MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 1 de setembro de 2012

Dilma Rousseff cobra explicação sobre aprovação do Código Florestal


Foram feitas mudanças na MP do Código Florestal assinada por Dilma.
Presidente disse que se houve acordo, ela não está sabendo.

Do Globo Rural
A presidente Dilma Rousseff não gostou das mudanças na Medida Provisória do Código Florestal aprovadas na quarta-feira (29) por uma comissão formada por deputados e senadores. Ela cobrou explicações das ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre as notícias de que o governo estaria de acordo com o novo texto.

A presidente Dilma Rousseff ficou descontente com o resultado da votação que modificou a Medida Provisória, assinada por ela, e que altera o Código Florestal. No bilhete, escrito à mão, a presidente disse que se houve acordo, ela não está sabendo.
A resposta pública veio logo depois. A ministra Ideli Salvatti, responsável pelas articulações com o Congresso Nacional emitiu uma nota dizendo que não houve aval ou concordância do governo para modificar o texto da MP do Código Florestal e que a posição do Palácio do Planalto continua a de manter a proposta original, principalmente no que se refere à recuperação das margens dos rios.
No texto aprovado esta semana, propriedades médias também se beneficiariam de uma faixa menor de preservação, o que era concessão feita apenas para pequenas áreas. A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira disse que também não concorda com o que foi aprovado.
“O que nós vimos foi uma decisão que ao nosso entender é um retrocesso do ponto de vista de recuperação ambiental porque iguala e poderá gerar uma situação de igualar os grandes proprietários aos pequenos proprietários. É essa falta de clareza e de objetividade que está nos preocupando enquanto governo. Agora, vamos continuar o diálogo e tentar ver como a gente pode corrigir isso”, diz Izabella.
O senador Jorge Viana, que integra a Comissão Mista, disse que as alterações foram feitas depois de um entendimento entre parlamentares e que não havia tempo para consultar o governo por causa do curto prazo que resta para a votação da Medida Provisória.

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