MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Italiana é notificada por desmatar área de Mata Atlântica em Alagoas


Oito hectares foram desmatados para a construção de um zoológico.
Denúncia anônima levou o Batalhão Ambiental ao local.

Do G1 AL

Batalhão de Policiamento Ambiental faz levantamento da área desmatada. (Foto: Jonathan Lins/G1)Batalhão de Policiamento Ambiental faz levantamento da área desmatada. (Foto: Jonathan Lins/G1)
O Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar e o Instituto do Meio Ambiente constataram na tarde desta quinta-feira (27), após uma denúncia anônima, um crime de desmatamento em uma área de Mata Atlântica, no município de Paripueira, no Litoral Norte de Alaogas. A área é considerada de preservação permanente e, segundo o BPA, teria sido desmatada para a construção de um zoológico.
Tenente Edson do Batalhão de Policiamento Ambiental (Foto: Jonathan Lins/G1)Tenente Edson do Batalhão de Policiamento
Ambiental (Foto: Jonathan Lins/G1)
A Fazenda Campanha, onde houve o desmatamento, fica no Litoral Norte de Alagoas, em Sonho Verde. No local funciona a Fiori Eventos Turísticos, um hotel fazenda pertencente a um grupo italiano.
Segundo o tenente Edson, do Batalhão Ambiental, foram desmatados oito, dos 40 hectares de Mata Atlântica. Não foi constatado o flagrante porque nenhuma árvore estava sendo extraída no momento em que o batalhão chegou.
Um funcionário da fazenda, que não quis se identificar, disse à polícia que os donos tinham a intenção de construir um zoológico no local e que a madeira das árvores seriam utilizadas para fazer as grades das gaiolas e dos viveiros dos pássaros.
Italianos desmatam área de Mata Atlântica (Foto: Jonathan Lins/G1)Italianos desmatam área de Mata Atlântica
(Foto: Jonathan Lins/G1)
A polícia informou que os italianos foram a vários órgãos do Estado, inclusive ao IMA, para tentar conseguir a autorização da retirada das árvores, mas ainda não tiveram o consentimento. "Eles desmataram sem a autorização do órgão", ressalta.
O IMA notificou a proprietária da fazenda e a intimou, em um prazo de cinco dias, a apresentar defesa junto ao órgão ambiental.
O Batalhão Ambiental informou ainda que vai entrar com uma ação junto ao Ministério Público Estadual (MPE) contra a proprietária. Se condenada, a pena para esse tipo de crime pode variar desde o pagamento de multa e até um a três anos de prisão.

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