terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Departamento de Justiça dos EUA divulga ao mundo a corrupção de Lula e Dilma
CRIVO DE LULA E MANTEGA – Tudo passou pelo crivo do ex-presidente Lula e em troca, o então ministro Guido Mantega pediu os R$ 50 milhões para a campanha de Dilma. No bolo da propina, Lula, Dilma e Antonio Palocci se fartaram.
O documento do Departamento de Justiça dos EUA, portanto, confirmou as conclusões do delegado Filipe Pace no relatório da Operação Omertà.
TRANSPARÊNCIA – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, como é chamado nos EUA) deu um show de transparência, objetividade e rapidez, três pilares da Justiça eficiente. Informações consolidadas e claras sobre duas companhias brasileiras, a Odebrecht e a Braskem, foram organizadas de maneira que era desconhecida no Brasil.
Quer saber quanto a Odebrecht pagou em propina no Brasil para políticos e funcionários públicos? Pergunte ao DoJ. Foi o equivalente a R$ 1,9 bilhão, pela cotação atual do dólar, ou US$ 599 milhões, de acordo com um documento que faz parte do acordo da Odebrecht.
VAZAMENTO – O grau de corrupção durante os governos petistas de Lula e Dilma atingiu uma escala tão monstruosa, que a Odebrecht precisou comprar um banco em Antígua, no Caribe, para pagar propina quando outras instituições já não aceitavam operar com o volume de dinheiro sujo da empresa.
Resta saber se Lula, Dilma, os demais membros do PT e parte da imprensa conivente com o crime organizado no Brasil vão ter coragem de reclamar de “vazamento” com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
(reportagem enviada por Mário Assis Causanilhas)
Eike Batista vai destruir Lula, Dilma, Cabral, Luciano Coutinho & Companhia Ltda.
Muito reveladora a entrevista que Eike Batista concedeu em Nova York, pouco antes de embarcar de volta ao Brasil, falando com exclusividade ao repórter Henrique Gomes Batista, de O Globo, que estava acompanhado pelo repórter cinematográfico Sherman Costa, do Fantástico. Foram frases curtas e pausadas, mas de grande profundidade e clareza, que indicam com precisão o caminho que Eike decidiu percorrer e que vai destruir o que ainda resta dos ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, incriminando também outros importantes agentes de corrupção, como o ex-governador Sérgio Cabral e o economista Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES.
Eike estava aparentemente calmo, parecia meio sedado, certamente estava sob efeito de algum tranquilizante, porque na longa viagem até o Rio de Janeiro ele conseguiu dormir quase o tempo inteiro, apesar dos gravíssimos problemas que enfrenta.
O repórter Henrique Gomes Batista se preparou bastante para a entrevista, fez questionamentos importantes e necessários, mas sempre respeitando o entrevistado, o cinegrafista do Fantástico participou de forma ativa, também fazendo perguntas. E o resultado foi retumbante, porque não deixou margem a dúvidas.
QUER FAZER DELAÇÃO – Ficou absolutamente claro que o empresário pretende reivindicar o direito à delação premiada. E vai conseguir, porque sua situação se enquadra perfeitamente nos pré-requisitos que o juiz Moro exige: “Faz-se um acordo com um criminoso pequeno para obter prova contra o grande criminoso ou com um grande criminoso para lograr prova contra vários outros grandes criminosos”, diz o magistrado.
Como Eike só vai entregar peixes graúdos, é claro que seu pedido de acordo com a força-tarefa será facilmente aceito, e ele começou se posicionando de uma forma muito hábil. “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente, tá certo? Porque você vai pedir suas licenças (para obras), vai passar pelos procedimentos normais, transparentes, e se você for melhor, você ganhou e acabou a história, né?”
VÍTIMAS DA CORRUPÇÃO – Sua estratégia de defesa, orientada pelos advogados Sérgio Bermudes e Alexandre Sigmaringa Seixas, é inteiramente adequada à situação, ao defender a tese de que os empresários são vítimas do sistema de corrupção montado no país:
“As regras têm que ser claras e transparentes, e o que está acontecendo vai permitir que o Brasil seja um país em que todo mundo vai querer investir. Por isso está passando essa fase difícil, mas na frente todo mundo vai dar uma nota diferente para o Brasil em termos de transparência”, disse Eike, que acha a Operação Lava-Jato “espetacular” e quer colaborar: “Eu estou à disposição da Justiça, como um brasileiro cumprindo o meu dever. Estou voltando, essa é a minha obrigação.”
A tese é interessante. Na verdade, todos os envolvidos se beneficiam com os esquemas, porém é óbvio que as negociatas só existem porque os políticos são corruptos. Se não fossem, não haveria maracutaias, como Lula gosta (ou gostava) de dizer.
DOIS ESQUEMAS – Em seus depoimentos, Eike vai desmontar dois esquemas de corrupção – o estadual, comandado por Sérgio Cabral, e o federal, institucionalizado por José Dirceu e Lula da Silva, com prosseguimento nas gestões de Dilma Rousseff. E desta vez não vai adiantar Dilma dizer que não sabia de nada, porque se trata de ação governamental que envolvia diversos protagonistas nos dois governos do PT – Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e outros órgãos públicos.
Detalhe importante: a prisão de Eike foi festejada no Planalto. O ministro Eliseu Padilha e sua entourage comemoraram para valer. Como se sabe, a assessoria foi toda nomeada por Padilha. Na realidade, Temer só conta com Moreira Franco, que não tem status de ministro, e com o falso porta-voz Alexandre Parola, que não sabe se impor e foi facilmente subjugado por Padilha.
De toda forma, apesar da terrível disputa interna que está ocorrendo entre os grupos de Temer e Padilha, não há dúvida de que, com a manutenção do sigilo na delação da Odebrecht, garantido equivocadamente pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, o Planalto ganhou tempo para tocar o barco enquanto for possível, porque la nave va, cada vez mais fellinianamente.
Após homologação, Planalto revela ansiedade com impacto da delação da Odebrecht
O Globo
Após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologar as 77 delações de executivos da Odebrecht, o Palácio do Planalto espera agora que seja levantado o quanto antes o sigilo do material, vindo a público os nomes de todos os políticos citados nos depoimentos. Na avaliação de auxiliares do presidente Michel Temer, é melhor para o governo sofrer um grande impacto de uma única vez com o que vier a público, do que ficar refém de vazamentos a conta-gotas durante meses e sem condições de avaliar quem de fato precisa ser afastado.
Segundo interlocutor do Planalto, o desgaste ao núcleo do governo será inevitável. Com isso, seria melhor que os prejuízos ocorressem de uma só tacada, em fevereiro, antes de a Câmara e o Senado se debruçarem sobre as reformas trabalhista e da Previdência.
“Vazamento seletivo é roleta russa, você nunca sabe quem vai ser atingido. Isso deixa o governo sangrando, atrapalha a economia do país e a agenda de votações” — diz um assessor presidencial.
SIGILO – Se perdurar o sigilo, disse um auxiliar de Temer, a tendência é que sejam vazadas informações relacionadas a políticos em evidência, no momento, o que pode afetar inclusive os novos presidentes do Senado e da Câmara, que devem ser eleitos amanhã e quinta-feira, respectivamente.
Em dezembro do ano passado, o Planalto se irritou com o vazamento da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Mello Filho citando Temer, seu núcleo mais próximos, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o assessor especial, Moreira Franco, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros. O presidente inclusive enviou um ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo rapidez nas investigações, o fim do sigilo, e criticando a divulgação da delação.
Segundo um assessor, o presidente tem dito internamente que gostaria que todas as acusações viessem à tona de uma vez para fazer rapidamente as mudanças necessárias na Esplanada e no Planalto para, então, tocar o governo.
ELOGIO – Nesta segunda-feira, em viagem a Pernambuco, Temer elogiou a decisão de Cármen Lúcia de homologar as 77 delações. “A presidente Cármen Lúcia até tinha pré-anunciado que muito possivelmente faria a homologação. Acho que ela fez o que deveria fazer e nesse sentido fez corretamente”.
Quanto a eventuais vazamentos por conta da manutenção do sigilo, Temer afirmou ter “certeza” de que não haverá vazamento seletivo. “De vez em quando sai um ou outro vazamento, eu não sei. Eu confesso que estando lá no Supremo Tribunal Federal eu duvido que haja vazamento. Eu conheço a seriedade, a competência, a extraordinária capacidade administrativa e judicial da presidente Cármen Lúcia, eu tenho certeza que vazamento não haverá” — disse Temer em rápida entrevista na cidade de Floresta (PE), onde foi inaugurar estação de bombeamento nas obras de transposição do Rio São Francisco.
Com a homologação, caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidir sobre abertura de inquéritos e investigações. O Planalto também aguarda para ver o modo de agir de Janot.
Depoimentos de Eike Batista vão começar a abrir a “caixa-preta” do BNDES
Correio Braziliense
Mais do que abalar o mundo político e personagens de diversos partidos, a prisão efetiva do empresário Eike Batista vai aprofundar uma linha de investigação que ainda é apenas tangenciada pela Lava-Jato: os financiamentos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com juros subsidiados, a diversas empresas durante os anos dos governos Lula e Dilma.
Entre 2003 e 2014, o BNDES disponibilizou R$ 10 bilhões para as empresas de Eike Batista. Deste montante, R$ 6 bilhões chegaram a ser efetivamente contratados — a única empresa da holding que não contraiu empréstimos foi a petrolífera OGX. Segundo a assessoria do banco, parte do montante chegou a ser quitado e uma outra parte foi assumida pelos novos controladores das empresas.
Por uma questão de sigilo bancário, o BNDES não pode especificar os nomes das empresas contratantes, o volume amortizado e os empreendimentos financiados com esses recursos.
CAIXA-PRETA – Com a prisão de Eike, parte da caixa-preta que manteve as operações do banco entre 2003 e 2014 sigilosas poderá ser levantada. Por enquanto, a equipe de investigadores da Lava-Jato, em Curitiba, concentrou-se em analisar dados e contratos da Petrobras com empreiteiras e outras agentes econômicos.
Mas Eike foi preso na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Calicute, que já mandou para a cadeia o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Essa linha investigatória é conduzida pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas.
“O BNDES está muito próximo da Petrobras, até mesmo fisicamente”, alertou um especialista em mercado financeiro. “Se essa tampa for aberta, de fato, a crise pode ser grande. Tem muita empresa que cresceu às custas dos juros amigos do BNDES”, completou o analista.
NA MIRA DA LAVA JATO – Mesmo que de forma incipiente, a atuação do banco já estava na mira dos investigadores. Criada para financiar, muitas vezes com juros subsidiados, projetos estratégicos para o Brasil, a instituição acabou sendo usada para troca de favores questionáveis entre o setor público e o privado, na avaliação de policiais federais e procuradores ouvidos pelo Correio nos últimos meses.
A Operação Lava-Jato descobriu, por exemplo, que a OSX e a empreiteira Mendes Júnior formaram um consórcio chamado Integra para construir duas plataformas de exploração do pré-sal em 2011. A Petrobras acertou pagar US$ 922 milhões (R$ 2,97 bilhões) às empresas. Na época, o consórcio repassou R$ 6 milhões para empresas ligadas a José Dirceu e seus assessores.
Além disso, a Mendes Júnior enviou outros R$ 7,39 milhões para a conta do operador do PMDB João Augusto Henriques, ligado à ala do partido na Câmara, como o ex-deputado Eduardo Cunha (RJ). Ambos estão presos.
PROPINAS – Outra faceta que a prisão de Eike deve ajudar a esclarecer por completo é a relação entre os negócios do empresário e os respectivos repasses aos beneficiários do mundo da política e do lobby partidário. Até o momento, os investigadores consideram que ele reluta em contar toda a verdade sobre o que sabe em relação aos casos apurados no Rio de Janeiro, São Paulo e mesmo em Brasília.
Em maio do ano passado, Eike apareceu no Ministério Público Federal em Curitiba e acusou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega de lhe pedir R$ 5 milhões em 2012, repasse que se transformou, no fim, em US$ 2,35 milhões em uma conta no exterior do casal de marqueteiros do PT João e Mônica Santana. Mas o ex-bilionário só resolveu contar isso 18 dias depois que um ex-executivo dele o acusou de pagar propina a José Dirceu.
LIGAÇÃO COM CABRAL – Apenas depois que Eike denunciou Mantega é que os investigadores da Lava-Jato no Rio descobriram as relações dele com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). O empresário tinha depositado R$ 1 milhão na conta do escritório da mulher do político, a advogada Adriana Ancelmo. Para justificar, disse que foi orientado pela Caixa Econômica a fazer isso. O banco nega.
“As alegações do representado Eike Batista caem por terra”, avaliou o juiz Marcelo Bretas, ao ordenar sua prisão. “Eike Batista não disse a verdade em seu depoimento perante o MPF, o que, confirmando as suspeitas iniciais, reforça a tese de seu maior envolvimento com a organização criminosa descrita,” completou o juiz.
A detenção de Eike também deixa diversos governos estaduais e ex-governadores apreensivos. As empresas do Grupo EBX tinham vários empreendimentos no Rio, como o complexo do Comperj e do Porto Açu. Mas também mantinham negócios no Maranhão, em Minas Gerais e no Pará, estados com marcante produção de gás natural, petróleo e minério de ferro.
É incrível como o Brasil é incompetente na exploração das próprias riquezas
Com os atuais bandidos públicos, estamos condenados ao fracasso. Vejam só: depois de quatro anos sendo chocado pelo então ministro Edison Lobão e encaminhado ao Congresso em 2013, o novo Código de Mineração retornará ao Executivo do país que tem as maiores jazidas minerais do mundo… Após quase oito anos parado, impedindo a geração de impostos, riquezas e empregos, demorará mais oito para ser reenviado ao Congresso? E por que está sendo retirado? Leiam a notícia a respeito, publicada no site Notícias Mineração.
“O governo deve retirar da Câmara, no início do período legislativo, o projeto de lei enviado em junho de 2013, ainda na gestão Dilma Rousseff, que previa um novo marco regulatório para a atividade de mineração e nunca avançou. O Ministério de Minas e Energia está articulando com a Casa Civil o fatiamento da proposta em outras três, para facilitar a tramitação.
“A ideia do governo é retirar esse projeto do Congresso”, afirmou ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Ele avalia que o projeto instituindo novos critérios para os royalties da mineração é o que caminhará com mais rapidez. “Já está mais ou menos pactuado com as empresas e não deixa de ser uma ajuda aos municípios e aos Estados, pois aumenta a arrecadação”, afirmou.
O ministro ressaltou o prejuízo que a demora na conclusão do marco regulatório tem acarretado ao setor. “É necessário ter uma definição. Pior do que ter um código bom ou ruim é não saber o que vai ter. É essa dúvida que mata a tomada de decisão para o investimento.”
Artigo completo: http://noticiasmineracao.mining.com/2017/01/27/uniao-vai-refazer-codigo-de-mineracao/
Dom Bosco, rogai pelo Brasil e por todo o povo brasileiro, nesta fase de aflição
Jorge Béja
No dia de hoje, 31 de janeiro de 2017, há 129 anos morria o sacerdote italiano Giovanni Melchior Bosco. E foi com Dom Bosco que milhares de meninos de rua (“birichinis”) de uma Itália dividida em reinos se tornaram homens de bem. Eles assaltavam, roubavam, matavam. Até que um deles, Bartolomeu Garelli, foi falar com Dom Bosco e pediu para passar um dia perto dele. Depois vieram mais dez, mas cem… milhares. E todos foram acolhidos em abrigos, primeiramente improvisados, depois na grande Casa Pinardi. Daí nasceu a Sociedade Salesiana.
Às 4h45 do dia 31 de Janeiro de 1888, São João Bosco nos deixou e foi para perto de Deus. Naquela hora fatal ele soltou três suspiros que mal se perceberam e morreu. Tinha 72 anos, 5 meses e 15 dias. Um grande servo de Deus acabara de voltar ao seu Senhor.
Viveu pobre e pobre morreu. Os funerais só aconteceram no dia 2 de fevereiro. O filho do povo, o benfeitor do povo, recebeu do povo nesse dia a maior prova de veneração e de amor que qualquer monarca poderia sonhar. Todas as categorias, todas as condições, todas as opiniões políticas, de todas as classes sociais figuravam no cortejo. Reis, príncipes e rainhas viajaram à Itália para prestar suas homenagens a Dom Bosco. É bem verdade que a caridade, quando se apresenta com todos os sinais do Evangelho, sem a menor contrafação humana, conquista o coração dos homens e os subjuga a todos, infalivelmente.
Dom Bosco, Dom Bosco, o senhor que num sonho localizou a descreveu a cidade de Brasília… o senhor que de Brasília se tornou co-padroeiro, ao lado de Nossa Senhora Aparecida… o senhor que tanto amou e pregou a lealdade, a fé, a aversão à mentira, à corrupção… que dedicou toda sua vida à infância perdida, sem vez, sem voz, sem fé, tornando milhares de pequeninos italianinhos em homens honrados e que fizeram a Itália o grande país que é… o senhor que fundou a Congregação Salesiana espalhando, primeiro na França, depois no Brasil e até hoje pelo mundo inteiro, milhares e milhões de seguidores em educandários que formaram gerações e mais gerações de jovens alunos que cresceram e fizeram florir a cultura, a sabedoria, a honradez… rogai por nós, brasileiros, que tanto precisamos da sua presença.
O Brasil está envenenado, Dom Bosco. O Brasil está perdido. A sua sonhada Brasília é hoje nome de cidade que envergonha, que traduz corrupção e que desonra o santo nome de Bom Bosco. Lá está a suntuosa Ermida Dom Bosco, erguida em seu louvor. Mas os governantes não a conhecem. Se a conhecem, não entram lá. Se entram, não oram, não se arrependem, não lhe prestam homenagem e nem se interessam em saber a história de sua santa vida.
São João Bosco, este povo bom e solidário, hospitaleiro e trabalhador, que é o povo brasileiro, espera que venha em seu socorro, porque milhões e milhões de brasileiros de todas as idades estão completamente perdidos e essa quadra de miséria, em todos os sentidos, parece ainda estar muito longe de chegar ao fim.
Posted in J. Béja
No dia de hoje, 31 de janeiro de 2017, há 129 anos morria o sacerdote italiano Giovanni Melchior Bosco. E foi com Dom Bosco que milhares de meninos de rua (“birichinis”) de uma Itália dividida em reinos se tornaram homens de bem. Eles assaltavam, roubavam, matavam. Até que um deles, Bartolomeu Garelli, foi falar com Dom Bosco e pediu para passar um dia perto dele. Depois vieram mais dez, mas cem… milhares. E todos foram acolhidos em abrigos, primeiramente improvisados, depois na grande Casa Pinardi. Daí nasceu a Sociedade Salesiana.
Às 4h45 do dia 31 de Janeiro de 1888, São João Bosco nos deixou e foi para perto de Deus. Naquela hora fatal ele soltou três suspiros que mal se perceberam e morreu. Tinha 72 anos, 5 meses e 15 dias. Um grande servo de Deus acabara de voltar ao seu Senhor.
Viveu pobre e pobre morreu. Os funerais só aconteceram no dia 2 de fevereiro. O filho do povo, o benfeitor do povo, recebeu do povo nesse dia a maior prova de veneração e de amor que qualquer monarca poderia sonhar. Todas as categorias, todas as condições, todas as opiniões políticas, de todas as classes sociais figuravam no cortejo. Reis, príncipes e rainhas viajaram à Itália para prestar suas homenagens a Dom Bosco. É bem verdade que a caridade, quando se apresenta com todos os sinais do Evangelho, sem a menor contrafação humana, conquista o coração dos homens e os subjuga a todos, infalivelmente.
Dom Bosco, Dom Bosco, o senhor que num sonho localizou a descreveu a cidade de Brasília… o senhor que de Brasília se tornou co-padroeiro, ao lado de Nossa Senhora Aparecida… o senhor que tanto amou e pregou a lealdade, a fé, a aversão à mentira, à corrupção… que dedicou toda sua vida à infância perdida, sem vez, sem voz, sem fé, tornando milhares de pequeninos italianinhos em homens honrados e que fizeram a Itália o grande país que é… o senhor que fundou a Congregação Salesiana espalhando, primeiro na França, depois no Brasil e até hoje pelo mundo inteiro, milhares e milhões de seguidores em educandários que formaram gerações e mais gerações de jovens alunos que cresceram e fizeram florir a cultura, a sabedoria, a honradez… rogai por nós, brasileiros, que tanto precisamos da sua presença.
O Brasil está envenenado, Dom Bosco. O Brasil está perdido. A sua sonhada Brasília é hoje nome de cidade que envergonha, que traduz corrupção e que desonra o santo nome de Bom Bosco. Lá está a suntuosa Ermida Dom Bosco, erguida em seu louvor. Mas os governantes não a conhecem. Se a conhecem, não entram lá. Se entram, não oram, não se arrependem, não lhe prestam homenagem e nem se interessam em saber a história de sua santa vida.
São João Bosco, este povo bom e solidário, hospitaleiro e trabalhador, que é o povo brasileiro, espera que venha em seu socorro, porque milhões e milhões de brasileiros de todas as idades estão completamente perdidos e essa quadra de miséria, em todos os sentidos, parece ainda estar muito longe de chegar ao fim.
Juiz que prendeu Cabral e Eike é discreto, religioso e não gosta de aparecer
Ele já vinha sendo chamado de “Sérgio Moro carioca”. Mas agora o juiz federal Marcelo da Costa Bretas terá de se habituar ao novo aposto que segue seu nome: o de juiz que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral e o empresário Eike Batista (que outrora recebia o título de homem mais rico do Brasil). Bretas não poderia ter estilo mais díspar à ostentação de riqueza dos presos ilustres – Cabral com sua coleção de joias e gosto por restaurantes estrelados e Eike com a Lamborghini estacionada na sala de estar da mansão na zona sul carioca.
Tido como sério, severo e discreto – ou “low-profile”, na descrição de uma advogada – o magistrado nasceu na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio. Filho de um comerciante e uma dona de casa, tem uma rotina de dedicação ao trabalho, à família e à religião.
SEM VAIDADES – “Ele é uma pessoa muito simples, muito discreta. Não gosta de aparecer, pelo contrário. Tem uma vida pacata, entre trabalho, casa e igreja”, descreve Fernando Antonio Pombal, diretor de secretaria e seu braço direito na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Com a dimensão dos escândalos da operação Lava Jato no Rio – que no último ano revelaram esquemas de corrupção na Eletronuclear, no governo Cabral e agora trazem acusações contra Eike – o juiz ganhou os holofotes e vê seu nome mencionado entre os cotados para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é um de 30 magistrados relacionados em uma pré-lista da Associação de Juízes do Brasil.
Bretas estava a bordo de um cruzeiro quando a operação Eficiência foi deslanchada na semana passada, com um total de nove mandados de prisão preventiva assinados pelo juiz – incluindo o de Eike Batista. Mesmo à distância, acompanhou tudo de perto, no meio das férias.
ANSIEDADE – “Os dias que antecedem uma operação são muito tensos. O Dr. Marcelo estava muito ansioso. Mas ficou muito feliz com o resultado, apesar de o principal alvo ter escapado inicialmente”, diz, referindo-se a Eike – preso nesta segunda-feira ao retornar de Nova York.
Na decisão judicial, Bretas justifica a prisão preventiva do ex-bilionário sob pena de que persistisse “na prática de atos forjados para acobertar pagamentos ilícitos” e afirma que sua conduta revelava “sua contemporânea disposição em ludibriar os órgãos estatais de investigação”.
Ele tem 46 anos e é casado com a juíza Simone Bretas, que conheceu nos tempos de estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O casal tem dois filhos adolescentes.
MORA NO FLAMENGO – O juiz é evangélico, frequentador da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, no bairro do Flamengo, onde vive. Tem um irmão pastor e citou um versículo da Bíblia – retirado do livro de Eclesiastes – na decisão que autorizou a operação Calicute, quando Cabral foi preso, em novembro. Diz separar trabalho e religião, mas a Bíblia está sempre a mão para consultas. Como hobby, gosta de tocar bateria.
Sua vida sofreu uma guinada em novembro de 2015, quando Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou o desmembramento das investigações em Curitiba e enviou o caso da estatal Eletronuclear para o Rio de Janeiro.
O caso foi para a 7ª Vara Criminal, caindo nas mãos de Bretas, que se tornara titular dela meses antes, chegando à capital fluminense depois de 15 anos trabalhando em cidades do interior do Estado.
ALMIRANTE NA CADEIA – Na época, a Procuradoria-Geral da República chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para reverter o fatiamento das investigações. Mas o temor de que o caso pudesse ser levado menos a sério em outra comarca logo se dissipou.
Bretas condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão – uma pena muito mais dura que as do juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos de cadeia.
Um colunista de um jornal carioca chegou a dizer que advogados de acusados da Lava Jato estavam torcendo para os casos permanecerem em Curitiba, temorosos do rigor demonstrado por Bretas.
DE BOM TRATO – Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, o procurador Leonardo Cardoso de Freitas descreve magistrado como um juiz “sério” e “de muito bom trato”, cujas decisões são bem fundamentadas.
“Mesmo quando nossos pedidos são indeferidos, eu tomo suas razões com muita humildade”, diz Freitas. “É um juiz muito sério, em cujas decisões eu confio.”
Freitas afirma que não é raro que pedidos dos procuradores sejam negados pelo juiz. Na semana passada, por exemplo, quando a operação Eficiência foi deslanchada, a Polícia Federal foi às ruas com nove mandados de prisão preventiva, incluindo o de Eike Batista. Freitas revela, porém, que ele e os demais procuradores haviam solicitado que Bretas autorizasse um total de dez prisões preventivas – e um desses pedidos foi negado. A identidade da décima pessoa, evidentemente, é sigilosa.
JUIZ TÉCNICO – Outro procurador que prefere não se identificar afirma que o juiz é muito bem visto pelos integrantes da força-tarefa do Rio. “O MPF tem muita confiança em seu trabalho. Ficamos tranquilos de trabalhar com ele porque sabemos que ele vai ser um juiz técnico, que vai julgar de uma maneira séria e rigorosa.”
O rigor visto como adequado por uns é visto como excessivo por outros. Bretas sofre críticas semelhantes às feitas a Moro em Curitiba pela forma com que adota conduções coercitivas e prisões preventivas.
A BBC Brasil tentou entrevistá-lo para esta reportagem, sem sucesso.
(reportagem enviada pelo jornalista Hildeberto Aleluia)
'El País': Odebrecht é o cólera da corrupção
Empreiteira é um vírus que ameaça eliminar grande parte da classe política da América Latina
Artigo de Antonio Navalón publicado pelo jornal espanhol El País nesta terça-feira (31) fala sobre a profunda ligação da empreiteira Odebrecht com a investigação Lava Jato. Em um mundo tão entretido e assombrado com o espetáculo que Donald Trump oferece no circo em que a Casa Branca se tornou, há dados estruturais sobre a América Latina que não foram suficientemente enfatizados, ele diz.
Editorial analisa que a empreiteira brasileira Odebrecht já se tornou uma verdadeira gripe espanhola para os Governos de direita e esquerda no continente, onde, diferentemente da pandemia que matou dezenas de milhões de pessoas no começo do século XX, sofreu uma mutação e se transformou num vírus que ameaça eliminar grande parte da classe política.
É assustador, mas ao mesmo tempo lógico, que as dinâmicas da impunidade e da corrupção tenham dado lugar a uma estrutura tão avançada em termos tecnológicos como a que a Odebrecht articulou, a ponto de criar uma espécie de comando especial, comprando seu próprio banco para atender exclusivamente ao negócio paralelo dos subornos e da corrupção sem limites.
> > El País Odebrecht: el cólera de la corrupción
Agora, de acordo com Naválon, os Estados Unidos, tão distraídos com sua guerra interna e com os “fatos alternativos” do seu novo presidente, têm uma nova arma para configurar o mapa político da América Latina nos próximos anos. Do Brasil melhor nem falarmos. Deixou de ser o subcontinente do século XXI para se tornar uma vergonha escondida, que tenta a cada dia adivinhar de quem é a mão que balança o berço e administrar as revelações que, como as camadas de uma cebola, mostram até onde chegou a corrupção.
No Peru, o presidente Pedro Pablo Kuczynski pediu à empresa brasileira, responsável por grandes obras de infraestrutura na América Latina, que deixe o país, além de exigir uma penalização selvagem não só pelos prejuízos econômicos como também pela erosão moral que gerou entre 2005 a 2014, durante pelo menos três mandatos presidenciais. Num deles, aliás – o de Alejandro Toledo –, Kuczynski era o primeiro-ministro.
A grande questão é: quem administra o conta-gotas informativo e como os escândalos irão evoluir em cada país? Porque hoje é a vez do Panamá, amanhã da Argentina, depois da Colômbia, depois da Venezuela, República Dominicana, Equador, e assim por diante, até o México e a Guatemala.
Como ultimamente o Departamento de Justiça dos EUA se comporta como uma agência descobridora de novos casos de corrupção no exterior, é preciso considerar que essa informação poderia ser uma arma devastadora para a região. Pois por nossa culpa, aponta Antonio em seu texto para El País, por nossa incapacidade, por falta de vontade e por acreditar que isto nunca iria nos acontecer estamos armando alguém que, pelo menos até hoje, não parece interessado em usar essa munição, mas amanhã, ou à medida que forem avançando as aventuras do presidente do império do Norte, poderia cinzelar a política da América Latina fincando o martelo e o formão na pedra lamacenta da corrupção, e não no mármore das instituições.
Para fiinalizar, Antonio Naválon avalia que a Odebrecht marca um antes e um depois, embora a única coisa obrigatória de reconhecer seja a sua raiz profundamente democrática, porque todos participaram sem ter problema algum nem com os populistas, nem com os conservadores, nem com a esquerda, nem com a direita.
Em síntese, não houve dificuldades com nenhuma tendência política. Por isso, agora, quem está livre da Odebrecht que atire a primeira pedra.
Empresa que comprou Cessna recebeu R$ 75 milhões do governo de Eduardo Campos
Uma das empresas investigadas como financiadora do avião Cessna Citation PR-AFA, que transportava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em agosto de 2014, recebeu R$ 87,5 milhões em contratos com o governo do estado entre 2010 e 2016, sendo R$ 75 milhões até 2014, durante o governo de Campos.
Segundo investigações da Operação Vórtex, deflagrada hoje (31) pela Polícia Federal (PF), a empresa do segmento de equipamentos e construção – cujo nome não foi divulgado – ganhou vários contratos com o poder público estadual, inclusive alguns financiados com verbas do governo federal.
A Vórtex é um desmembramento da Operação Turbulência que investiga a propriedade do avião que transportava o então candidato à Presidência da República e que caiu em Santos, no litoral paulista, matando Campos e mais seis pessoas, em 13 de agosto de 2014, durante a campanha eleitoral.
Segundo o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro, também chama a atenção a evolução das doações para campanhas eleitorais feitas pela empresa a partidos políticos e candidatos, em especial aqueles apoiados pelo ex-governador Eduardo Campos. “As doações partiram de R$ 30 mil em 2006 para R$ R$ 3,8 milhões em 2014”, disse.
A investigação sobre esses contratos e doações começaram após análise de movimentações financeiras das contas de empresas envolvidas na aquisição do avião. Observou-se que quase R$ 160 mil transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência, a Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenagem, haviam sido, na verdade, repassados dois dias antes por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A Câmara e Vasconcelos foi uma das compradoras do avião usado por Eduardo Campos na campanha presidencial.
Os quatro sócios da empresa alvo da operação de hoje foram conduzidos coercitivamente para depoimento. Segundo Cordeiro, foram apreendidos também muitos documentos, dispositivos de armazenamento de dados e recibos, “inclusive de depósitos que demonstram forte ligação com o que estamos apurando”, disse. As buscas foram feitas nos bairros de Boa Viagem, Pina e Jaboatão dos Guararapes.
Os envolvidos nas transações poderão responder pelos crimes de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro.
O nome da operação – vórtex (ou vórtice) – no jargão aeronáutico é o nome dado ao movimento de massas de ar em formato de redemoinho ou ciclone que geralmente precede a turbulência.
Procuradoria vai abrir novo inquérito para investigar Aécio Neves, diz site
Após delação, senador será investigado por suspeita de receber dinheiro desviado em obra
Após as delações da Odebrecht, a Procuradoria-Geral da República deve pedir nos próximos dias ao STF que um inquérito sobre o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, seja aberto. A acusação é de que o tucano teria recebido dinheiro das empreiteiras que fizeram as obras da Cidade Administrativa em Minas Gerais: entre elas a Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. As informações são do Buzzfeed.
O fato veio à tona após a delação da Odebrecht, que inclusive, deve fazer com que a Andrade Gutierrez seja chamada novamente, já que não havia revelado os pagamentos destinados a Aécio em seu acordo de delação. Na delação da OAS, o empreiteiro Léo Pinheiro contou que realizou repasses a Oswaldo Borges da Costa Filho, o Oswaldinho, apontado como operador e tesoureiro informal das campanhas de Aécio entre 2002 e 2014.
De acordo com o depoimento de Pinheiro, cujo acordo de delação foi suspenso no ano passado pelo STF, 3% era o montante da propina paga aos tucanos pela obra mineira. Apesar de ter sido orçada em R$ 500 milhões, a Cidade Administrativa custou aproximadamente R$ 2,1 bilhões, sendo a obra mais cara feita pelo então governador Aécio Neves, que comandou Minas Gerais entre 2003 e 2010.
O recebimento de recursos a partir das obras da Cidade já havia sido um dos pontos de acusação do empresário Léo Pinheiro, da OAS, na tentativa de fechar um acordo de delação premiada com a PGR.
Após vazamento de seus anexos (tópicos sobre o que pretende delatar), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação. Até hoje o empresário aguarda que as negociações sejam retomadas.
A Procuradoria-Geral da República já investiga Aécio devido à chamada lista de Furnas e por supostamente ter maquiado dados da CPI dos Correios para evitar que o Banco Rural fosse ligado ao mensalão mineiro. O senador nega ambas as acusações.
Em resposta ao site, o PSDB-MG enviou uma nota afirmando que “desconhece a suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em relação ao senador Aécio Neves”.
Leia a nota na íntegra:
“Trata-se de assunto requentado. O PSDB MG desconhece a suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em relação ao senador Aécio Neves. O partido informa que os valores citados estão equivocados. Nunca houve um orçamento no valor de R$ 500 milhões. Tal cifra surgiu apenas como estimativa, sem estar amparada em projeto ou orçamento, quando da primeira ideia de construção de outro projeto em outro local. Informa também que o valor licitado da obra foi de R$ 949.371.880,50. O PSDB MG contesta insinuação de irregularidade e informa que o edital da licitação foi previamente apresentado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas e todos os procedimentos foram acompanhados e auditados por empresa externa ao Estado contratada via licitação. Informamos ainda que o senhor Oswaldo Da Costa nunca teve atuação informal nas campanhas do PSDB com as quais colaborou, tendo sempre atuação formal e conhecida na arrecadação de recursos nas campanhas do PSDB.”
A elite leva o país ao caos, e quem sofre são os 19 milhões de desempregados
Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira (31) afirmam que o número de desempregados no país chega a 12,5 milhões de pessoas. Se somarmos a este total os 6 milhões de pessoas que correspondem a uma força de trabalho voluntária, que já desistiu de procurar emprego, chegamos a um universo de quase 19 milhões de desempregados.
Diante de um crise social desta proporção, o que estas 19 milhões de pessoas devem sentir vendo que a responsável pelo buraco financeiro no país é a corrupção da elite privilegiada do empresariado e da política?
Qual a reação que esta constatação pode provocar num país continental como o nosso? País onde nem a Organização Mundial da Saúde consegue ter dados para confirmar se o mosquito da dengue transmite ou não a febre amarela também. A saúde pública está perdida em razão da falência do estado. Se a febre amarela silvestre furar a barreira urbana, o que poderá acontecer nas áreas abandonadas das grandes metrópoles, onde 10, 15 milhões de pessoas vivem no abandono, sem saneamento, esgoto e as mínimas condições de saúde?
Enquanto isso, se discute quem vai presidir o Senado e a Câmara. Casas que já tiveram entre seus presidentes nomes emblemáticos, grandes intelectuais, juristas e escritores - Floriano Peixoto, João Goulart, Ulysses Guimarães, Célio Borja, entre outros - hoje veem como principais candidatos à presidência ricos como empresários de sujeira ou quem sequer tem curso superior completo.
O que esperar deste país?
E se esses senhores que vierem a dirigir um dos Poderes do país estiverem citados em delações da Lava Jato? É maçante bater nesta tecla, mas é espetacular a ansiedade que vivemos se isso se constatar nos próximos meses, quando a crise social poderá estar alavancando a raiva dos que não aguentam mais a fome, o caos na saúde e o abandono à própria sorte.
O preso rico e o preso pobre
Jornal do BrasilDavison Coutinho
A vida do rico e do pobre é diferente, ou melhor, desigual. Até mesmo quando estes cometem crimes e são presos. Vejamos, a seguir, algumas diferenças do rico X pobre:
O criminoso pobre, quando preso, leva porrada, é arrastado, algemado, enfiado em um cubículo de delegacia, onde apanha até não aguentar mais. A mídia não perdoa e mesmo sem provas estampa no jornal: “Bandido é preso, escracha!!!”. A família fica desesperada, não sabe nem para onde o preso foi levado. Na delegacia nada informam. Para os familiares visitarem o preso pobre têm todo um longo e burocrático processo, longas filas, carteirinha, espera pela carteirinha e depois as humilhações e revistas vexatórias, exigidas nas visitas. Sem dinheiro para advogado, esse preso pobre conta com as poucas economias da família para se sustentar e com a fé e a sorte para continuar vivo. Quanto à família deste preso pobre, resta conviver com a miséria e a dificuldade de sustentar os filhos, e ainda o preso - tarefa quase impossível.
De outra forma completamente oposta, o rico não é preso, ele se prepara para ser preso. Primeiro, ele é avisado antes, com informações privilegiadas, embarca em uma viagem a capital do mundo, Nova York, alegando ir fazer negócios, mas até agora nem um negócio foi apontado. Depois de um retiro de luxo, ele se dirige ao aeroporto, preparado, como se nada tivesse feito. Faz pose para fotos, concede entrevistas, faz o bom moço. No aeroporto, o que era foragido é tratado com todo cuidado, celebridade. Não é algemado. E mesmo sem diploma de nível superior, é encaminhado a uma cadeia mais reservada. A assessoria de imprensa do empresário não deixa de trabalhar, uma hora informam que a cadeia está lotada, outra hora descobrimos que a cadeia tem leitos sobrando, assessoria essa também paga com o dinheiro do povo. Seu advogado, um dos melhores do mundo, pago com nosso dinheiro, já prepara uma defesa impecável que será julgada por algum colega íntimo. E a família continua a curtir dos luxos, dos bilhões roubados.
Uma justiça de mentira. Seria preciso pagar propina para que toda população acreditasse ser de verdade. Para ser verdade, deveria sequestrar todos os bens desse senhor, deixá-lo pobre e pagar com esse dinheiro os que foram prejudicados.
Lamentável!
* Davison Coutinho, morador da Rocinha desde o nascimento. Bacharel em desenho industrial pela PUC-Rio, Mestre em Design pela PUC-Rio, membro da comissão de moradores da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, professor, escritor, designer e liderança comunitária na Comunidade
Temer culpa gestão Dilma por rombo nas contas do governo
Michel Temer disse nesta terça-feira (31), em São Paulo, ao participar da abertura da Conferência de Investimentos da América Latina 2017, que a economia brasileira tem apresentado bons resultados por causa de medidas que vêm sendo tomadas e "não por obra do acaso, mas porque quem planta responsabilidade colhe indicadores saudáveis". Sem citar a ex-presidente Dilma Rousseff, Temer responsabilizou a gestão anterior pelo rombo nos cofres do governo e defendeu as reformas trabalhista e previdenciária restabelecer o equilíbrio das finanças.
"Buscamos restituir à condução do Estado o sentido de lucidez e até, por que não dizermos, do senso comum. Demos transparência às contas públicas, passamos a encarar uma realidade que já é conhecida de todos aqui", disse o peemedebista.
Para Temer, o governo dele herdou uma "crise de proporções inéditas e 2016 foi o ano em que o Brasil não pôde fugir do encontro com a verdade fiscal".
“O que fizemos foi recolocar o Brasil no rumo certo, compatível com a nação moderna que somos. O abatimento em que havíamos caído era de ordem psicológica, que não é nosso estado natural, porque o brasileiro é sempre entusiasmado com tudo que faz”, disse a investidores.
Temer citou a queda de inflação, a estimativa de que a safra de grãos 2016/2017 terá recorde de 215 milhões de toneladas, aumento significativo da produção de petróleo e a geração recorde de 103 milhões de megawats/hora da Hidrelétrica de Itaipu. Temer também mencionou o bom relacionamento do governo com o Congresso Nacional. “Ao assumirmos, passamos a governar sem imposições, ouvindo e propondo. E restabelecemos o diálogo com o Congresso Nacional, estabelecendo harmonia entre poderes. O apoio do Legislativo é fundamental, por isso estabelecemos o diálogo.”
Temer disse que a inflação estava acima dos 10%, a retração da economia estava perto de 8% e desemprego de quase 12 milhões de pessoas. Ele afirmou ainda que a atitude de enfrentamento permitiu ao governo traçar diagnósticos realistas dos problemas do Brasil e que ficou claro que a crise tem origem fiscal, com um descontrole dos gastos públicos que, segundo ele, foi ignorado. A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2016 em 6,29%. O número ficou abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central (BC), de 6,5%.
O presidente ressaltou que o governo buscou dar transparência às contas públicas e enfrentou o déficit primário.
Reforma da Previdência
Temer defendeu a reforma da Previdência, que tramita no Legislativo, e a criação do teto dos gastos públicos, que entra em vigor neste ano, como medidas essenciais para reverter o déficit. De acordo com o presidente, o teto não afetará os recursos destinados para as áreas de saúde e educação.
“Definimos o teto para os gastos públicos e garantiremos a gradual correção do déficit do Estado sem prejudicar as áreas da saúde e da educação. Eu ofereço o documento que é o Orçamento deste ano, que foi aprovado, já aplicando o teto dos gastos, e que mostra que aumentamos as verbas para a saúde e a educação”.
O presidente Michel Temer destacou que não adotará medidas populistas e, sim, medidas populares, que podem aparentar dificuldade em um primeiro momento, mas que se revelam benéficas para o povo.
Ele destacou que as medidas para o ajuste fiscal não serão completas se a reforma da Previdência e a adequação das leis trabalhistas não forem implementadas.
O presidente disse que foi estabelecida uma agenda de produtividade para o Brasil. "Temos uma agenda de produtividade para o Brasil construída em torno de uma relação transparente entre Estado e empresas privadas, dando segurança jurídica para os investidores interessados no país", disse.
* Com 'Agência Brasil'
BH terá cerca de 130 estreias no Carnaval de 2017
Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia /
Um diferencial do Carnaval deste ano na capital mineira será a presença do bloco do Zé Pereira dos Lacaios. Ele foi criado em Ouro Preto há 150 anos e é a principal referência da festa momesca na cidade histórica, especialmente pelos bonecos gigantes inspirados em personagens marcantes da região, como Tiradentes e Sinhá Olímpia, uma marcante contadora de histórias do século passado.
“Por causa do aniversário de 150 anos, a Prefeitura de Belo Horizonte nos convidou para tocar no Carnaval da cidade. Vamos levar cerca de 20 instrumentistas e cinco ou seis bonecos”, afirma o presidente do bloco, Arthur Carneiro. Segundo ele, o desfile será na Pampulha, no dia 27 de fevereiro, e a possibilidade de voltar a acontecer nos próximos anos é grande.
Outro bloco de fora que aporta na capital mineira é o Monobloco, um fenômeno de público no Rio de Janeiro. O grupo desenvolveu um trabalho de oficinas junto ao Bloco do Queixinho, em 2016, e os músicos cariocas demonstraram interesse em participar do Carnaval belo-horizontino. O desfile será dia 28 de fevereiro no entorno do Mineirão.
Santa Tereza
Os frequentadores de bares do boêmio bairro de Santa Tereza, na região Leste, também se uniram para montar um bloco. Quem Disse que Tereza É Santa vai desfilar pelas ruas do bairro na terça-feira, dia 28. “Começamos sem muita divulgação no primeiro ano para sair mais organizados em 2018. Estamos focados em músicas pop e vocal feminino”, adianta Gabriela Meirelles, proprietária do Bar da Gabi.
No mesmo bairro acontece a estreia do bloco Volta, Belchior. Ele foi criado há um ano, mas somente agora terá o primeiro desfile, com saída da rua Mármore e finalização em frente ao tradicional Bar do Orlando, no dia 25 de fevereiro. No repertório, músicas do cearense Belchior, que hoje mora no Uruguai.
“Consideramos o Belchior um filósofo da música popular brasileira. Suas letras tratam com profundidade temas do cotidiano, levando os fãs à reflexões sobre nossa existência”, conta o idealizador do bloco, Kerison Lopes, lembrando que todos os foliões são convidados a usar bigodes postiços em homenagem a Belchior.
Anos 80
A personagem Tieta Presley, da Liberdade FM, ganhou um bloco que deve se concentrar na avenida Carandaí, em frente ao colégio Arnaldo, no Funcionários, na segunda-feira de Carnaval. O Tietes de Tieta terá todo repertório inspirado nos anos 80, de músicas infantis a rock. Além de canções que remetem à personagem Tieta do Agreste, de Jorge Amado.
“Vamos do lixo ao luxo, de Menudos a David Bowie”, conta a presidente do bloco, Luciana Melo. Segundo ela, o primeiro desfile do bloco só está sendo possível porque foi abraçado por duas turmas: a banda Magnatas do Samba e o bloco Us Beethoven. “O carro de som que usaremos será o mesmo do Magnatas”, explica.
Itabuna sediará temporada de estreia do 2º Festival de Teatro do Interior da Bahia
A cidade de Itabuna será o palco de estreia na
segunda edição do Polo Teatral - Festival de Teatro do Interior da Bahia. Entre
os dias 15 e 18 de fevereiro, o Centro de Cultura Adonias Filho abrirá as
cortinas para a programação do evento, que contará com apresentação de
espetáculos, roda de conversa e mesa redonda. Em parceria com o Prêmio Braskem
de Teatro, a iniciativa tem como proposta fomentar a produção teatral em
municípios do interior baiano. Após temporada em Itabuna, o projeto segue para
as cidades de Juazeiro, de 08 a 11 de março, e Camaçari, de 15 a 18 de março.
No dia 15 de fevereiro, às 16h, o espetáculo TrovinhasNa(f)talinas abre as
apresentações do Festival na região Sul do estado. A montagem do Coletivo
Ciganas Cigarras e Cirandas, de Jequié, traz no enredo uma série de versos
estendidos num cordel, um varal, no qual lavadeiras misturam suas lembranças de
infância e a memória de rimas e versos. No mesmo dia, às 20h, a peça O Santo e a Porcaapresenta ao público um
roteiro adaptado da obra de Ariano Suassuna, uma trama que conta a história de
um velho avarento, numa comédia de três atos. Na quinta-feira (16), haverá reapresentação
dos dois espetáculos, nos mesmos horários.
Nos dias 17 e 18 de fevereiro, às 16h, sob ao
palco o espetáculoAs Lendas do Velho
Chico ,um trabalho da Cia. de Teatro Mistura de Ibotirama, que retrata os
contos, histórias, causos e lendas de Ibotirama e outras cidades ribeirinhas
que são banhadas pelo Rio São Francisco. Às 20h, será a vez da Cia OperaKata
encenar o espetáculo Pariré. De forma
poética e bem humorada, a história vivida entre duas mulheres traz para a cena
aquilo que já é constituído, estabelecido não pela relação do encontroentre
indivíduos em si, mas pela construção de um jogo de projeções e expectativas. Os
ingressos para os espetáculos custam R$4,00 (inteira) e R$2,00 (Meia).
Para promover uma discussão sobre o mercado
cultural, o 2º Polo Teatral promoverá, no dia 15/02, às 14h, uma Roda de Conversa
com o tema Profissionalização e Mercado.
Já no dia 16, também às 14h, haverá uma Mesa Redonda sobre Política Cultural para as Artes. As oficinas são gratuitas e os
interessados deverão inscrever-se através do e-mail oficinas@poloteatral.com.br. As vagas são limitadas.
O 2º Polo Teatral – Festival de Teatro do
Interior da Bahia tem o patrocínio da Braskem através da Lei Federal de
Incentivo à Cultura, e realização da Polo Cultural e Ministério da Cultura -
Governo Federal. A curadoria do projeto é do ator, diretor e artista visual
Fernando Marinho. A comissão avaliadora, responsável pela seleção das peças,
tem como membros a atriz Cristiane Mendonça, a atriz, diretora e produtora
cultural Vadinha Moura e a atriz e
produtora Alethea Novaes. Dentre as 12 montagens selecionadas para
integrar a programação do Festival, as cinco melhores serão indicadas ao Prêmio
Braskem de Teatro, onde disputarão na categoria Espetáculo do Interior.
Com uma trajetória marcada por atuações em
premiadas montagens como “Cuida bem de mim”, de Luiz Marfuz (1997/98),“Hamlet”,
de Shakespeare - (2005/2006) e a“A bela e a fera” (1996), com direção de
DeolindoCheccucci, a atriz Alethea Novaes destacou a qualidade da produção
teatral do interior baiano. “A qualidade das produções, a diversidade estética,
a diversidade da temática dos espetáculos realizados também é de grande
relevância, e aborda de uma forma muito rica a vida, não só de cada região do
interior da Bahia, mas retrata o Brasil. Vejo essa qualidade e relevância na
grande maioria dos espetáculos inscritos, e os 12 contemplados vão representar
muito bem a qualidade e diversidade do teatro produzido em cada região do
interior Baiano”, relata Alethea Novaes.
Polo Teatral – Lançada em 2015, a primeira edição do Festival de
Teatro do Interior da Bahia foi realizada nas cidades de Camaçari e Dias D’Ávila. Doze espetáculos foram escolhidos por uma
Comissão de Seleção composta por três integrantes de reconhecido mérito nas
artes cênicas. As cinco melhores montagens indicadas ao Prêmio Braskem de
Teatro, na categoria especial Espetáculo
do Interior da Bahia,foram Algaravias
– O Marujeiro da Lua (Jequié), Exu, a Boca do Universo (Alagoinhas), Gonzaga –
Do nascente à Foz (Paulo Afonso), Maria Minhoca (Feira de Santana) e O Circo Soleinildo (Vitória da Conquista). Algaravias – O Marujeiro da Luaconquistou o prêmio da categoria.Além
de apresentações gratuitas, o evento também promove mesas redondas e oficinas.
SERVIÇO
O quê: 2º Polo Teatral – Festival de Teatro do Interior
da Bahia
Quando: De 15 a 18
de fevereiro
Onde: Centro de
Cultura Adonias Filho
Programação:
Quarta (15/02) / Quinta (16/02)
16h – Espetáculo “TrovinhasNa(f)talinas”
20h – Espetáculo “O Santo e a Porca”
Sexta (17/02) / Sábado (18/02)
16h – Espetáculo “As Lendas do Velho Chico”
20h - Espetáculo “Pariré”
Ingressos: R$4,00 (inteira) e R$2,00 (Meia).
Roda de Conversa
Quarta (15/02) - 14h – Roda de Conversa:
Profissionalização e Mercado
Mesa Redonda
Sexta (16/02) -14h – Mesa Redonda: Política Cultural para as
Artes
Oficinas
Quinta (16/02) 09h às 13h – “Mercado e Projetos Culturais” com Rosa Villas Boas
Sexta (17/02) 09h às 13h – “Falasser – Construindo uma Dramaturgia do Eu” com
Cristina Leifer
Sábado (18/02) 09h às 13h – “CommediaDell’arte” com Teresa Costalima
Inscrição gratuita por e-mail: oficina@poloteatral.com.br
Mais informações: www.poloteatral.com.br ARI RODRIGUES
Minas fecha primeiro mês do ano com 739 casos suspeitos de febre amarela e 116 mortes
De acordo com a SES-MG, desse total, apenas 126 pacientes foram realmente infectados e 44 morreram pelo vírus, em 30 cidades mineiras. Os outros casos ainda estão sendo investigados.
Em relação ao contágio de macacos, a secretaria informou que durante o período compreendido entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 foram notificados 30 animais com suspeita da doença, sendo que 26 foram comprovados.
Visando conter o avanço da doença no Estado, a SES-MG distribuiu 3.434.900 doses de vacina de febre amarela em toda Minas Gerais. Dados fornecidos pelas Unidades Regionais de Saúde mostram que, até agora, foram aplicadas 1.736.828 doses. 1.187.689 foram utilizadas nos municípios com surto de febre amarela.
Delicatessen na Graça é autuada após relato de sorvete com barata
A TARDE
A unidade da Perini da Graça foi autuada pela Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon). O fato acontece após uma cliente relatar no Facebook que encontrou uma barata dentro de um sorvete da loja. Conforme a denúncia, o fato ocorreu no último sábado, 28, quando ela e a filha de 2 anos tomavam a sobremesa.
Por meio de nota, a Perini informou que durante a inspeção realizada pela Codecon, não foram encontrados insetos nas áreas internas, bem como no ponto de venda de frios e sorvetes. "O tablado, apontado como inadequado pelo órgão, está sendo retirado. A empresa reafirma o seu compromisso com a limpeza das lojas e satisfação do cliente", divulgaram..
Nesta segunda-feira, 30, fiscais da Codecon estiveram na loja e constataram a presença de um tablado inadequado na região onde ficam os balcões de frios e sorvetes. De acordo com o órgão, que divulgou a notificação nesta terça, 31, há um espaço no equipamento que permite o acúmulo de resíduos e a proliferação de insetos.
Segundo a Codecon, durante a fiscalização, dirigentes da empresa apresentaram comprovante dos serviços de dedetização realizados nas últimas semanas no local.
Após a notificação, a Perini tem 10 dias para apresentar defesa por escrito. Caso não cumpra o prazo, o estabelecimento pode ser interditado e multado.
Sobre a denúncia sobre a presença da barata, a Perini informou que está apurando o caso, mas afirma que mantém um "controle rigoroso na limpeza das lojas, com extremo rigor na desinsetização de todos os ambientes, sejam internos ou externos".
A unidade da Perini da Graça foi autuada pela Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon). O fato acontece após uma cliente relatar no Facebook que encontrou uma barata dentro de um sorvete da loja. Conforme a denúncia, o fato ocorreu no último sábado, 28, quando ela e a filha de 2 anos tomavam a sobremesa.
Por meio de nota, a Perini informou que durante a inspeção realizada pela Codecon, não foram encontrados insetos nas áreas internas, bem como no ponto de venda de frios e sorvetes. "O tablado, apontado como inadequado pelo órgão, está sendo retirado. A empresa reafirma o seu compromisso com a limpeza das lojas e satisfação do cliente", divulgaram..
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Tudo isso transformou nosso sábado em família em uma cena de terror
Fernanda Guimarães Peres, ciente em relato após encontrar a barata
Ela relata que percebeu a presença do inseto após ingerir parte do
sorvete. "Senti um gosto/cheiro muito forte e por alguns segundos
pensei... "barata?!", SIM!! ERA UMA BARATA!!!! Já havíamos comido parte
do inseto, aiiii muito sofrimento, vomitei, cuspi, eu e minha filha
choramos diante da angústia!! Limpava a boca, os lábios com pavor! E
continuava sentindo cheiro e gosto ahhhhh!!! Não havia mais o que
fazer... tudo isso transformou nosso sábado em família em uma cena de
terror!! Impotência!! Tô tão triste!!", contou Fernanda Guimarães Peres,
na rede social.Fernanda Guimarães Peres, ciente em relato após encontrar a barata
Nesta segunda-feira, 30, fiscais da Codecon estiveram na loja e constataram a presença de um tablado inadequado na região onde ficam os balcões de frios e sorvetes. De acordo com o órgão, que divulgou a notificação nesta terça, 31, há um espaço no equipamento que permite o acúmulo de resíduos e a proliferação de insetos.
Segundo a Codecon, durante a fiscalização, dirigentes da empresa apresentaram comprovante dos serviços de dedetização realizados nas últimas semanas no local.
Após a notificação, a Perini tem 10 dias para apresentar defesa por escrito. Caso não cumpra o prazo, o estabelecimento pode ser interditado e multado.
Sobre a denúncia sobre a presença da barata, a Perini informou que está apurando o caso, mas afirma que mantém um "controle rigoroso na limpeza das lojas, com extremo rigor na desinsetização de todos os ambientes, sejam internos ou externos".
Com 70% de desconto, Liquida Salvador deve movimentar R$ 680 mi em vendas
A TARDE
A 19ª edição da Liquida Salvador, a segunda melhor data de vendas do varejo baiano, foi lançada nesta terça-feira, 31, com expectativa de movimentar R$ 680 milhões. A promoção, que oferece descontos de até 70%, acontece de 3 a 13 de fevereiro.
A CDL Salvador prevê 12% de aumento nas vendas em relação ao ano anterior. "A Liquida Salvador faz a economia girar e aquece as vendas do comércio em um ano de muitas expectativas", avalia o presidente da CDL Salvador, Alberto Nunes.
Mais de 6,5 mil estabelecimentos comerciais de Salvador e região metropolitana (RMS) vão participar da promoção.
Este ano, a Liquida Salvador vai sortear um utilitário esportivo Toyota SW4, além de cinco caminhões de prêmios, como TV LCD, sofá, refrigerador, fogão, cama de casal e celular.
Para participar, é necessário comprar R$ 40 em produtos nas lojas participantes da promoção.
A 19ª edição da Liquida Salvador, a segunda melhor data de vendas do varejo baiano, foi lançada nesta terça-feira, 31, com expectativa de movimentar R$ 680 milhões. A promoção, que oferece descontos de até 70%, acontece de 3 a 13 de fevereiro.
A CDL Salvador prevê 12% de aumento nas vendas em relação ao ano anterior. "A Liquida Salvador faz a economia girar e aquece as vendas do comércio em um ano de muitas expectativas", avalia o presidente da CDL Salvador, Alberto Nunes.
Mais de 6,5 mil estabelecimentos comerciais de Salvador e região metropolitana (RMS) vão participar da promoção.
Este ano, a Liquida Salvador vai sortear um utilitário esportivo Toyota SW4, além de cinco caminhões de prêmios, como TV LCD, sofá, refrigerador, fogão, cama de casal e celular.
Para participar, é necessário comprar R$ 40 em produtos nas lojas participantes da promoção.
Pesquisa da ANP revela preço máximo da gasolina ao consumidor de quase R$ 5
Alana Gandra | Agência Brasil
De acordo com levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 22 a 28 deste mês, o preço médio do litro de gasolina vendido ao consumidor no Brasil alcançou R$ 3,765. Os preços mínimo e máximo da gasolina na bomba foram, respectivamente, de R$ 3,149 e R$ 4,949.
Para o litro do etanol, foi registrado preço médio de R$ 2,929, com valor mínimo de R$ 2,259 e máximo de R$ 4,399. Já o metro cúbico do gás natural veicular (GNV) teve preço médio de R$ 2,205 na semana avaliada, com preço mínimo de R$ 1,749 e máximo de R$ 2,999. Foram pesquisados 5.679 postos brasileiros no caso da gasolina, 301 no GNV e 5.101 no etanol.
Por estados da Federação, Acre lidera o ranking dos mais altos preços de gasolina cobrados dos consumidores, com R$ 4,302 o litro, em média. Seguem-se Pará, com R$ 4,093; Rio de Janeiro (R$ 4,046); e Rondônia (R$ 4,027). Em contrapartida, Pernambuco apresentou o menor valor médio: R$ 3,501 o litro.
Em relação ao etanol, Mato Grosso e São Paulo mostram os menores preços médios cobrados na bomba, de R$ 2,743 e R$ 2,792 por litro, respectivamente. Os maiores valores médios foram encontrados em Roraima (R$ 3,800), Rio Grande do Sul (R$ 3,787) e Pará (R$ 3,766).
No caso do GNV, dos 16 estados pesquisados, Minas Gerais lidera com menor preço médio por metro cúbico, de R$ 1,999. Os maiores preços médios para o consumidor foram encontrados em Alagoas, com R$ 2,790, e Rio Grande do Sul (R$ 2,739).
Por capitais, os maiores valores médios da gasolina foram registrados em Rio Branco (AC), de R$ 4,236, com 21 postos pesquisados; e no Rio de Janeiro (RJ), R$ 4,041, em 57 postos visitados. No Recife (PE), verificou-se o preço médio mais baixo de gasolina: R$ 3,396 o litro.
Na pesquisa sobre etanol, os técnicos da ANP observaram os menores preços médios em Cuiabá (MT), de R$ 2,692, e São Paulo (R$ 2,775) por litro vendido ao consumidor final. Boa Vista (RR) foi encontrado o maior preço médio na bomba, de R$ 3,800.
Os maiores preços médios do GNV estão em Porto Alegre (RS), de R$ 2,766 o metro cúbico, e em Cuiabá (MT), de R$ 2,649. Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), ao contrário, têm os menores valores médios praticados: R$ 1,959 e R$ 1,978, respectivamente.
A pesquisa dos preços praticados no país é publicada semanalmente pela ANP.
Dona Marisa é diagnosticada com trombose e médicos evitam embolia
A ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma semana internada
por
Estadão Conteúdo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A ex-primeira-dama Marisa Letícia,
mulher do ex-presidente Lula, foi identificada nessa segunda-feira, 30,
com trombose venosa nas pernas e foi submetida a um procedimento para
prevenir que ocorresse embolia (entupimento das veias) no Hospital
Sírio-Libanês. As informações são do mais recente boletim médico
divulgado pelo hospital nesta terça-feira, 31, e afirma que ela está com
quadro estável.
Segundo a nota, a ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma semana internada desde que sofreu um AVC em sua residência, em São Bernardo do Campo, no último dia 24.
"Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos - tomografia de crânio, ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana", segue a nota.
O hospital informa ainda que ela não tem nenhuma alteração na coagulação, função renal ou hepática e tampouco precisa de medicamentos para controlar a pressão.
"A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma seriadamente normal", diz o boletim.
Segundo a nota, a ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma semana internada desde que sofreu um AVC em sua residência, em São Bernardo do Campo, no último dia 24.
"Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos - tomografia de crânio, ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana", segue a nota.
O hospital informa ainda que ela não tem nenhuma alteração na coagulação, função renal ou hepática e tampouco precisa de medicamentos para controlar a pressão.
"A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma seriadamente normal", diz o boletim.
Presidente da Fiocruz diz que é praticamente impossível erradicar o Aedes
"O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública no Brasil", disse Nísia Trindade
por
Da Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Pixabay/ Cretive Commons
O mosquito Aedes aegypti
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), Nísia Trindade, disse hoje (31) que atualmente é praticamente
impossível erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue,
zika, chikungunya e também da febre amarela.
“O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública, afinal, existe uma série de fatores que deveriam ser realizados para que esse combate fosse de fato eficiente e acabasse com o vetor dessas doenças. Hoje é praticamente impossível acabar com ele”, disse Nísia durante seminário sobre a febre amarela e o monitoramento de primatas em território fluminense, realizada na própria fundação, em Manguinhos, zona norte da cidade.
“Por isso estamos aqui falando de controle de endemias, políticas sistemáticas de monitoramento, etc. O verão é a ocasião perfeita para a reprodução desse inseto, mas o combate tem que ser o ano inteiro, monitorando a saúde como uma só, tanto de seres humanos como de animais, já que os macacos fazem parte do ciclo silvestre da febre amarela”, completou.
Com relação à febre amarela, Nísia buscou tranquilizar a população. “É importante salientar que o cenário não é de desespero. Temos vacina suficiente para aplicarmos naqueles que necessitam, e os que não precisam, peço que, por favor, não façam uso da medicação, pois estarão retirando do público-alvo”, destacou.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, reforçou o pedido da presidente da Fiocruz para o uso consciente da vacina e fez questão de ressaltar ao povo fluminense que, hoje, o Rio de Janeiro é um estado sem quaisquer indícios da febre amarela.
“O povo do estado do Rio pode ficar tranquilo quanto a isso. Claro que estamos alertas, afinal, um dos nossos estados vizinhos está passando por um surto da doença, mas no nosso não existe nenhum indício da febre amarela”, destacou.
“O que estamos realizando são ações de prevenção, como um cinturão de vacinas em cidades que ficam na divisa com Minas Gerais, e oferecendo a medicação para aqueles que viajarão, com um prazo de dez dias de antecedência, para Minas. Temos vacinas o suficiente para dar conta de toda essa demanda, contanto que a sociedade colabore e não vá ao posto de saúde procurando se vacinar sem necessidade”.
“O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública, afinal, existe uma série de fatores que deveriam ser realizados para que esse combate fosse de fato eficiente e acabasse com o vetor dessas doenças. Hoje é praticamente impossível acabar com ele”, disse Nísia durante seminário sobre a febre amarela e o monitoramento de primatas em território fluminense, realizada na própria fundação, em Manguinhos, zona norte da cidade.
“Por isso estamos aqui falando de controle de endemias, políticas sistemáticas de monitoramento, etc. O verão é a ocasião perfeita para a reprodução desse inseto, mas o combate tem que ser o ano inteiro, monitorando a saúde como uma só, tanto de seres humanos como de animais, já que os macacos fazem parte do ciclo silvestre da febre amarela”, completou.
Com relação à febre amarela, Nísia buscou tranquilizar a população. “É importante salientar que o cenário não é de desespero. Temos vacina suficiente para aplicarmos naqueles que necessitam, e os que não precisam, peço que, por favor, não façam uso da medicação, pois estarão retirando do público-alvo”, destacou.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, reforçou o pedido da presidente da Fiocruz para o uso consciente da vacina e fez questão de ressaltar ao povo fluminense que, hoje, o Rio de Janeiro é um estado sem quaisquer indícios da febre amarela.
“O povo do estado do Rio pode ficar tranquilo quanto a isso. Claro que estamos alertas, afinal, um dos nossos estados vizinhos está passando por um surto da doença, mas no nosso não existe nenhum indício da febre amarela”, destacou.
“O que estamos realizando são ações de prevenção, como um cinturão de vacinas em cidades que ficam na divisa com Minas Gerais, e oferecendo a medicação para aqueles que viajarão, com um prazo de dez dias de antecedência, para Minas. Temos vacinas o suficiente para dar conta de toda essa demanda, contanto que a sociedade colabore e não vá ao posto de saúde procurando se vacinar sem necessidade”.
8 advogados abandonam a defesa do ex-governador Sérgio Cabral
A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e Raphael Mattos
por
Estadão Conteúdo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Oito advogados que representavam o
ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho em ação penal na 7ª Vara
Federal Criminal do Rio renunciaram da defesa do peemedebista alegando
"conflito de interesses". Os criminalistas também atuam na defesa do
empresário Eike Batista - outro alvo dos desdobramentos da Operação Lava
Jato no Rio - em processos na Justiça. O documento no qual renunciam
foi entregue na segunda-feira, 30, à Justiça.
A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e Raphael Mattos, sócios do escritório Bergher & Mattos. Os dois também representam o empresário Eike Batista em outros processos na Justiça, como a ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio. Nela, o fundador do grupo é acusado dos crimes de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas (insider trading) na negociação de ações da empresa de construção naval do grupo, a OSX.
De acordo com publicação do dia 27 do Blog do Fausto Macedo, o peemedebista vinha conversando com seus advogados sobre a possibilidade de fechar um acordo de delação e havia fechado a troca de Ary Bergher pelo criminalista Sérgio Riera.
Riera foi responsável pela delação premiada na Lava Jato de Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em contratos na Diretoria Internacional da Petrobras. À época, o advogado negou ter sido contratado por Cabral. Segundo ele, seu trabalho, atualmente, estava relacionado somente à defesa da ex-mulher de Cabral Susana Neves Cabral. Ela foi alvo de condução coercitiva na Operação Eficiência, assim como Eike.
Cabral foi preso em novembro de 2016. O ex-governador do Rio é alvo da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.
A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e Raphael Mattos, sócios do escritório Bergher & Mattos. Os dois também representam o empresário Eike Batista em outros processos na Justiça, como a ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio. Nela, o fundador do grupo é acusado dos crimes de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas (insider trading) na negociação de ações da empresa de construção naval do grupo, a OSX.
De acordo com publicação do dia 27 do Blog do Fausto Macedo, o peemedebista vinha conversando com seus advogados sobre a possibilidade de fechar um acordo de delação e havia fechado a troca de Ary Bergher pelo criminalista Sérgio Riera.
Riera foi responsável pela delação premiada na Lava Jato de Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em contratos na Diretoria Internacional da Petrobras. À época, o advogado negou ter sido contratado por Cabral. Segundo ele, seu trabalho, atualmente, estava relacionado somente à defesa da ex-mulher de Cabral Susana Neves Cabral. Ela foi alvo de condução coercitiva na Operação Eficiência, assim como Eike.
Cabral foi preso em novembro de 2016. O ex-governador do Rio é alvo da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.
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