A conexão entre arte e espaço no projeto de interiores | Arquiteto
Bruno Moraes destaca a importância de criar ambientes com vida e
significado usando peças artísticas na composição dos lares | | Na
CASACOR SP 2024, o arquiteto Bruno Moraes exemplifica como trazer arte
para o ambiente, onde cada peça foi escolhida com um propósito claro:
criar um espaço vivo e significativo | Projeto BMA Studio | Foto:
Guilherme Pucci | Imagine
entrar em uma sala onde cada parede conta uma história, onde cada curva
revela um pedaço da alma de quem ali habita e onde cada cor presente
desperta alguma sensação em quem observa. A arte, de capacidade única
para emocionar e inspirar, não é algo apenas reservada a museus e
exposições, como também é um forte elemento para o projeto de
interiores. Contudo, escolher uma peça para o próprio lar não é uma
tarefa fácil, pois por mais bela ou cara que seja, se simplesmente
colocada aleatoriamente no espaço, pode perder todo o seu potencial de
impacto e integração.
Por
essa razão, e inspirado pelo ambiente criado para a CASACOR São Paulo
2024, onde concentrou diversas obras de arte selecionadas
criteriosamente, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do BMA Studio,
compartilha parte de sua filosofia, a qual acredita que a decisão
requer sensibilidade, visão e, acima de tudo, uma profunda conexão com
cada peça.
A galeria do lar | | Para
Bruno Moraes, a conexão emocional é o principal critério na escolha de
obras de arte, por isso sugere que as peças devem contar uma história
que se alinhe com a vida dos moradores | Projeto BMA Studio | Foto:
Guilherme Pucci | Transformadora
de todos os ambientes onde está inserida, a arte desfruta de uma série
de proveitos que elevam o espaço a uma dimensão onde cada tela,
escultura, objeto ou foto se torna um portal para a introspecção e a
conexão emocional. Dentre as benesses do uso artístico, Bruno enfatiza
quatro características importantes: · Estética: A composição adiciona cor, textura e um ponto focal visual. “A beleza de uma obra de arte é um diferencial na decoração dos ambientes”, diz; · Expressão pessoal:
A arte permite que os moradores expressam sua personalidade, gostos e
interesses que refletem a individualidade de uma pessoa, o que torna a
casa um espaço mais pessoal e único; · Intelectual: Provoca reflexão e discussão já que são criadas para desafiar percepções, contar histórias ou transmitir mensagens profundas; · Apoio artístico: Adquirir arte é uma maneira de apoiar diretamente artistas e a indústria criativa. “Muitas pessoas gostam de saber que estão contribuindo para a carreira de um artista”, completa o arquiteto.
No
entanto, a verdadeira magia da arte residencial vai além do estético ou
do acaso. O arquiteto acredita que uma peça artística só atinge o
potencial quando escolhida e posicionada com intenção, guiada pela
conexão emocional e pessoal. Seja através de uma ligação com a história
familiar, momentos significativos ou simplesmente uma admiração profunda
pelo artista ou pelo estilo, a escolha de cada peça deve refletir a
vida e as experiências de quem habita o espaço.
“Seja com a história pessoal, familiar ou cultural, a casa deve ser um espelho das nossas vivências, dos ciclos da vida. É
tão importante estar em casa e reviver momentos como: 'isso aqui foi da
nossa lua de mel', 'isso aqui lembra minha infância', 'isso era da
minha avó'. Isso dá alma ao ambiente”, afirma Bruno. | | Entre
os móveis, a icônica Poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues (Full House),
em sua primeira edição de jacarandá, destaca-se não apenas por sua
raridade e valor, mas também por sua conexão estética e histórica |
Projeto BMA Studio | Foto: Guilherme Pucci | Mais adiante da identificação pessoal, o profissional também orienta observar mais dois itens para a seleção: - História e contexto: Prefira
peças que contem uma história ou tenham um contexto interessante. Por
exemplo, uma obra que representa um momento histórico ou cultural
significativo. Para ele, a peça precisa ter um significado por trás,
algo que vá além da mera decoração;
- Sustentabilidade: Considere
a origem e os materiais das peças. Obras feitas com materiais
sustentáveis ou reciclados podem adicionar uma camada de significado ao
espaço. “Ainda mais porque a sustentabilidade é um tema cada vez mais importante dentro do design de interiores,” observa.
Curadoria com alma No
ambiente ‘Acalanto e Encontros’, criado por Bruno Moraes para a CASACOR
SP 2024, vários objetos foram selecionados com base nesses princípios.
Neste ano, a mostra traz uma reflexão sobre o futuro da ancestralidade e
o que está sendo deixado pela humanidade para as futuras gerações,
principalmente no que diz respeito às habitações e o estilo do morar.
Inspirado pela temática, Bruno conta que a peça de arte principal é uma
impressionante escultura do soteropolitano Mário Cravo, que encapsula a
essência do tema. A obra é parte da série ‘Cabeças’ e foi criada a
partir de destroços de um incêndio no Mercado Modelo de Salvador em
1985, simbolizando renovação e resistência. | | Parte
da série de 35 esculturas que representam a crença de Mário Cravo no
poder da morte como renascimento e também refletem como o novo devora o
antigo | Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme | “A
escultura ressoa com o tema da ancestralidade da CASACOR e também
carrega um valor sentimental profundo, representando a capacidade de
transformação e recomeço após adversidades. Além de seu significado
histórico e emocional, a Cabeça também é um testemunho da brasilidade,
valorizando a cultura e a arte nacionais”, reflete o arquiteto.
Outro
destaque no ambiente é a escultura de Rodrigo Torres, um quadro em
cerâmica que Bruno encontrou de passagem em uma galeria de arte. Para
ele, a escolha foi impulsionada pela conexão pessoal imediata que sentiu
ao vê-la, uma paixão à primeira vista que se alinha perfeitamente com o
sentimento de criação do ambiente. Intitulado “Vovó preparando o
lanche, pôr do sol de Outono, Minas Gerais”, o quadro de porcelana
esmaltada sobre chassi de madeira evoca um sentimento de nostalgia e
memória afetiva, reforçando a importância dos ciclos da vida e das
histórias pessoais. | | Parte
da série ‘A Trilha do Esquecido’, o artista busca encontrar pequenos
vestígios e vislumbres de lugares e tempos que não existem mais |
Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme | “A
peça do Mário Cravo, por exemplo, tem um contexto histórico e emocional
muito forte, enquanto a obra de Ricardo Torres traz a nostalgia de um
café da manhã com um ente querido, conectando-se com memórias pessoais”, explica o arquiteto.
Para
representar a sustentabilidade, Bruno integrou a foto de Kiolo, que
retrata uma cena de Salvador ligada ao movimento ‘Somente Flores para
Iemanjá’. Ela promove ações para manter acesa a chama de tradições
afro-brasileiras ancestrais e diálogos sobre a crise climática, além de
estimular os seguidores a oferecer apenas flores como oferenda à orixá
para evitar o acúmulo de lixo nas praias. | | “É
um sentimento espontâneo. Esse é um dos momentos que centro minha
energia para agradecer a nossa Mãe Iemanjá Odoyá, por todas as
conquistas alcançadas na minha vida”, descreve a moça da foto em
depoimento | Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme | No
coração do Acalanto e Encontros, o tapete do ambiente, assinado pelo
escritório BMA Studio, é outra peça central que sintetiza o tema da
CASACOR. Desenvolvido com a ajuda de Inteligência Artificial e
utilizando retalhos de tapetes antigos, ele representa a conexão entre
passado, presente e futuro, integrando música, tecnologia e
sustentabilidade, pois ele é uma canção de ninar indígena, congelada no
tempo e na arte. “A peça é parte de uma ancestralidade futurística,
onde cada onda sonora foi isolada e depois montada em uma composição
para o desenho do tapete, a partir disso nós utilizamos de restos de
tapeçaria para criar algo novo”, completa. | | Bruno
Moraes reproduziu em tapeçaria (By Kamy) a música Tenonderã, do Guarani
que significa ‘um olhar para o futuro’ | Projeto do BMA Studio para a
CASACOR São Paulo | Foto: Guilherme Pucci | O
arquiteto também integrou objetos pessoais e familiares no ambiente,
adicionando camadas de história e afeto, como um livro raro, edição
especial da Divina Comédia, um rádio e despertador antigos. Estes itens
trazidos da casa de sua família adicionam um toque pessoal, voltado para
a própria ancestralidade. “O ambiente não é uma vitrine. Quero
que as pessoas que adentram o ambiente, sintam uma conexão, como se
estivessem em casa. A minha ideia é de um ambiente vivo com histórias,
personalidade, brasilidade, memórias e carinhos”, explica. | | Como
um gallery wall, as prateleiras estão reservadas para objetos que
pertencem à família de Bruno, fotografias dos Jogos Mundiais Indígenas
por Rogério Fernandes, cerâmicas de artistas brasileiras, como Rosalva
Siqueira e Mariana Neves, entre outros | Projeto BMA Studio | Foto:
Vitor Guilherme | Da
mesma forma, o banquinho ‘Piúba’ de Léo Ferreiro, exposto no salão do
Brasil na Semana de Design de Milão em 2024, possui uma inspiração nas
jangadas, típicas embarcações e símbolos do Ceará, que estão ligadas
diretamente com a memória afetiva do artista. | | O
banco Piúba surgiu como uma expansão da arte de Ferreiro e, assim
também se conecta com a narrativa do litoral cearense | Projeto BMA
Studio | Foto: Vitor Guilherme | E
para aqueles que não possuem expertise em arte, o arquiteto Bruno
Moraes recomenda a consulta com um especialista para evitar
falsificações, garantir a autenticidade das peças adquiridas e obter
conselhos quanto à compra. Assim, a casa não se torna apenas um local de
moradia, mas um verdadeiro espelho das histórias e dos ciclos de vida
de seus moradores. Sobre BMA Studio Criado
há mais de 14 anos, o escritório é comandado por Bruno Moraes,
arquiteto formado pela Faculdade Belas Artes de São Paulo (FEBASP) e
pós-graduado em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil
pela FAU Mackenzie. Bruno já passou por grandes escritórios, como o do
arquiteto Siegbert Zanettini. Atua
nas áreas de gerenciamento e execução de obras, concepção de projetos
de casas, reforma de apartamentos, stands de apartamento decorado,
retrofits, espaços corporativos e áreas comuns de edifícios. Dispõe de
equipe própria de obra treinada para gerir os trabalhos com processos
inteligentes, com diferenciais como um aplicativo personalizado para
gestão das obras. Entre seus principais clientes estão: o Grupo
Volkswagen, as multinacionais Arauco e Fabbri, os escritórios da Tecban
(Banco 24h), as Sorveteiras Rochinha, um projeto de revitalização urbana
no bairro do Bixiga. Além de obras diversas executadas em todas as
regiões do Brasil e uma participação na Mostra Casa Saudável HBC. A
marca BMA Studio conta com trabalhos e vídeos publicados em importantes
veículos de arquitetura do Brasil. Bruno é colunista do Portal PiniWeb,
é apresentador do PodCast de Arquitetura Corporativa para o ClubCasa
Design, foi apresentador do PodCast do Viva Decora e desde 2019
participa do quadro de decoração do Programa da Eliana, no SBT. Em 2023,
marcou sua estreia na maior mostra de arquitetura das Américas, a
CASACOR São Paulo. Com seu espaço ‘Cozinha Funcional’, foi vencedor do
prêmio Melhor Ambiente, na categoria Cozinha Integrada ou Cozinha
Gourmet, concedido pela VEJA São Paulo na 36ª edição. Em 2024, Bruno
assina um novo projeto pelo segundo ano consecutivo na CASACOR São
Paulo, onde ressalta a brasilidade em meio as tendências contemporâneas,
trazendo um toque de inovação e funcionalidade para o ambiente. Serviço: (11) 2062-6423 @brunomoraesarquiteturastudio http://www.bmastudio.com.br/ Novembro/ 2024 Informações para a imprensa: dc33 Comunicação Emilie Guimarães – conteudo@dc33.com.br Glaucia Ferreira – coordenacao@dc33.com.br Danilo Costa – danilo@dc33.com.br (11) 98125-7319 www.dc33.com.br | @dc33comunicacao |
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Arquiteto
Bruno Moraes destaca a importância de criar ambientes com vida e
significado usando peças artísticas na composição dos lares |
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Na
CASACOR SP 2024, o arquiteto Bruno Moraes exemplifica como trazer arte
para o ambiente, onde cada peça foi escolhida com um propósito claro:
criar um espaço vivo e significativo | Projeto BMA Studio | Foto:
Guilherme Pucci |
Imagine
entrar em uma sala onde cada parede conta uma história, onde cada curva
revela um pedaço da alma de quem ali habita e onde cada cor presente
desperta alguma sensação em quem observa. A arte, de capacidade única
para emocionar e inspirar, não é algo apenas reservada a museus e
exposições, como também é um forte elemento para o projeto de
interiores. Contudo, escolher uma peça para o próprio lar não é uma
tarefa fácil, pois por mais bela ou cara que seja, se simplesmente
colocada aleatoriamente no espaço, pode perder todo o seu potencial de
impacto e integração.
Por
essa razão, e inspirado pelo ambiente criado para a CASACOR São Paulo
2024, onde concentrou diversas obras de arte selecionadas
criteriosamente, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do BMA Studio,
compartilha parte de sua filosofia, a qual acredita que a decisão
requer sensibilidade, visão e, acima de tudo, uma profunda conexão com
cada peça.
A galeria do lar |
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Para
Bruno Moraes, a conexão emocional é o principal critério na escolha de
obras de arte, por isso sugere que as peças devem contar uma história
que se alinhe com a vida dos moradores | Projeto BMA Studio | Foto:
Guilherme Pucci |
Transformadora
de todos os ambientes onde está inserida, a arte desfruta de uma série
de proveitos que elevam o espaço a uma dimensão onde cada tela,
escultura, objeto ou foto se torna um portal para a introspecção e a
conexão emocional. Dentre as benesses do uso artístico, Bruno enfatiza
quatro características importantes: · Estética: A composição adiciona cor, textura e um ponto focal visual. “A beleza de uma obra de arte é um diferencial na decoração dos ambientes”, diz; · Expressão pessoal:
A arte permite que os moradores expressam sua personalidade, gostos e
interesses que refletem a individualidade de uma pessoa, o que torna a
casa um espaço mais pessoal e único; · Intelectual: Provoca reflexão e discussão já que são criadas para desafiar percepções, contar histórias ou transmitir mensagens profundas; · Apoio artístico: Adquirir arte é uma maneira de apoiar diretamente artistas e a indústria criativa. “Muitas pessoas gostam de saber que estão contribuindo para a carreira de um artista”, completa o arquiteto.
No
entanto, a verdadeira magia da arte residencial vai além do estético ou
do acaso. O arquiteto acredita que uma peça artística só atinge o
potencial quando escolhida e posicionada com intenção, guiada pela
conexão emocional e pessoal. Seja através de uma ligação com a história
familiar, momentos significativos ou simplesmente uma admiração profunda
pelo artista ou pelo estilo, a escolha de cada peça deve refletir a
vida e as experiências de quem habita o espaço.
“Seja com a história pessoal, familiar ou cultural, a casa deve ser um espelho das nossas vivências, dos ciclos da vida. É
tão importante estar em casa e reviver momentos como: 'isso aqui foi da
nossa lua de mel', 'isso aqui lembra minha infância', 'isso era da
minha avó'. Isso dá alma ao ambiente”, afirma Bruno. |
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Entre
os móveis, a icônica Poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues (Full House),
em sua primeira edição de jacarandá, destaca-se não apenas por sua
raridade e valor, mas também por sua conexão estética e histórica |
Projeto BMA Studio | Foto: Guilherme Pucci |
Mais adiante da identificação pessoal, o profissional também orienta observar mais dois itens para a seleção: - História e contexto: Prefira
peças que contem uma história ou tenham um contexto interessante. Por
exemplo, uma obra que representa um momento histórico ou cultural
significativo. Para ele, a peça precisa ter um significado por trás,
algo que vá além da mera decoração;
- Sustentabilidade: Considere
a origem e os materiais das peças. Obras feitas com materiais
sustentáveis ou reciclados podem adicionar uma camada de significado ao
espaço. “Ainda mais porque a sustentabilidade é um tema cada vez mais importante dentro do design de interiores,” observa.
Curadoria com alma No
ambiente ‘Acalanto e Encontros’, criado por Bruno Moraes para a CASACOR
SP 2024, vários objetos foram selecionados com base nesses princípios.
Neste ano, a mostra traz uma reflexão sobre o futuro da ancestralidade e
o que está sendo deixado pela humanidade para as futuras gerações,
principalmente no que diz respeito às habitações e o estilo do morar.
Inspirado pela temática, Bruno conta que a peça de arte principal é uma
impressionante escultura do soteropolitano Mário Cravo, que encapsula a
essência do tema. A obra é parte da série ‘Cabeças’ e foi criada a
partir de destroços de um incêndio no Mercado Modelo de Salvador em
1985, simbolizando renovação e resistência. |
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Parte
da série de 35 esculturas que representam a crença de Mário Cravo no
poder da morte como renascimento e também refletem como o novo devora o
antigo | Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme |
“A
escultura ressoa com o tema da ancestralidade da CASACOR e também
carrega um valor sentimental profundo, representando a capacidade de
transformação e recomeço após adversidades. Além de seu significado
histórico e emocional, a Cabeça também é um testemunho da brasilidade,
valorizando a cultura e a arte nacionais”, reflete o arquiteto.
Outro
destaque no ambiente é a escultura de Rodrigo Torres, um quadro em
cerâmica que Bruno encontrou de passagem em uma galeria de arte. Para
ele, a escolha foi impulsionada pela conexão pessoal imediata que sentiu
ao vê-la, uma paixão à primeira vista que se alinha perfeitamente com o
sentimento de criação do ambiente. Intitulado “Vovó preparando o
lanche, pôr do sol de Outono, Minas Gerais”, o quadro de porcelana
esmaltada sobre chassi de madeira evoca um sentimento de nostalgia e
memória afetiva, reforçando a importância dos ciclos da vida e das
histórias pessoais. |
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Parte
da série ‘A Trilha do Esquecido’, o artista busca encontrar pequenos
vestígios e vislumbres de lugares e tempos que não existem mais |
Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme |
“A
peça do Mário Cravo, por exemplo, tem um contexto histórico e emocional
muito forte, enquanto a obra de Ricardo Torres traz a nostalgia de um
café da manhã com um ente querido, conectando-se com memórias pessoais”, explica o arquiteto.
Para
representar a sustentabilidade, Bruno integrou a foto de Kiolo, que
retrata uma cena de Salvador ligada ao movimento ‘Somente Flores para
Iemanjá’. Ela promove ações para manter acesa a chama de tradições
afro-brasileiras ancestrais e diálogos sobre a crise climática, além de
estimular os seguidores a oferecer apenas flores como oferenda à orixá
para evitar o acúmulo de lixo nas praias. |
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“É
um sentimento espontâneo. Esse é um dos momentos que centro minha
energia para agradecer a nossa Mãe Iemanjá Odoyá, por todas as
conquistas alcançadas na minha vida”, descreve a moça da foto em
depoimento | Projeto BMA Studio | Foto: Vitor Guilherme |
No
coração do Acalanto e Encontros, o tapete do ambiente, assinado pelo
escritório BMA Studio, é outra peça central que sintetiza o tema da
CASACOR. Desenvolvido com a ajuda de Inteligência Artificial e
utilizando retalhos de tapetes antigos, ele representa a conexão entre
passado, presente e futuro, integrando música, tecnologia e
sustentabilidade, pois ele é uma canção de ninar indígena, congelada no
tempo e na arte. “A peça é parte de uma ancestralidade futurística,
onde cada onda sonora foi isolada e depois montada em uma composição
para o desenho do tapete, a partir disso nós utilizamos de restos de
tapeçaria para criar algo novo”, completa. |
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Bruno
Moraes reproduziu em tapeçaria (By Kamy) a música Tenonderã, do Guarani
que significa ‘um olhar para o futuro’ | Projeto do BMA Studio para a
CASACOR São Paulo | Foto: Guilherme Pucci |
O
arquiteto também integrou objetos pessoais e familiares no ambiente,
adicionando camadas de história e afeto, como um livro raro, edição
especial da Divina Comédia, um rádio e despertador antigos. Estes itens
trazidos da casa de sua família adicionam um toque pessoal, voltado para
a própria ancestralidade. “O ambiente não é uma vitrine. Quero
que as pessoas que adentram o ambiente, sintam uma conexão, como se
estivessem em casa. A minha ideia é de um ambiente vivo com histórias,
personalidade, brasilidade, memórias e carinhos”, explica. |
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Como
um gallery wall, as prateleiras estão reservadas para objetos que
pertencem à família de Bruno, fotografias dos Jogos Mundiais Indígenas
por Rogério Fernandes, cerâmicas de artistas brasileiras, como Rosalva
Siqueira e Mariana Neves, entre outros | Projeto BMA Studio | Foto:
Vitor Guilherme |
Da
mesma forma, o banquinho ‘Piúba’ de Léo Ferreiro, exposto no salão do
Brasil na Semana de Design de Milão em 2024, possui uma inspiração nas
jangadas, típicas embarcações e símbolos do Ceará, que estão ligadas
diretamente com a memória afetiva do artista. |
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O
banco Piúba surgiu como uma expansão da arte de Ferreiro e, assim
também se conecta com a narrativa do litoral cearense | Projeto BMA
Studio | Foto: Vitor Guilherme |
E
para aqueles que não possuem expertise em arte, o arquiteto Bruno
Moraes recomenda a consulta com um especialista para evitar
falsificações, garantir a autenticidade das peças adquiridas e obter
conselhos quanto à compra. Assim, a casa não se torna apenas um local de
moradia, mas um verdadeiro espelho das histórias e dos ciclos de vida
de seus moradores. Sobre BMA Studio Criado
há mais de 14 anos, o escritório é comandado por Bruno Moraes,
arquiteto formado pela Faculdade Belas Artes de São Paulo (FEBASP) e
pós-graduado em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil
pela FAU Mackenzie. Bruno já passou por grandes escritórios, como o do
arquiteto Siegbert Zanettini. Atua
nas áreas de gerenciamento e execução de obras, concepção de projetos
de casas, reforma de apartamentos, stands de apartamento decorado,
retrofits, espaços corporativos e áreas comuns de edifícios. Dispõe de
equipe própria de obra treinada para gerir os trabalhos com processos
inteligentes, com diferenciais como um aplicativo personalizado para
gestão das obras. Entre seus principais clientes estão: o Grupo
Volkswagen, as multinacionais Arauco e Fabbri, os escritórios da Tecban
(Banco 24h), as Sorveteiras Rochinha, um projeto de revitalização urbana
no bairro do Bixiga. Além de obras diversas executadas em todas as
regiões do Brasil e uma participação na Mostra Casa Saudável HBC. A
marca BMA Studio conta com trabalhos e vídeos publicados em importantes
veículos de arquitetura do Brasil. Bruno é colunista do Portal PiniWeb,
é apresentador do PodCast de Arquitetura Corporativa para o ClubCasa
Design, foi apresentador do PodCast do Viva Decora e desde 2019
participa do quadro de decoração do Programa da Eliana, no SBT. Em 2023,
marcou sua estreia na maior mostra de arquitetura das Américas, a
CASACOR São Paulo. Com seu espaço ‘Cozinha Funcional’, foi vencedor do
prêmio Melhor Ambiente, na categoria Cozinha Integrada ou Cozinha
Gourmet, concedido pela VEJA São Paulo na 36ª edição. Em 2024, Bruno
assina um novo projeto pelo segundo ano consecutivo na CASACOR São
Paulo, onde ressalta a brasilidade em meio as tendências contemporâneas,
trazendo um toque de inovação e funcionalidade para o ambiente. Serviço: (11) 2062-6423 @brunomoraesarquiteturastudio http://www.bmastudio.com.br/ Novembro/ 2024 Informações para a imprensa: dc33 Comunicação Emilie Guimarães – conteudo@dc33.com.br Glaucia Ferreira – coordenacao@dc33.com.br Danilo Costa – danilo@dc33.com.br (11) 98125-7319 www.dc33.com.br | @dc33comunicacao |
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