MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tempo seco afeta desenvolvimento das pastagens no oeste de SP


É preciso complementar alimentação do gado, que já não encontra comida.
Quem não se preparou, paga mais caro na hora de comprar ração.

Do Globo Rural

O pasto verde virou palha amarela. Em uma fazenda em Anhumas, oeste paulista, por falta de pastagem, o pecuarista Wagner de Oliveira teve que vender 40 cabeças.
O capim é o braquiária, considerado resistente para o clima da região, mas como não foi feita a adubação nos últimos anos, com o tempo seco, tudo ficou muito comprometido.
A seca atual não traz prejuízos apenas para este momento, a situação dos produtores rurais é mais crítica porque ainda que começasse a chover hoje, o solo, seco como está, levaria pelo menos um mês para ter condições hídricas de fazer o capim revigorar. O reflexo da estiagem deve se estender.
“Cerca de 20% do crescimento anual do capim foi perdido devido à estiagem e como consequência, de 10 a 15% da produção de carne e leite também foram perdidos. A normalização do ganho de peso e a produção de leite deve acontecer só a partir de dezembro”, explica o agrônomo João Neto.
Enquanto isso, cada produtor tenta alimentar o rebanho como pode. Em uma fazenda em Mirante do Paranapanema, extremo oeste de São Paulo, o produtor conseguiu fazer feno reaproveitando a palha que sobra depois da colheita do capim semente. O gado gosta da comida e o produtor Mário de Souza economiza cerca de 80%.

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