fácil ao dinheiro investido.
"No cenário atual, a poupança é um investimento de respeito, principalmente para aquele poupador com poucos recursos. Colocar seu dinheiro na poupança é ter tranquilidade", destaca Andrew Storfer, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

De acordo com Andrew, no atual cenário em que a taxa básica de juros (Selic) está em 7,25%, a rentabilidade da poupança não fica muito diferente de outros tipos de aplicações de renda fixa, como por exemplo os Créditos de Depósitos Bancários (CDBs).
"Na comparação, as outras aplicações não vão render muito mais, além de não terem o diferencial da liquidez que a poupança tem. Na poupança não há amarras e o investidor pode sacar os recursos a qualquer momento", pontua o vice-presidente da Anefac.
Renda fixa - Além da poupança, os investimentos de renda fixa também são vistos como uma opção segura. Mas quem já costuma fazer este tipo de investimento deverá se acostumar com uma rentabilidade mais baixa, pois não há indicativo de aumento substancial na taxa básica de juros. "A Selic não vai subir nem descer por um bom tempo", alerta o economista Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios.
Para o consultor e doutor em economia pela Universidade de Brasília (Unb), Humberto Veiga, o investidor deve evitar aplicações atreladas à Selic e buscar papéis cuja rentabilidade é pautada por outros indexadores. "Oi ideal é evitar produtos de renda fixa tradicionais que possuem  taxa prefixada", orienta  Veiga. Ele destaca como alternativas papéis que tenham  indexadores como IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o principal o indicador da inflação,  e o DI (Depósito Interfinanceiro), que representa média das taxas diárias das instituições financeiras. Outra opção é aplicar no Tesouro Direto, mas com foco no longo prazo.
Mudança - Mesmo investidores com experiência e perfil mais agressivo pretendem adotar um tom mais cauteloso no próximo ano. É o caso do  investidor  Luiz Carlos Sampaio, que vai migrar da Bolsa de Valores para a renda fixa no primeiro semestre de 2013.
"Vou observar o mercado. Enquanto não houver definições sobre determinados setores , como o elétrico, vou aplicando na renda fixa. A maior parte  vai para CDB e a menor para fundos imobiliários", afirma Sampaio, prometendo voltar para a renda variável caso haja um indicativo de melhora na economia brasileira.

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