No primeiro turno da atual eleição, por exemplo, o PT só elegeu um único prefeito de capital, em Goiânia, e mandou para o segundo turno seus candidatos em apenas seis outras capitais, em algumas das quais está correndo atrás na campanha (como em Salvador, por exemplo). Isso quer dizer, então, que todas essas capitais brasileiras que não elegeram e nem elegerão petistas estão condenadas a não receber recursos federais e por isso serem mal administradas?
Esse é o papo que procura dar a entender time de Pelegrino, com o marketing do medo, com a ideia de que se o cidadão não eleger o candidato do PT a cidade estará fadada à tragédia – quer dizer, no caso de Salvador a uma tragédia ainda maior do que a atual.
Mas foi o próprio governador Jaques Wagner quem botou abaixo essa balela. Pressionado pela imprensa com perguntas sobre como trataria o prefeito eleito se não fosse do seu partido, Wagner teve que admitir que como governador terá que dar o tratamento adequado a um prefeito da capital. Ou seja, já está na hora de parar com essa lorota de que a quebra da verticalização partidária Município-Estado-União trará prejuízos à cidade. Mesmo porque, no caso da Bahia, a verticalização entre governador petista e presidente petista não rendeu coisíssima nenhuma ao estado. Salvo alguns escândalos.
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