Voos de instrução são vendidos como panorâmicos, o que é proibido.
Justiça determinou que Agência Nacional de Aviação Civil fiscalize o local.
Para o Ministério Público Federal, clubes e associações burlam a lei quando tratam clientes como alunos e vendem voos panorâmicos como se fossem de instrução. Por isso, os promotores pediram e a Justiça determinou, na última quinta-feira (8), que a Agência Nacional de Aviação Civl (Anac) passe a fiscalizar esse tipo de operação no local.
Para a Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL), todos os pontos de voo livre deveriam ser fiscalizados. “Em todo Brasil tem havido acidentes por causa da falta de regulamentação e fiscalização dessa atividade comercial”, diz Haroldo Castro Neves, vice-presidente da ABVL.
Na Pedra Bonita, dois acidentes já ocorreram neste ano. Em março, Priscila Boliveira, de 24 anos, morreu depois de cair de um parapente a 20 metros de altura. No mês passado, uma turista da Ilha de Malta conseguiu escapar com vida depois que a asa delta ficou presa em uma árvore. O instrutor morreu.
Ao Jornal Nacional, por telefone, a Anac informou que não vai comentar a decisão da Justiça, pois ainda não foi notificada.
Já o clube que administra a rampa da Pedra Bonita não quis se manifestar.
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