Agência Estado
Em jogo estão bilhões de dólares em investimentos e o vasto comércio entre Japão e China, a terceira e segunda maiores economias do mundo. As duas nações são tão intimamente ligadas que estão sujeitas a graves prejuízos na hipótese de qualquer ruptura de longo prazo.
Embora as autoridades chinesas tenham aparentemente se mobilizado para conter as manifestações, o governo japonês vem pressionando Pequim para que adote mais medidas que garanta a integridade de instalações japonesas no país, segundo o chefe de gabinete do Japão, Osamu Fujimura.
"As empresas japonesas têm um importante papel para a economia e emprego na China", disse Fujimura. "Acreditamos que devemos ter calma e fazer julgamentos racionais a partir de uma ampla perspectiva", completou, ressaltando que alguns encontros dos setores privado e público, além de eventos envolvendo os dois países, foram adiados ou cancelados.
O sentimento anti-japonês na China parece estar afetando com mais força as grandes marcas do Japão, poupando parcialmente as companhias de perfil mais discreto.
O fechamento das fábricas e lojas coincidiu hoje com o 81º aniversário da invasão japonesa, que deflagrou a nova onda de manifestações na China. A disputa também chegou a Tóquio, desacelerando os negócios de lojistas que atendem turistas chineses. As informações são da Associated Press.
Nenhum comentário:
Postar um comentário