Manifestantes dizem que têm direito a receber R$ 200 mil.
Família está na frente do Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana.
Segundo José Luciano, ele e o irmão têm direito ao valor de R$ 200 mil referentes a uma pensão alimentícia determinada pela Justiça, mas até o momento o processo não foi despachado. “Minha mãe está com problema de visão e eu tenho vontade de ajudá-la a pagar uma cirurgia, mas no momento não posso”, diz. Por conta de demora no cumprimento da decisão, José Luciano está acampado com mais três familiares em frente ao fórum e se alimenta apenas com água.
O juiz responsável pelo despacho do processo da família que está realizando protesto, Carlos Alberto Carneiro Brandão Filho, não estava no fórum no momento da reportagem.
O caso de José Luciano não é o único em Feira de Santana. No Fórum Filinto Bastos funcionam três varas da família, mas na 2ª Vara a juíza é substituta. Ela passa uma semana em Feira de Santana e outra em Morro do Chapéu, no centro-norte da Bahia. Nesta vara existem 2.477 processos referentes a pensão alimentícia.
A Defensoria Pública de Feira de Santana também realiza atendimentos referentes à solicitação de pensão alimentícia. No entanto, segundo os defensores, a demanda é muito grande, uma vez que por mês são feitos 300 processos de pensão para três defensores públicos. “A Defensoria Pública é deficitária. Daí a necessidade de nomeação de novos defensores para que atenda a essa demanda”, afirma o defensor Anderson Grecchi.
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