Os protestos por causa do filme que ridiculariza o profeta Maomé estavam diminuindo. Nesta quarta (19), os principais foram no Afeganistão, no Paquistão e no Líbano.
Os protestos por causa do filme que ridiculariza o profeta Maomé estavam diminuindo. Nesta quarta (19), os principais foram no Afeganistão, no Paquistão e no Líbano.
Mas, em Paris as bancas de jornal amanheceram com uma revista de humor, a Charlie Hebdo, com desenhos, caricaturas do profeta Maomé em situações constrangedoras. Os jornalistas disseram que já fizeram graça com os católicos e que já foram processados 14 vezes. E perguntam: por que não podem fazer o mesmo com muçulmanos?
O governo francês ficou numa situação delicada, entre defender a liberdade de expressão e ao mesmo tempo deplorar o momento da publicação.
Questionou o ministro de Relações Exteriores Laurent Fabius: ‘é pertinente e inteligente nesse contexto botar mais lenha na fogueira?’
A Franca e o país da Europa com a maior comunidade muçulmana, são mais de 5 milhões de pessoas. O responsável pela principal mesquita de Paris protestou e se perguntou: ‘como e possível repetir as mesmas calunias, as mesmas idiotices?’
As principais organizações islâmicas decidiram não abrir qualquer ação judicial. Dizem preferir ignorar e desprezar o conteúdo da revista.
Já as manifestações previstas para Paris e outras cidades da França, convocadas pelas redes sociais para sábado em protesto contra as ofensas ao profeta, por enquanto estão proibidas pelo governo.
Mas fora do país, o governo francês determinou o fechamento de representações diplomáticas e escolas em 20 países de maioria islâmica na sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. Tudo na esperança de que mais protestos não descambem em mais violência.
JORNAL NACIONAL
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