Os grupos musicais Cascavell e Catarina Jones conquistaram o 2º e 3º lugar, respectivamente
A
banda Worship to God foi a grande vencedora da 15ª edição do PUCFEST, o
Festival de Bandas da PUC-Campinas, ocorrido no Auditório do Campus
I da Universidade. Na segunda e terceira colocação ficaram os grupos
Cascavell e Catarina Jones. Ao todo, treze bandas participaram do
evento, executando duas músicas cada, autorais e/ou covers.
Na
primeira classificatória, ocorrida no último dia 30 de outubro, cinco
grupos performaram (Provare, Vocacionados, Viúva Fantasma, Mangrove Dogs
e Catarina Jones). Na segunda eliminatória, ocorrida no dia seguinte,
outras sete bandas se apresentaram (Cocada Crew, AMP Queimado,
Cognitohazard, Radicitus, TDAH, Worship to God e Cascavell). Ao todo,
seis grupos (TDAH, Viúva Fantasma, Mangrove Dogs, Cascavell, Worship to
God e Catarina Jones) foram classificados para a última etapa do
festival, ocorrida no último dia 7 de novembro.
O
corpo de jurados do primeiro dia foi formado pela diretora e fundadora
da Chorus Escola de Música, Rosa Maria; pelo músico, produtor e líder
cultural Nino Fonseca; e pelo empresário e comerciante do ramo musical,
Riva Cardoso, também conhecido como Riva Rock. No segundo dia, a
composição do júri se manteve, exceto pela substituição de Riva Rock
pelo músico e professor da PUC-Campinas e da Unicamp, André Olzon. Na
final, o corpo de jurados foi formado por Rosa, Nino, André, pela
cantora Ju Peres e pelo diretor de Cultura da Prefeitura de Campinas,
Gabriel Rapassi.
Durante
a competição foram avaliados a performance e a qualidade vocal
(afinação, técnica, dicção que possibilitasse a audição compreensível da
letra, interpretação coerente com a poesia e o estilo musical e
comunicação com o público); a qualidade da execução instrumental ou
do(a) DJ (avaliação da técnica de execução dos instrumentos/controladora
digital, afinação, harmonia e rítmica); e performance de palco (unidade
da banda e a inter-relação entre os integrantes; a expressão corporal,
desenvoltura e interação com o público presente; posicionamento de
palco; e pontualidade dentro dos quinze minutos estabelecidos).
As
premiações dadas aos três primeiros colocados, realizadas em dinheiro,
foram de R$1.600,00 para o 1º lugar; R$1.150,00 para o 2º e R$755,00
para o 3º.
Entusiasmo, empenho e organização
Luigi
Bertoli Menezes, tecladista e um dos vocalistas da banda Catarina
Jones, disse que, durante o evento, o grupo sempre esteve muito
entusiasmado e que estar em cima do palco cantando as próprias músicas
foi algo “realmente incrível”. “É uma banda que se empenha muito, mas
que entrou na competição para aproveitar também, para divulgar o seu
trabalho e para mostrar que chegou para ficar. Agora, nós esperamos que
as pessoas fiquem vez mais interessadas em nossas músicas”, deseja.
Para
o guitarrista da segunda colocada, Cascavell, Leonardo Roque, o
vice-campeonato só veio com muito ensaio e organização. Ele diz que
“além de Whole Lotta Love, do Led Zeppelin, nós fizemos uma versão em
rock de uma canção da Lady Gaga, Bad Romance, música pela qual a gente
desenvolveu muito carinho e que funcionou com o público durante o
festival”.
Alicia
Souza, vocalista da banda vencedora Worship to God, disse que a
expectativa primária era “levar o nome e o amor de Jesus através das
canções, das letras e que fosse uma experiência para nós como banda, uma
vez que nós viemos da igreja. Além disso, nós nos preparamos muito para
vencermos”.
Formação de caráter
O
Prof. Me. José Donizeti de Souza, responsável pela Coordenadoria Geral
de Atenção à Comunidade Interna (CACI), promotora do evento, comenta
que, ao longo de suas quinze edições, “passaram pelo PUCFEST muitos
alunos compositores, que hoje estão formados e produzindo as suas
músicas, estão no Spotify e exercendo a sua profissão ao mesmo tempo em
que vivem de sua arte aos finais de semana. Nós conseguimos, ao longo de
todos esses anos, envolver alunos e professores com esse projeto e isso
é incrível”.
O
diretor de Cultura da Prefeitura de Campinas, Gabriel Rapassi, um dos
jurados da competição, diz que é “muito legal a realização de um
festival como o PUCFEST porque quando eles (os participantes do
festival) se expressam através da música e de sua produção cultural, a
gente vê que há expressão de identidade, formação de caráter e criação
de um vínculo com as pessoas que estão ao seu lado e isso tudo é o que
nos acompanha por toda a vida”.
A
também jurada e diretora e fundadora da Chorus Escola de Música, Rosa
Maria, comenta que o PUCFEST tem importância em vários sentidos, em
especial no que se refere ao fortalecimento da identidade dos
estudantes, pois, segundo ela, “a música é um veículo muito importante,
agregador, porque contribui para a sensibilização das emoções. Ela
aproxima, integra e cria conexões e eu acho que essas conexões são de
vital importância para que o ambiente acadêmico fique mais saudável e se
fortaleça”.
Ela
encerra dizendo que “a música, hoje, é considerada uma das maiores
ativadoras das ações neurológicas porque ela atua nos dois hemisférios
do cérebro. Fazer uso disso no ambiente acadêmico só pode trazer
benefícios, uma vez que ajuda os estudantes a ficarem muito mais
produtivos e eficientes no seu aprendizado”.
Sobre o PUCFEST
A
primeira edição do PUCFEST foi realizada em 2007 e o sucesso foi tão
grande que acabou se tornando um evento tradicional da Universidade,
sempre organizado pela CACI, acontecendo em edições anuais que ocorrem
no segundo semestre letivo. O festival só não foi realizado no período
da pandemia de Covid-19 em virtude dos procedimentos sanitários que
estavam sendo cumpridos à época a fim de evitar a propagação da doença.
A
ideia do evento é ampliar a oferta de eventos culturais no ambiente
universitário a fim de integrar e enriquecer a formação dos estudantes;
difundir os trabalhos culturais desenvolvidos por membros da comunidade
interna; e envolver os segmentos da comunidade interna em eventos
artístico-culturais, propiciando momentos de descontração e lazer.
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