Brasília - O revisor do processo do mensalão no
Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, votou pela
absolvição de Vinícius Samarane, atual vice-presidente do Banco Rural,
do crime de lavagem de dinheiro. Ele era diretor do banco na época do
esquema. Para o revisor, não há prova de que Samarane tenha participado
dos crimes. Ele discorda do relator, Joaquim Barbosa, que defendeu a
condenação.
Lewandowski destacou em seu voto que Samarane só foi eleito diretor estatutário em 2004 e que depois dessa data foram realizadas apenas duas operações apontadas pelo Ministério Público como lavagem. Essas duas ações, aliás, foram diferentes do padrão de saques na boca do caixa, com a transferência de recursos para a corretora Bonus Banval, que repassava os recursos a políticos do PP.
"Eis aí mais uma evidência que Vinícius Samarane não conhecia necessariamente as operações de lavagem de dinheiro. Não existem provas que permitem a conclusão de que tenha sido cooptado para práticas ilícitas", afirmou o revisor.
O ministro destacou que empresário e publicitário Marcos Valério, em seu depoimento, disse conhecer Samarane apenas "de vista" e que nunca se reuniu com ele. Para Lewandowski, essa era mais uma prova da inocência do atual vice do Rural.
Lewandowski destacou em seu voto que Samarane só foi eleito diretor estatutário em 2004 e que depois dessa data foram realizadas apenas duas operações apontadas pelo Ministério Público como lavagem. Essas duas ações, aliás, foram diferentes do padrão de saques na boca do caixa, com a transferência de recursos para a corretora Bonus Banval, que repassava os recursos a políticos do PP.
"Eis aí mais uma evidência que Vinícius Samarane não conhecia necessariamente as operações de lavagem de dinheiro. Não existem provas que permitem a conclusão de que tenha sido cooptado para práticas ilícitas", afirmou o revisor.
O ministro destacou que empresário e publicitário Marcos Valério, em seu depoimento, disse conhecer Samarane apenas "de vista" e que nunca se reuniu com ele. Para Lewandowski, essa era mais uma prova da inocência do atual vice do Rural.
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