São Paulo - Ausente do debate promovido pela
Arquidiocese de São Paulo, o candidato do PRB, Celso Russomanno, foi
alvo de críticas do peemedebista Gabriel Chalita nesta tarde. Em suas
considerações finais, Chalita disse que a tradicional disputa política
entre PT e PSDB estava colocando a cidade sob o risco de eleger um
candidato "com apoios estranhos" e "sem proposta nenhuma". "Fico ouvindo
as não propostas do candidato e fico profundamente preocupado com
isso", disse Chalita, numa referência a Celso Russomanno, líder das
pesquisas de intenção de voto e filiado ao partido cujo dirigentes são
ligados à Igreja Universal do Reino de Deus.
Chalita dedicou seus dois minutos de tempo para alertar sobre "o risco" de se eleger Russomanno. "Isso é absolutamente preocupante", observou. Além de Chalita, participaram do debate os candidatos José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Soninha Francine (PPS).
No segundo bloco de perguntas dos religiosos, o destaque foi a intervenção do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, dirigida a Haddad e Serra sobre a política da atual administração para os moradores de rua. Na pergunta, o religioso lembrou a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na retirada dos mendigos do Largo São Francisco, no centro da cidade, e acusou a gestão municipal de dar um tratamento "cruel e violento" aos moradores de rua e de promover a "limpeza social" na cidade.
"É um drama sofrido que se assiste no centro de São Paulo", concordou Haddad. O petista afirmou que foi implantada na cidade uma "política higienista", "arbitrária" e "repressiva" não só com os mendigos, mas voltada também para os camelôs, incluindo os deficientes físicos. "Convido a todos verem como os moradores de rua são acordados de manhã no Largo São Francisco", insistiu Haddad.
Ao comentar a resposta de Haddad, Serra disse se solidarizar com as vítimas de violência e, principalmente, com os moradores de rua. Segundo o candidato, das 26 mil abordagens da GCM ao longo dos últimos meses, 8 geraram denúncias contra os agentes e cinco deles estão próximos da demissão. Ainda de acordo com ele, o número de vagas em albergues aumentou quase 50% após a gestão Marta Suplicy (PT) e hoje sobram 800 lugares nestes centros de acolhimento de moradores de rua.
No final, Serra rebateu as acusações dos adversários de que os governos estadual e municipal se recusam a fazer parcerias com o governo federal. "Nenhuma (afirmação) é verdadeira", enfatizou. Se eleito, Serra disse que governará ao seu estilo e aproveitou para disparar contra os adversários. "Governo não é curso de graduação ou pós-graduação, como vem acontecendo no nosso País", disse. O tucano afirmou ainda que não fará "loteamento de cargos". "Nada de usar nomeação de forma oportunista", emendou.
Chalita dedicou seus dois minutos de tempo para alertar sobre "o risco" de se eleger Russomanno. "Isso é absolutamente preocupante", observou. Além de Chalita, participaram do debate os candidatos José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Soninha Francine (PPS).
No segundo bloco de perguntas dos religiosos, o destaque foi a intervenção do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, dirigida a Haddad e Serra sobre a política da atual administração para os moradores de rua. Na pergunta, o religioso lembrou a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na retirada dos mendigos do Largo São Francisco, no centro da cidade, e acusou a gestão municipal de dar um tratamento "cruel e violento" aos moradores de rua e de promover a "limpeza social" na cidade.
"É um drama sofrido que se assiste no centro de São Paulo", concordou Haddad. O petista afirmou que foi implantada na cidade uma "política higienista", "arbitrária" e "repressiva" não só com os mendigos, mas voltada também para os camelôs, incluindo os deficientes físicos. "Convido a todos verem como os moradores de rua são acordados de manhã no Largo São Francisco", insistiu Haddad.
Ao comentar a resposta de Haddad, Serra disse se solidarizar com as vítimas de violência e, principalmente, com os moradores de rua. Segundo o candidato, das 26 mil abordagens da GCM ao longo dos últimos meses, 8 geraram denúncias contra os agentes e cinco deles estão próximos da demissão. Ainda de acordo com ele, o número de vagas em albergues aumentou quase 50% após a gestão Marta Suplicy (PT) e hoje sobram 800 lugares nestes centros de acolhimento de moradores de rua.
No final, Serra rebateu as acusações dos adversários de que os governos estadual e municipal se recusam a fazer parcerias com o governo federal. "Nenhuma (afirmação) é verdadeira", enfatizou. Se eleito, Serra disse que governará ao seu estilo e aproveitou para disparar contra os adversários. "Governo não é curso de graduação ou pós-graduação, como vem acontecendo no nosso País", disse. O tucano afirmou ainda que não fará "loteamento de cargos". "Nada de usar nomeação de forma oportunista", emendou.
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