Medida é o único item da pauta da Câmara dos Deputados.
Reunião de líderes partidários deve decidir sobre a votação.
“Vamos ter de votar. A única possibilidade que temos neste momento é votar”, disse o deputado.
Uma comissão mista no Congresso foi formada para analisar a MP, editada pela presidência da República com o objetivo de suprir lacunas deixadas pelos vetos da presidente Dilma ao Código Florestal aprovado pelo Congresso.
O governo, no entanto, é contra a proposta, o que está dificultando as negociações para votação da MP no Congresso. Se a medida não for apreciada na Câmara e no Senado até o dia 8 de outubro, ela perde a validade.
“O governo tem dito que quer retomar o texto original, e essa será a tentativa em plenário”, disse o deputado Bohn Gass.
Há duas semanas, a votação da MP no plenário da Câmara teve de ser adiada por falta de quórum. Sem acordo entre governo e bancada ruralista, oito partidos orientaram seus deputados a não registrarem presença no plenário e, assim, forçarem o adiamento da votação da matéria.
Caso o texto da MP seja aprovado nesta semana na Câmara, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), já afirmou que poderá chamar uma sessão extraordinária para a apreciação da matéria no Senado. Por causa das eleições municipais, tanto Senado quanto Câmara estão em recesso branco. As Casas estão funcionando em esforço concentrado e não têm sessões deliberativas marcadas para todas as semanas.
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