Cerca de cem pessoas marcharam do MJ até a Praça dos Três Poderes.
Ministério da Justiça e PF disseram que não vão se pronunciar a respeito.
Cerca de cem policiais federais ocuparam uma faixa do Eixo Monumental e marcharam em direção à Praça dos Três Poderes, em Brasília,
no fim da manhã desta quarta-feira (26). A categoria reivindica a
reposição inflacionária dos últimos oito anos, período em que os
policiais não recebem reajuste, segundo o Sindicato dos Policiais
Federais do DF (Sindipol).
Nesta terça-feira (25), representantes dos policiais federais foram recebidos pelo assessor do Ministério da Justiça Marcelo Veiga. Ele ouviu as propostas da categoria, vai dialogar com Ministério do Planejamento e voltar a se reunir com policiais federais.
O sindicato afirma que os guarda-chuvas são uma alusão à única proteção
que os policiais possuem porque o governo e Ministério da Justiça
deixaram a corporação sem estrutura. “O elefante representa nossa
estrutura de segurança publica que e arcaica. Tudo precisa mudar”, diz
Werneck.
Segundo o presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, a categoria já apresentou 40 projetos para o governo, mas nenhum foi levado ao Congresso.
Greve
A categoria realiza desde a terça-feira (25) uma greve de 48 horas, para pedir aumento salarial, reestruturação de carreira e novo concurso. De acordo com o Sindpol, 70% deles aderiram à greve. O grupo segue a pauta da paralisação nacional proposta pela categoria, prevista para ocorrer em todas as unidades federativas. No DF, são 800 profissionais, divididos entre agentes, escrivães e papiloscopistas.
A manifestação ocorre ao lado do Ministério da Justiça. Por meio da assessoria, a Federação Nacional dos Policiais Federais disse acreditar que o congelamento dos salários nos últimos anos ocorre como punição às frequentes operações de combate à corrupção. Procurados pelo G1, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal disseram que não vão se pronunciar a respeito.
Na manifestação anterior, ocorrida no dia 11 de fevereiro, o sindicato da categoria também afirmou que há pouco respaldo médico para os policiais. Segundo a entidade, entre 2011 e 2012 houve 15 suicídios e, no ano passado, 230 profissionais deixaram a corporação em todo o país.
A organização reclama ainda que há apenas dois psicólogos para atender todos os policiais federais do país e que o plantão no Aeroporto Internacional de Brasília conta com apenas um policial, por 24 horas.
Policiais
federais com guarda-chuvas e um elefante inflável fazem ato em frente
ao Palácio do Planalto (Foto: Isabella Formiga/G1)
Os manifestantes se reuniram em frente ao Palácio do Planalto com um
elefante branco inflável escrito "inquérito policial". Eles estavam com
apitos e vuvuzelas e afirmavam que pretendem ficar no local até o final
do dia.Nesta terça-feira (25), representantes dos policiais federais foram recebidos pelo assessor do Ministério da Justiça Marcelo Veiga. Ele ouviu as propostas da categoria, vai dialogar com Ministério do Planejamento e voltar a se reunir com policiais federais.
Segundo o presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, a categoria já apresentou 40 projetos para o governo, mas nenhum foi levado ao Congresso.
Greve
A categoria realiza desde a terça-feira (25) uma greve de 48 horas, para pedir aumento salarial, reestruturação de carreira e novo concurso. De acordo com o Sindpol, 70% deles aderiram à greve. O grupo segue a pauta da paralisação nacional proposta pela categoria, prevista para ocorrer em todas as unidades federativas. No DF, são 800 profissionais, divididos entre agentes, escrivães e papiloscopistas.
A manifestação ocorre ao lado do Ministério da Justiça. Por meio da assessoria, a Federação Nacional dos Policiais Federais disse acreditar que o congelamento dos salários nos últimos anos ocorre como punição às frequentes operações de combate à corrupção. Procurados pelo G1, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal disseram que não vão se pronunciar a respeito.
Elefante inflável usado em manifestação da PF em frente ao Ministério da Justiça (Foto: Isabella Formiga/G1)
Apesar da paralisação de 48 horas, os policiais afirmam que o
atendimento ao público não é afetado. A emissão de passaportes, por
exemplo, segue ocorrendo normalmente. Apenas as investigações de longo
prazo não serão realizadas.
Policiais federais durante manifestação
na terça (Foto: Lucas Salomão/G1)
O Ministério do Planejamento informou que nos dois últimos anos a
categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8%, feita a todos os
servidores públicos federais, e não fechou acordo com o governo. A pasta
afirma não ter margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido,
mas disse que está disposta a negociar.na terça (Foto: Lucas Salomão/G1)
Na manifestação anterior, ocorrida no dia 11 de fevereiro, o sindicato da categoria também afirmou que há pouco respaldo médico para os policiais. Segundo a entidade, entre 2011 e 2012 houve 15 suicídios e, no ano passado, 230 profissionais deixaram a corporação em todo o país.
A organização reclama ainda que há apenas dois psicólogos para atender todos os policiais federais do país e que o plantão no Aeroporto Internacional de Brasília conta com apenas um policial, por 24 horas.
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