MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Documento inédito sobre procedimentos e medicamentos essenciais no SUS será apresentado ao governo

 



Publicado pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o “Equidade e Essencialidade no Sistema Único de Saúde (SUS): Análise baseada em dados do cuidado hematológico” faz um recorte do cenário das doenças hematológicas no sistema público de saúde, além de analisar e evidenciar disparidades regionais no Brasil, comprometendo o diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer.

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) publica esta semana um documento inédito no Brasil, intitulado “Equidade e Essencialidade no Sistema Único de Saúde (SUS): Análise baseada em dados do cuidado hematológico”. A análise foi desenvolvida ao longo de dois anos em conjunto com 19 comitês científicos especializados em doenças como mieloma múltiplo, linfomas e leucemias.

O documento foi lançado durante o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, HEMO 2024, o terceiro maior do mundo, que aconteceu em São Paulo no final de outubro. A publicação também ocorre em meio às comemorações, pela primeira vez, do Dia Nacional do Hematologista e Hemoterapeuta, celebrado em 29 de outubro.

Instituído a partir do Projeto de Lei (PL) nº 3.466/2023 e sancionado em 2024 pelo presidente do Brasil, a Lei remete à data de criação da ABHH, sociedade científica que representa profissionais da área, e reconhece a importância de tais profissionais na sociedade brasileira.

Coordenador geral da equipe de trabalho que organizou o documento, o Dr. Carmino Antonio de Souza, diretor científico da ABHH, explica que esta é a primeira vez que um documento indica recursos e serviços que são essenciais no SUS, considerando a acessibilidade dos procedimentos, exames e medicamentos essenciais no diagnóstico e tratamento de pacientes com doenças hematológicas em diferentes regiões do Brasil, independentemente de qualquer característica de quem precisa - região onde vive, faixa de renda e outras particularidades.

“A ABHH tem como uma das suas principais missões prezar pela qualidade e equidade nos tratamentos dos pacientes hematológicos no SUS e no sistema de saúde privado”, comenta ele, que também é vice-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ex-secretário de Saúde do Estado de São Paulo e Campinas.

O documento tem como princípio a equidade no SUS, o que para a sociedade médica significa alcançar a igualdade no acesso em saúde considerando as necessidades individuais, o que requer garantir oportunidades iguais de acesso a diagnósticos, monitoramento e tratamentos de alta qualidade, independentemente das particularidades regionais ou populacionais.

Para Carmino, apesar da ampla gama de procedimentos na área das doenças hematológicas oferecidos pelo SUS, alguns tratamentos avançados, como medicamentos quimioterápicos, imunoterapias e anticorpos monoclonais, ainda não foram incorporados: “Isso se deve a diversos fatores científicos e assistenciais, mas tem sido entendido principalmente devido aos altos custos envolvidos. Questões relacionadas ao financiamento, como compras centralizadas e valores de reembolso insuficientes para cobrir os custos do tratamento, permanecem muitas vezes indefinidas”.

Desigualdades regionais - Além disso, exemplifica Carmino, a simples inclusão de um procedimento na lista do SUS não garante que a população terá acesso a ele na prática. Por isso, os membros dos Comitês da ABHH que participaram da composição do documento identificaram que apenas as regiões Sul e Sudeste apresentaram um acesso adequado aos cuidados hematológicos, enquanto a região Norte apresentou um tratamento de déficit considerável na acessibilidade aos procedimentos e tratamentos.

“Em nossa análise, os Estados da região Norte obtiveram desempenhos com resultados abaixo da média nacional, indicando acessibilidade limitada aos cuidados hematológicos nessas unidades federativas”, pontua ele, que também é diretor científico da ABHH.
 

O documento aponta que é imperativo que sejam implementadas medidas para mitigar as disparidades regionais no acesso aos cuidados hematológicos, garantindo uma distribuição equitativa dos recursos e procedimentos oferecidos pelo SUS em todo o território nacional e deve ser apresentado ao Ministério da Saúde como proposta para balizar ações e políticas de saúde.
 

“A partir da publicação desse documento, a ABHH se compromete em colaborar ativamente com iniciativas que visem promover a igualdade de acesso aos tratamentos hematológicos em todo o território nacional e, através de todas os instrumentos disponíveis de fala e colaboração, permanecerá vigilante para que o processo atenda às necessidades básicas”, conclui Carmino.

Programa de Equidade - O Programa Equidade da ABHH nasceu para despertar, fortalecer e desenvolver ações que contemplem o respeito às necessidades, diversidades e especificidades de cada cidadão ou grupo social, possibilitando a procura de estratégias de intervenção apropriadas, no âmbito da área de atuação da ABHH.


 

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CEO global da Honda se reúne com Geraldo Alckmin

 




 


Temas de relevância do mercado brasileiro de automóveis e motocicletas foram debatidos no encontro 

 

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Toshihiro Mibe, Presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd; Geraldo Alckmin, Vice-Presidente da República e Arata Ichinose, Presidente da Honda América do Sul
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Toshihiro Mibe, Presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd e Geraldo Alckmin, Vice-Presidente da República



São Paulo, 1º de novembro de 2024 – O presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd., Toshihiro Mibe, se reuniu na tarde de hoje, 1º de novembro, com o Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin. O encontro ocorreu no escritório do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em São Paulo, e contou também com a presença de Shinji Aoyama, Vice-presidente Executivo da Honda Motor Co., Katsuto Hayashi, Diretor Executivo da Honda Motor Co. para as Operações de Automóveis, e Arata Ichinose, Presidente da Honda América do Sul.

Na ocasião, foram debatidos temas de relevância e influência para o setor de veículos e mobilidade no Brasil, como o Programa Mobilidade Verde e Inovação (MOVER), considerado pela empresa uma importante política de estímulo à indústria local, geração de empregos e desenvolvimento socioeconômico.

No contexto do mercado de motocicletas, o executivo global destacou a importância da manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca de Manaus, o que traz segurança jurídica e institucional para investimentos na região com a incorporação de tecnologias de produtos e processos produtivos, resultando em níveis crescentes de produtividade e competitividade.

A Honda está presente no Brasil há mais de 50 anos. No total, 30 milhões de motocicletas saíram da linha de montagem de sua fábrica em Manaus (AM) e mais de 2 milhões de automóveis foram produzidos em suas fábricas de Itirapina (SP) e Sumaré (SP). A soma das duas operações faz da Honda a maior fabricante de veículos do Brasil.

Toshihiro Mibe esteve na América do Sul para o evento que celebra os 50 anos de negócios da Honda no Peru e a comemoração da produção de 30 milhões de motocicletas no Brasil, na fábrica de Manaus (AM). Os dois marcos destacam a posição de destaque da região na estratégia global da empresa e a visão de um mercado com alto potencial de crescimento.



Sobre a Honda no Brasil: Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Honda Motos, em Manaus. De lá para cá, a unidade produziu mais de 28 milhões de motos, com destaque para a CG, veículo mais vendido do Brasil, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Motores e Máquinas, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores e cortadores de grama. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção, em Sumaré (SP). A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentra, atualmente, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolida como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda. Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica das plantas de automóveis no interior de São Paulo e do escritório na capital paulista, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil.

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Casa Museu Ema Klabin inaugura Exposição América pré-colombiana: corpo e território

 

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Casa Museu Ema Klabin inaugura Exposição

América pré-colombiana: corpo e território


Mostra exibe mais de 90 peças arqueológicas de antigas civilizações de regiões que hoje pertencem aos territórios do Peru, Equador, México, Costa Rica, Colômbia, Bolívia, Brasil e Venezuela

Vaso de cerâmica da cultura Nasca (100 a.C – 650 d.C) com representação de ser mítico antropomorfo, da Coleção Ema Klabin. Foto: Massapê Audiovisual/ Sergio Zacch.

 A Casa Museu Ema Klabin promove até o dia 23 de fevereiro de 2025, a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresenta mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. Com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a exposição reúne peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), da Coleção Ivani e Jorge Yunes e de coleções particulares.


A mostra apresenta peças datadas entre 1800 a.C e 1750 d.C, produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos são expostos pela primeira vez. A exposição explora a diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários por meio de três eixos narrativos: corpo, mito e natureza, e sonoridades.


Vaso Retrato de governante. Mochica (100 d.C - 800 d.C) Costa Norte do Peru. Coleção particular. Foto: Massapê Audiovisual / Sergio Zacchi

A representação dos corpos nas peças era uma característica central na produção de várias culturas na América indígena. Além disso, as sonoridades desempenhavam um papel crucial na experiência corporal e mítica. As sociedades ameríndias criaram diversos instrumentos musicais utilizados tanto em rituais quanto como forma de comunicação a longa distância.


“A principal mensagem que queremos transmitir aos visitantes da exposição América pré-colombiana: corpo e território é que a América, antes da chegada dos europeus, era um continente extremamente diverso, com grande sofisticação cultural, ecológica e tecnológica. Os modos de vida destes povos antigos têm muito a nos ensinar sobre as relações em harmonia com a natureza e com a sustentabilidade”, afirma a curadora da exposição, Daniela La Chioma, doutora em arqueologia pelo MAE-USP.


Segundo Emerson Nobre, a exposição foi planejada levando em consideração a maneira como os povos indígenas das Américas entendem e vivenciam o corpo humano. “Desde a concepção desta exposição, percebemos que muitas das temáticas poderiam ser norteadas pela noção de corporalidade ameríndia, segundo a qual ‘o corpo é o lugar pelo qual as pessoas são socializadas’. Os povos que produziram esses objetos são os ancestrais dos povos que habitam o nosso continente hoje e as histórias desta mostra não dizem respeito apenas ao passado, mas também aos povos indígenas que há milhares de anos habitam este continente e vivenciam as suas corporalidades”, analisa o curador da exposição, que é mestre em arqueologia pelo MAE-USP e especialista em coleções arqueológicas da Amazônia.


Cântaro antropomorfo. Chancay (900 d.C - 1476 d.C). Costa central do Peru- CIJY - MAE – USP. Foto: Massapê Audiovisual / Sergio Zacchi

Diversas civilizações

A exposição revela uma diversidade de culturas da região do atual Peru, abrangendo a costa norte (Mochica, Chimu, Lambayeque, Vicús), a costa central (Chancay) e a costa sul (Nasca). A Amazônia também está fortemente representada, com um grande número de peças, principalmente da cultura Marajoara, além de artefatos das culturas Santarém, Maracá, Aruã, Caviana e da Tradição Polícroma da Amazônia. Além disso, a mostra inclui peças de civilizações do Equador, México, Costa Rica, Colômbia, Bolívia e Venezuela, proporcionando uma visão abrangente do patrimônio cultural e arqueológico das Américas. 


Vaso sibilante com aplique escultórico de morcego. Lambayeque (800 d.C – 1370 d.C) Costa Norte do Peru – Coleção Ema Klabin. Foto: Massapê Audiovisual / Sergio Zacchi

Destaques


Entre as raridades, destacam-se duas peças andinas do MAE-USP, da Coleção Ivani e Jorge Yunes, que retratam a figura do felino em transformação, uma da cultura Cupisnique e a outra da cultura Chimú-Inca. Outro destaque da região Andina são os vasos escultóricos da cultura Mochica, que representam rostos de guerreiros e governantes com grande realismo, e os cântaros da cultura Chancay, usados como peças funerárias para armazenar oferendas, como grãos e líquidos, junto ao falecido.


A exposição também apresenta objetos sibilantes, que, ao serem preenchidos com água e movimentados, produzem som. Um dos vasos da Coleção Ema Klabin é bastante raro por suas características morfológicas e iconográficas. 


Da cultura Marajoara, na Amazônia, a mostra apresenta um pote utilizado para colocar tintas e pigmentos. Além disso, estão em exposição urnas funerárias antropomorfas do estuário amazônico, que mostram a diversidade na representação do corpo dos povos que habitavam aquela região.

Tanga. Marajoara (400 d.C - 1300 d.C) Ilha do Marajó, Brasil- ICBS - MAE - USP. Foto: Massapê Audiovisual / Sergio Zacchi

Há várias curiosidades sobre os artefatos e civilizações apresentados. Na coleção de peças da Amazônia, as tangas de cerâmica da cultura Marajoara merecem atenção especial. “São peças que apresentam uma diversidade de tamanhos, formatos e tipos de decoração. Podemos presumir que essa variedade esteja relacionada às características das pessoas que as usavam e às ocasiões de uso. Essas tangas eram frequentemente encontradas em sepultamentos, mas apresentavam sinais de uso, como orifícios por onde eram amarradas ao copo e marcas de desgaste, mostrando que não foram feitas apenas para acompanhar os mortos”, explica o curador Emerson Nobre.


Réplicas interativas

Durante a exposição, o público tem a oportunidade de manipular réplicas de peças sonoras produzidas pelo ceramista Carlo Cury, pesquisador de cerâmica dos povos nativos.


A exposição América pré-colombiana: corpo e território conta com o apoio de Klabin S.A. 


Serviço

Exposição América pré-colombiana: corpo e território

Curadoria: Daniela La Chioma e Emerson Nobre

Até 23/02/2025

De quarta-feira a domingo, das 11h às 17h

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.


Sobre os curadores: 


Daniela La Chioma Silvestre

Mestre (2012) e doutora (2016) em arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP). Atua nas áreas de Arqueologia Peruana, História da Arte Pré-Colombiana e Arqueomusicologia Andina. Fez residência pré-doutoral em Estudos Pré-Colombianos pela Dumbarton Oaks, Harvard University (2016). Também é membro do Institute of Andean Studies de Berkeley, Califórnia.

Possui experiência no estudo e curadoria de coleções arqueológicas andinas e realizou pesquisas em diversos museus peruanos, como o Museu Rafael Larco Herrera (Lima) e o Museu Tumbas Reais de Sipán (Lambayeque), entre outros, além de participar de escavações em projetos arqueológicos no Peru. Sua tese de doutorado recebeu menção honrosa concedida pela Universidade de São Paulo em 2017. Realizou a curadoria da coleção Ivani e Jorge Yunes doada ao MAE-USP em 2023. Foi responsável pela pesquisa das peças pré-colombianas da Casa Museu Ema Klabin em 2024.


Emerson Nobre da Silva

Mestre em Arqueologia (2017) pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP). Tem experiência no estudo de coleções arqueológicas da Amazônia (Arquipélago do Marajó e Amapá) com enfoque nos estudos iconográficos e estilísticos.

Pesquisou as coleções do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (São Paulo, SP), Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém, PA), Museu Nacional (Rio de Janeiro, RJ), Museu do Estado de Pernambuco (Recife, PE) e Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva (Macapá, AP). Realizou a curadoria da coleção Ivani e Jorge Yunes (Arqueologia Amazônica) doada ao MAE-USP em 2023. 


 Sobre a Casa Museu Ema Klabin:

Casa Museu Ema Klabin Foto: Nelson Kon

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.


A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.


A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.


O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.

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Os guardiões da sua mudança de mindset

 



Os guardiões da sua mudança de mindset

Janguiê Diniz - Fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Quem são os guardiões da sua mudança de mindset? Quem são as pessoas que efetivamente precisam fazer parte da sua rede de suporte? O escritor Gilberto Cabeggi descreveu bem o papel desses guardiões. Segundo o autor, na nossa rede de segurança, devemos ter a presença de um familiar querido, um amigo fiel ou um profissional de psicoterapia, ou, ainda, alguém que você admire pelo modo correto e feliz de ser, que o ajude a ganhar novas forças e a estimular pensamentos e atitudes mais positivas no seu dia a dia. 


Avalie: quem são as pessoas com quem você pode contar para essa mudança? Quem você quer que esteja ao seu lado, dando-lhe apoio, quando resolver mudar e as coisas à sua volta parecerem desabar na sua cabeça? Quem são as pessoas que não deixam você desistir quando as coisas ficam difíceis? Junto ao seu mentor, essas são as pessoas que serão os guardiões da sua mudança de mindset. 


Naqueles momentos em que você está prestes a desistir da sua mudança, é importante e reconfortante saber que um conselheiro, um mentor, um amigo, um familiar que o inspira e o motiva a seguir em frente estará presente e fará toda a diferença. A função dessas pessoas é ajudá-lo a encarar o desconhecido, para que você possa seguir a sua estrada, atingir os seus objetivos e cumprir o seu propósito de vida.


Um mentor é alguém que lhe é especial, que o faz repensar sua decisão de recusar os chamados da vida. Então, mesmo não sabendo o que encontrará no próximo capítulo da sua história, com a ajuda dessa pessoa você aceita o desafio de seguir em frente. A sua relação com pessoas em quem você confia é um dos seus maiores pontos de apoio para os próximos passos na busca do seu crescimento e da sua evolução. Nela deve existir uma conexão forte, seja entre pai e filho, entre mestre e discípulo, entre mentor e aprendiz. 


A mudança de mindset é uma caminhada que você tem de fazer sozinho, sem dúvida alguma, e os obstáculos testarão a sua vontade a cada passo. Mas sua força interior será renovada se você tiver alguém com quem dividir suas angústias e suas dúvidas, chorar suas perdas e, é claro, comemorar suas vitórias. É importante ter um grupo de pessoas com quem podemos contar quando precisamos de ajuda ou de um impulso extra, ou mesmo de uma dose a mais de motivação, porém é preciso ter consciência de que ter essa rede não significa depender dos outros para alcançar nossos objetivos. 


Precisamos manter a nossa autonomia e a nossa responsabilidade pessoal por nossas escolhas e ações. A rede pode nos oferecer apoio, mas cabe a nós mesmos tomar as iniciativas, partir para a ação, aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios.

Projeto de lei relatado por Delegado da Cunha proíbe venda de bebidas alcoólicas

 


Delegado da Cunha relata Projeto que propõe fim da venda de bebidas alcoólicas em estádios para reduzir violência nas torcidas.

por Alexandre Moreno

O Projeto de Lei 4.272/2019, de autoria do Deputado Federal Severino Pessoa (MDB) e relatado pelo Deputado Delegado Da Cunha (PP), está em pauta na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. A proposta visa proibir a venda, consumo e porte de bebidas alcoólicas em dias de jogos de futebol profissional em estádios e áreas próximas, alterando a Lei Geral do Esporte de 2023. A medida é uma resposta ao aumento da violência associada a confrontos de torcidas, com o consumo de álcool identificado como um dos principais fatores que intensificam esses conflitos.


Para Delegado Da Cunha, o consumo de bebidas alcoólicas em estádios de futebol é um agente de risco que agrava o comportamento agressivo em eventos esportivos, comprometendo a segurança de torcedores, jogadores e funcionários. “O futebol deve ser um espetáculo de paz e entretenimento para todas as idades. Ao evitar o consumo de álcool nesses locais, estaremos criando um ambiente mais seguro e acessível a todos,” afirma Da Cunha. O relator ressalta que a violência nos estádios brasileiros é um problema antigo, reforçado por tragédias recentes que demonstram a urgência de regulamentação mais rigorosa.


A violência nos estádios em números


Segundo um levantamento feito pelo jornalista Rodrigo Vessoni, entre 1988 e 2023, foram registradas 384 mortes em decorrência de conflitos entre torcedores. Um caso marcante ocorreu em 2023, quando a jovem torcedora Gabriella Anelli foi fatalmente atingida por estilhaços de vidro durante um confronto de torcidas nas proximidades do Allianz Parque, antes de uma partida entre Flamengo e Palmeiras. Esse episódio trágico é um reflexo da insegurança em estádios e suas redondezas, especialmente em ambientes onde há consumo de álcool.


Pesquisas do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) indicam que o álcool está envolvido em grande parte dos casos de violência. Estudos recentes apontam que a proibição do consumo de álcool em estádios em alguns estados brasileiros resultou na redução de ocorrências policiais nos dias de jogos, corroborando a eficácia de medidas restritivas.


Como funciona o projeto e sanções previstas


O PL 4.272/2019 propõe que a venda, distribuição e porte de bebidas alcoólicas sejam vetados dentro dos estádios e em um raio de 500 metros das arenas, em dias de jogos profissionais de futebol. Além disso, prevê sanções administrativas e financeiras para aqueles que descumprirem a proibição, embora os detalhes dessas sanções ainda precisem ser regulamentados. A proposta também sugere que o consumo em garrafas de vidro seja limitado no entorno dos estádios, medida que visa minimizar o uso desses recipientes em atos violentos.


Delegado Da Cunha enfatiza que a aprovação da lei trará mais segurança e tornará o futebol um evento de paz, onde famílias e crianças possam aproveitar sem receios. “Nosso objetivo é pacificar os estádios e permitir que o futebol seja uma festa segura, onde todos se sintam protegidos. A segurança deve ser prioridade, e essa medida é um passo importante para alcançá-la”, conclui o relator.

Dia Mundial do Veganismo: especialistas alertam sobre o baixo consumo de proteínas e o alto consumo de carboidratos na dieta vegana

 

Bio Mundo

Dia Mundial do Veganismo: especialistas alertam sobre o baixo consumo de proteínas e o alto consumo de carboidratos na dieta vegana

Celebrado em 1º de novembro, a dieta vegana ganha destaque. No entanto, especialistas alertam para a importância do planejamento nutricional, especialmente quanto à ingestão de proteínas e ao controle de carboidratos.

Brasil, novembro de 2024: No Dia Mundial do Veganismo, comemorado em 1º de novembro, o estilo de vida vegano é celebrado pelo impacto ambiental positivo e pelo respeito ao bem-estar animal. No entanto, manter uma dieta equilibrada nesse formato traz desafios, especialmente quando se trata de evitar o déficit proteico, controlar o consumo de carboidratos e preservar a massa muscular. 

A nutricionista Fernanda Larralde, da Bio Mundo, explica que uma dieta vegana requer cuidados específicos para garantir o aporte nutricional necessário e sugere a importância do acompanhamento médico e nutricional.

Para quem adere ao veganismo, garantir uma ingestão proteica completa é essencial. “A dieta vegana, se não bem planejada, pode deixar de fornecer proteínas completas, levando a uma perda de massa muscular. Isso acontece porque o corpo, ao sentir falta de proteínas, utiliza a própria massa magra como fonte de energia, o que enfraquece os músculos e o sistema imunológico”, comenta Larralde. Ela explica que a proteína é essencial não só para o fortalecimento muscular, mas também para a regeneração celular e a produção de hormônios.

Segundo a nutricionista, uma das melhores formas de compensar a falta de proteínas completas na dieta vegana é combinar diferentes fontes vegetais. “Misturar alimentos como feijões, lentilhas e quinoa, ou grão-de-bico com arroz integral, ajuda a obter os aminoácidos essenciais que o organismo precisa. A variedade nas escolhas é uma ferramenta poderosa na alimentação vegana para evitar deficiências nutricionais e apoiar a manutenção da massa muscular”, orienta Larralde. Ela também sugere considerar suplementos de proteína vegetal, como a de ervilha, especialmente para quem pratica atividades físicas e precisa de um suporte maior.

Em dietas veganas, o consumo de carboidratos tende a ser elevado devido à base vegetal dos alimentos. Alimentos ricos em carboidratos complexos, como batata-doce e aveia, são recomendados, mas é necessário cautela com carboidratos refinados. “É comum que o vegano consuma mais carboidratos por conta da limitação das proteínas. Mas é importante priorizar sempre as versões integrais e associar os carboidratos a fibras e proteínas para evitar picos de glicose e garantir saciedade”, explica Larralde. Ela acrescenta que o excesso de carboidratos refinados, como pães e massas, pode levar a um ganho de peso não planejado e à desestabilização da energia diária. “Tenho observado casos de diabetes tipo 2 entre veganos que consomem muitos carboidratos refinados; a orientação de equilíbrio é sempre a resposta”, afirma.

Para quem adere ao veganismo, o acompanhamento médico e nutricional é indispensável. “Mudar a alimentação sem orientação pode deixar lacunas nutricionais, que, a longo prazo, afetam a saúde. O acompanhamento com um nutricionista especializado garante que o cardápio tenha o equilíbrio necessário e que todos os nutrientes importantes sejam atendidos”, ressalta Larralde. Ela ainda reforça a necessidade de atenção a nutrientes como vitamina B12, ferro e cálcio, muitas vezes ausentes em dietas estritamente veganas.

O Dia Mundial do Vegano é uma oportunidade para refletir sobre o equilíbrio e as necessidades de uma dieta vegana saudável e completa. Como ressalta Larralde: “A dieta vegana pode trazer muitos benefícios, mas exige cuidado e planejamento para realmente sustentar a saúde. É uma escolha que vale a pena, mas precisa ser feita com responsabilidade.”

 

Sobre a Bio Mundo

A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, foi fundada em 2015, em Brasília, pelo empresário Edmar Mothé ao lado dos filhos Rafael, Bruna e Adriana. 

A empresa nasceu para proporcionar a melhor experiência de compra para quem busca uma alimentação balanceada. Em sua variada gama de produtos, as lojas oferecem mais de 3 mil itens incluindo produtos sem glúten, sem lactose, diet, light, integrais, orgânicos, iogurtes, sucos, alimentos congelados e refrigerados e suplementos esportivos. O setor à granel da rede é o maior do país, com mais de 300 variações entre grãos, sementes, farinhas, frutas desidratadas, oleaginosas, chás e temperos. A Bio Mundo também conta com uma linha exclusiva de encapsulados para nutrição e suplementação, desenvolvidos com criterioso padrão de qualidade.

Presente em 22 estados do Brasil + o DF, em apenas 9 anos de história, possui mais de 170 lojas. 

É a vencedora do Prêmio Líderes do Brasil, com case de expansão regional e nacional, é marca Top Of Mind dos brasileiros e é detentora, por duas vezes tanto em 2022 quanto em 2024, do Selo de Excelência em Franchising pela Associação Brasileira de Franchising - ABF.



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Caroline Soares
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As cinco fases do luto: saiba quais são e o que acontece em cada uma

 leticia porat    uninassau


Os indivíduos podem ter diferentes reações emocionais durante esses momentos

O luto é um processo delicado e complexo que ocorre após a perda de algo ou alguém especial. Seja pessoas, cargos ou circunstâncias, esse momento é marcado pela dor de uma ausência significativa. Embora cada um viva esse período de maneira única, há alguns estágios comuns. Segundo um estudo da psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross, existem cinco fases nas quais os indivíduos podem passar.

 

De acordo com a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Uninassau Rio de Janeiro, Denise Rodrigues,, a primeira fase é a negação. Ela consiste em uma forte tendência em negar explicita ou implicitamente a perda. Nesse momento, é comum que não haja êxito ao tentar se desfazer de tudo que tenha ligação com o falecido ou a situação, como os pertences do finado ou o crachá do antigo emprego. Além disso, constantemente, a pessoa pensa em um suposto retorno.

 

A segunda é a raiva, na qual pode-se experimentar uma intensa indignação pelo sentimento de “abandono” e/ou uma forte irritação, que será descontada em outro alguém devido ao sentimento de saudade. A negociação é o terceiro momento. Nele, o indivíduo busca negociar consigo mesmo algumas formas de se livrar da dor da ausência, caracterizando a imaginação de novos rumos e maneiras de superar o sofrimento.

 

Já na fase da depressão, há a conscientização da enorme tristeza pela qual está passando. Esse momento é marcado por sentimentos de desesperança, vazio, melancolia e profundo abatimento. A última é a aceitação, estágio no qual as circunstâncias do ocorrido passam a ser aceitáveis, embora exista a possibilidade da dor continuar existindo. Ela não significa necessariamente a superação completa do luto, mas o reconhecimento da perda e a busca por maneiras de seguir adiante com a vida.

 

Segundo Denise, a ordem pode variar. “Eu, particularmente, não acredito em fases fixas. Já vi as pessoas passarem por elas em ordens distintas. Cada uma também tem um tempo de duração específico. Isso depende muito do indivíduo”, afirma a psicóloga.

Ainda existe a possibilidade de estagnação em algum estágio, podendo levar ao desenvolvimento de um estado depressivo prolongado devido à incapacidade de superar a tristeza. “Neste momento, a psicoterapia se torna importante, pois a psicóloga saberá como conduzir o tratamento de maneira que a pessoa passe para outra fase, rumo à aceitação”, ressalta Denise.