MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 20 de outubro de 2012

Instituto Brasil: tínhamos esquecido esse escândalo


Que nos perdoem nossos leitores e o deputado Nelson Pelegrino pelo lamentável esquecimento cometido por este blog ao esquecer, na matéria publicada ontem sobre os muitos escândalos do governo Wagner, de um dos mais cabeludos, o do repasse gracioso de dinheiro público a ONGs amigas, em especial uma conhecida como Instituto Brasil Preservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável – cuja principal atribuição de sustentabilidade, segundo consta, era sustentar uma politizada turma de malandros.
Bom lembrar que o mote da nossa matéria de ontem era o fato do deputado Nelson Pelegrino ter dito que em seis anos de governo Wagner não tinha ocorrido um único escândalo. Para subsidiar o candidato petista e não deixá-lo passar por mentiroso em ocasiões futuras, alinhamos diversos escândalos de grande porte, mas cometemos o imperdoável lapso que agora corrigimos.
O desvio de dinheiro público para ONGs é uma das mais tradicionais formas do PT, não apenas na Bahia como em todo o Brasil, desviar recursos públicos para caixa 2 de campanha ou mesmo para cofres particulares. O governo de Jaques Wagner é um dos mais envolvidos nesse estilo de pilantragem, com gastos escandalosos e obscuros. Só como um pequeno exemplo, o governo chegou a gastar R$ 13 milhões para que uma ONG ministrasse palestras sobre o pré-sal no interior do Estado, o que motivou um pedido de CPI na Assembleia, sepultada pela maioria governista da Casa.
A denúncia mais grave é a armação que envolveu a ONG Instituto Brasil, que firmou com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) um convênio no valor de R$ 17,9 milhões para a construção de 1.120 unidades habitacionais em 18 municípios. Deu confusão. O coordenador do Movimento Sem Teto da Bahia, João da Hora, pediu à Assembleia para investigar a não construção de 400 casas na região de Irecê.
As irregularidades foram se sucedendo. Foram descobertas pelo Ministério Público da Bahia, por exemplo, a existência de 39 notas frias, num valor total de R$ 3,7 milhões, usadas para justificar serviços, compra de produtos e obras não realizadas. O escândalo resultou, entre outras coisas, no bloqueio por ordem judicial dos bens de seis servidores graduados da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, da empresa Conbec Engenharia e da presidente da ONG Instituto Brasil.
É isso aí. Estamos colocando nossa equipe para trabalhar. Talvez tenhamos esquecido mais algum escândalo do PT de Wagner e Pelegrino.

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