Dentistas querem reajuste salarial semelhante aos dos médicos.
Profissionais também reclamam de condições precárias de trabalho.
Thales Pinheiro, do sindicato dos odontologistas, diz que a principal reivindicação da categoria é o reajuste equivalente ao dos médicos no município. "A paridade existia desde 1968, e nós reiteramos que os cirurgiões dentistas querem recuperá-la", diz Pinheiro.
Os dentistas exigem também melhores condições de trabalho e alegam que falta material para execução do trabalho. Mesmo com a dificuldade, os profissionais afirmam que os Centros Especializados Odontológicos (CEO) de Fortaleza são referência em atendimento de qualidade.
Com a paralisação, somente o CEO do Centro de Fortaleza, com 144 dentistas, deixaram de atender cerca de 600 pacientes. A dona de casa Socorro Almeida, se sentiu prejudicada. "Minha consulta estava agendada há três semanas e é muito triste voltar sem ser atendido."
"É muito chato, a gente tem botar uma prótese e no dia... greve. Pior que eles nem ligam para avisar. A gente paga passagem e perde o dia de trabalho", protesta a diarista Maílma Gomes.
A equipe de reportagem da TV Verdes Mares entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Fortaleza para repercutir a paralisação, mas não deu nenhuma resposta sobre o assunto.
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