Condições climáticas causaram mudança no calendário.
Imunização do rebanho só irá acontecer uma vez ao ano no estado.
A partir de 2012 a imunização contra a febre aftosa só vai acontecer uma vez ao ano no Amapá. Diferente de outras regiões do Brasil onde são realizadas duas campanhas. O Ministério da Agricultura abriu uma exceção levando em conta as condições ambientais e de manejo do rebanho no estado.
O pasto alagado por causa das fortes chuvas do primeiro semestre sempre atrapalhou a vacinação contra a febre aftosa. O criador Leandro Távora, que administra as fazendas do pai, diz que com a vacinação neste período será mais fácil imunizar o rebanho. Na época chuvosa é impossível fazer o trabalho.
No total, são 300 mil animais entre bovinos e bubalinos, distribuídos em 2.195 propriedades. A cobertura total do rebanho é um dos requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura para tirar o Amapá da classificação de alto risco para meio risco de aftosa.
“O estado do Amapá para ser reclassificado pelo Ministério da Agricultura como área de alto risco para área de médio risco precisa cumprir algumas metas que dizem respeito ao programa especifico da aftosa. Uma delas é aumentar o índice de cobertura vacinal, promover a rastreabilidade do rebanho, promover a atualização da base cadastral”, diz Dárcio Nunes, coordenador de defesa agropecuária do Amapá.
Os criadores acreditam que se o Amapá conseguir mudar de status sanitário será possível exportar carne para países vizinhos como a Venezuela, o Suriname e a Guiana Francesa.
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