Muitos pacientes estão internados nos corredores e faltam vagas na UTI.
Sesa disse que todos são atendidos, mas não há previsão de transferência.
A mãe da enfermeira Ana Paula Klein, que tem 60 anos, está há três dias internada no corredor do hospital. De acordo com a filha, ela sofre de problema nas artérias e pode ter um dos dedos do pé amputados. "No momento ela está medicada, mas ainda sente muita dor", disse.
A enfermeira procurou a Justiça, que determinou que a mãe dela seja internada imediatamente em uma UTI. O Estado pode ser multado em R$ 3.000 por dia, caso a ordem não seja cumprida. "A sensação é de impunidade, de revolta, de angustia. Eu só espero um retorno da Secretaria Estadual de Saúde", afirmou.
O comerciante Wantuil de Oliveira também se indignou com o atendimento do hospital. O irmão dele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e precisava de atendimento imediato e especializado, mas também acabou sendo internado no corredor. "Só depois de muito tempo ele foi transferido para a enfermaria", explicou o irmão.
Outro paciente, Alessandro Correa, de 34 anos, também está a espera de uma vaga na UTI. Segundo a mãe, ele sofreu uma aneurisma e precisa de uma vaga urgente, mas não consegue. "Não sei mais o que fazer", disse a mãe, emocionada.
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