MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisa desenvolvida em SE ajuda vítimas de paralísia cerebral


Pesquisa é devolvida há quatro anos pela Universidade Federal.
O serviço do Núcleo de Fonoaudiologia é gratuito.

Do G1 SE
A Universidade Federal de Sergipe está desenvolvendo um projeto voltado para crianças e adolescentes com paralisia cerebral. O objetivo da pesquisa, realizada, há quatro anos, pelo Núcleo de Fonoaudiologia é enfrentar as limitações por meio de formas alternativas de comunicação.
“É um serviço gratuito, de pesquisa e extensão. As pessoas são assistidas aqui no Núcleo e no trabalho terapêutico, onde a gente faz todo o processo desde a escolha no protótipo, a escolha do sistema,  de como vai ser esse sistema, até o desenvolvimento linguístico”, diz a coordenadora da pesquisa, Rosana Givici.
A pesquisa é feita por um ferramenta de comunicação alternativa, onde são usados sistemas de computador para a realização dos trabalhos. Os Núcleos de Tecnologia da Informática e Fonodiologia da Universidade fizeram uma parceria. Cada paciente recebe cuidados especiais. “Quando a gente descobriu que ele [Mateus, um dos voluntários], poderia morder, utilizar a boca para abrir e fechar o acionador. Desenvolvemos um sistema constituído pelo sensor que ele morde, que é acionado numa placa eletrônica, que é conectada ao computador e um software que pode ser, um software de rastreamento de teclado para que ele possa escrever, ou  um dispositivo para que simule um mouse, ou até um joystick de um joguinho”, explicou o professor Marco Túlio Chella.
“ Ele já desenvolveu bastante. E a vontade dele é imensa de vir para cá. Independente do cansaço dele, já que ele faz outras atividades como escola. É um trabalho muito bom que estimula ele”, diz a irmã de Mateus, Jéssica Ellen Barbosa Santos.

Silvia de sete anos esta começando a comunicação, os pesquisadores usam outro método com ela, o sensor ficam nas mãos e a mãe já percebe os avanços. “ Ela mexe no computador. Ela sabe diferenciar as figuras que as meninas mostram. Eles tem um mouse adaptado para que ela faça essa escolha. Virou brincadeira, mas é uma brincadeira que ela está aprendendo”, diz Marcia Denise Santos Costa.
O grupo que participa da pesquisa é formado por dez crianças e adolescentes, de 05 a 16 anos, a meta é encontrar formas diferentes de fazer a inclusão dessas crianças e adolescentes na escola e na sociedade. E mostrar que a paralisia cerebral não afeta o desenvolvimento intelectual. “ Comunicação é um elemento importantíssimo no desenvolvimento, não só para o desenvolvimento no pré-linguagem, mas para o desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento intelectual “, finalizou a pesquisadora

Nenhum comentário:

Postar um comentário