Público chega cedo à Praia de Iracema para o Réveillon de Fortaleza

Por volta das 20 horas, público lotou o Aterro.
Show pirotécnico terá 17 toneladas de fogos e 16 minutos.

Diana Vasconcelos Do G1 CE

Primeiros a chegar ao local da festa acompanharam últimos testes (Foto: Diana Vasconcelos/G1)

O público começou a chegar cedo para a festa de Réveillon de Fortaleza no Aterro da Praia de Iracema nesta terça-feira (31). O show começou por volta das 18h10 com a apresentação de Betinho e Tainá, a seguir veio a Banda Patrulha e o humorista Laitinho Brega.  As cantoras de forró Simone e Simaria fizeram uma parada durante o show para desejar feliz ano novo ao público. "Estamos muito felizes pelo convite. Quem tem namorado ruim larga e pega outro na festa que dá tempo'', brincou uma das cantoras. Por volta das 20 horas, as areias do Aterro já estavam cheias de fortalezenses e turistas.
À tarde, os turistas aproveitaram a espera pelos shows para apreciar a vista e caminhar no espigão da Avenida Rui Barbosa, que fica próximo ao palco. Quem chegou com antecedência também acompanhou as passagens de som e teste de iluminação.

Natália e Isadora esperam pelos amigos do fã
clube de Paula (Foto: Diana Vasconcelos/G1)

As estudantes Natália e Isadora Figueiredo, de 17 e 14 anos, vieram de São Paulo para a capital cearense especialmente para ver o show da cantora Paula Fernandes, junto com a turma de um fã clube da artista que deve se apresentar por volta das 21 horas, segundo previsão inicial da Prefeitura de Fortaleza.
As duas levaram um bichinho de pelúcia para tentar entregar à cantora. Elas passam as férias na casa de parentes em Fortaleza e chegaram às 15h30 Ao aterro.

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Maria Madalena Lima conseguiu estar no Aterro às
13h (Foto: Diana Vasconcelos/G1)

Maria Madalena Lima também se planejou para estar no Aterro às 13 horas. Ela mora em Pecém, na Grande Fortaleza, e decidiu chegar cedinho para ''reservar lugar para a família'' junto com o marido.
Atrações
A previsão é de que um milhão de pessoas participem da festa. Ao todo, serão 12 atrações musicais locais e nacionais na festa de Fortaleza, entre elas, Paralamas do Sucesso, Gusttavo Lima, Paula Fernandes e MC Leozinho. Entre um show e outro, a animação fica por conta de humoristas cearenses. Serão 12 horas de animação.
O humorista Falcão fará a contagem regressiva. Também haverá uma tenda eletrônica com DJs tocando até 6h. Na virada, o show pirotécnico terá 17 toneladas de fogos de artifício. O palco tem 60 metros de largura, por 17 de altura e 15 de fundo.

Festival com ritos africanos em Macapá tem oferendas para Yemanjá

Adeptos do candomblé, umbanda e mina nagô agradeceram aos orixás.
Participantes pediram amor e prosperidade para 2014.

Gabriel Dias Do G1 AP

Adeptos e simpatizantes fazem oferendas aos orixás (Foto: Gabriel Dias/G1)

Candomblé, umbanda e mina nagô, religiões típicas de comunidades afro-brasileiras do Amapá, reuniram-se na noite desta segunda-feira (30) no Anfiteatro da Fortaleza de São José, Zona Central de Macapá, para promover oferendas e pedidos aos seus orixás na terceira edição do Festival Águas Amazônicas na Rota de Yemonjá (Faaroyemon).

Carmem Sheila Araújo, adepta do candomblé
(Foto: Gabriel Dias/G1)

Carmem Sheila Araújo, de 45 anos, adepta do candomblé, diz que a data é esperada com ansiedade durante o ano. "Segundo a crença, é o momento em que Yemonjá, a rainha do mar, vem das águas para receber as oferendas e abençoar seus filhos para o ano seguinte", lembrou.
“É o momento de agradecer as conquistas do ano que termina e pedir que 2014 seja um ano regado de muita energia, saúde e prosperidade para o nosso povo”, reforçou a candomblecista.
Pai Alexandre Vanjurê, de 37 anos, saiu do Loteamento Açaí, na Zona Norte de Macapá, para confraternizar no Centro da cidade. Ele conta que sua família ofertou flores, champanhe e axé, que é a energia positiva da religião.

Pai José de Oxossi, coordenador do festival
(Foto: Gabriel Dias/G1)

“Queremos agradar aos orixás em busca do Deus Orunmila, onde encontramos a essência da pureza, do amor, da prosperidade e da saúde, que é tudo o que precisamos para inicar um novo ano”, disse Vanjurê.
O coordenador do festival pai José de Oxossi lembrou da política sustentável adotada pelos festivais de candomblé, umbanda e mina nagô a partir de 2013 no Amapá, com o uso de materiais biodegradáveis.
As comidas, por exemplo, são embaladas em pratos de isopor ou em folhas naturais.  Os presentes que normalmente são transportados em cestas de vime, são levados em cestas confeccionadas com palha.
Recipientes de plástico e metal foram substituídos pelos de madeira e, ao invés de bonecas de plástico, são utilizadas as de pano.
“Os orixás são energias da natureza, que nos ensinam a zelar pela nossa mãe terra, para que possamos ter futuramente um planeta cheio de amor, de paz e preservação natural e ecológica. Além de cuidar do meio ambiente, precisamos zelar pela boa imagem da religião”, reforçou pai José de Oxossi.

Culinária popular gera renda para famílias de Riacho Doce, em Maceió

Em negócio de família, tradicionais boleiras cativam clientes pelo paladar.
Produção artesanal de guloseimas movimenta economia informal em AL.

Carolina Sanches e Waldson Costa Do G1 AL

Assim como no passado a economia de Alagoas continua sendo cunhada em torno do açúcar. Ingrediente que cativa paladares e que é responsável pela socialização e geração de renda em diversas comunidades do estado. É assim em Riacho Doce, bairro do litoral norte de Maceió, conhecido pela presença das tradicionais boleiras, mulheres que fabricam de forma artesanal diversos quitutes sob fornos de barros abastecidos a lenha.

Fornos de barro artesanais aquecidos a lenha estão espalhados por todo bairro de Riacho Doce (Foto: Waldson Costa/G1)

Como o nome do bairro já indica, Riacho Doce é um lugar de sabores moldados aos costumes populares. As receitas das guloseimas, que são produzidas e comercializadas à beira da rodovia AL-101, foram passados oralmente entre as mulheres do lugar, que detém as receitas, mas que não tem a menor ideia de como a tradição da gastronomia popular começou.

Nos cestos e tabuleiro destas alagoanas que transformam ingredientes da culinária popular em guloseimas estão: bolos de milho e macaxeira, suspiros, tapiocas, pé de moleque, beijus e brasileiras. Tudo a preço popular com unidades e porções que variam entre R$ 2 e R$ 3.
Negócio de família
Os fornos artesanais de quitutes estão espalhados por todo o bairro. Localizados nos quintais das residências familiares e até mesmo a beira-mar, a tradição da culinária popular resiste conquistando o paladar de alagoanos e turistas, e movimentando a economia local. A fabricação das guloseimas é sinônimo de satisfação e renda para famílias inteiras que criaram, mesmo sem saber, uma cadeia produtiva que sustenta a economia popular do bairro da periferia de Maceió.

Uma das cozinhas tradicionais para o preparo das delícias de Riacho Doce é de Cristina dos Santos, 44, que trabalha sob o chão da areia de praia, teto de palha e frescor da brisa do mar, ao lado da amiga Valéria Góes dos Santos, 46, na fabricação dos quitutes.

Ninguém sabe como esse costume começou ou as receitas foram criadas. Isso é algo que vem sendo produzido há anos"

Cristina dos Santos, boleira

“Desde criança vi minha mãe trabalhando em forno de lenha preparando bolos. Ela sustentou a família por anos com esse trabalho. Aprendi todas as receitas com ela, que aprendeu com minha vó. Ninguém sabe como esse costume começou ou as receitas foram criadas. Isso é algo que vem sendo produzido há anos”, conta Cristina ao relatar que todos os produtos para fabricação das guloseimas são adquiridos no comércio alagoano.

“Todos os produtos para fabricação são daqui de Alagoas mesmo. Um fornecedor traz o coco, o outro a farinha de mandioca, a manteiga e o açúcar, outro a lenha e as palhas de bananeiras que embrulham o grude e o pé de moleque no cozimento. Quem só vê os bolos e as tapiocas prontos não sabem o trabalho que dá para fazer e quantas pessoas estão envolvidas no processo”, completa.

O mesmo acontece na casa de Ana Abel, 47, que com outras quatro mulheres da família fabricam os 'bolos de Riacho Doce' para vender em cestos e tabuleiros que são expostos na porta de casa. “Trabalham as irmãs todas juntas. Cada uma faz uma etapa do preparo, rala o coco, prepara a massa e cuida do forno. Apreendemos com a nossa mãe, Dona Persiana - que faleceu há pouco tempo e que foi considerada patrimônio imaterial de Alagoas diante da habilidade gastronômica – o preparo dos bolos. Aqui, mesmo com toda produção artesanal prezamos pela qualidade e o sabor, mesmo que o lucro nas vendas seja baixo”, conta Ana Abel.

Quem aprova a tradição das boleiras de Riacho Doce é a carioca Sandra Leite. “Quando viajo gosto bastante de apreciar comidas locais. Conheci Riacho Doce na minha primeira viagem que fiz à Maceió em 2003. Um amigo alagoano me trouxe e sempre que venho a Alagoas volto aqui. Fiquei encantada com o lugar e adorei a brasileira (espécie de bolo com coco) e o pé-de-moleque que são feitos aqui. Eles tem um sabor especial e são muito baratos além de tudo”, diz Sandra.

Culinarista faz o corte do bolo para montar no tabuleiro de venda (Foto: Waldson Costa/G1)

Venda em escala
A maioria das boleiras de Riacho Doce comercializam os produtos em cestos e tabuleiros montados ao longo da rodovia AL-101 norte. O ponto de referência para o comércio informal da gastronomia popular é a praça principal do bairro. Lá basta parar o carro, apreciar as guloseimas e negociar o preço; ou seguir até um dos fornos artesanais para comprar os produtos ainda quente, feitos na hora. Para chegar até uma das boleiras basta perguntar a qualquer pessoa do bairro quem fabrica bolo em fornos artesanais.

No entanto, também é possível encontrar os tradicionais bolos de milho e macaxeira, suspiros, tapiocas, pé de moleque, beijus e brasileiras de Riacho Doce em outros bairros da capital alagoana, e até mesmo no calçadão do Centro de Maceió e na estação Ferroviária.

A tradicional brasileira, guloseima feita com coco
pelas boleiras  (Foto: Waldson Costa/G1)

A logística de expandir o comércio das guloseimas por Maceió é obra da família da boleira Amaura dos Santos e dos proprietários de diversos outros fornos de Riacho Doce. Ao contrário das famílias que produzem os bolos apenas em dias determinados para vender na rodovia, este outro grupo fornece os cestos cheios para diversos vendedores da cidade.

“Fazemos os bolos em uma escala maior e distribuímos por Maceió para pessoas que vendem em feiras livres e bancas montadas no centro da cidade. Há dias que chegamos a vender até 500 bolos dia”, conta Amaura que conta com ajuda de diversas pessoas da família para dar conta da produção em escala dos bolos artesanais.
Empreendedorismo popular
O “fazer acontecer” mesmo na economia informal e de forma despretensiosa das boleiras de Riacho Doce as colocam como pessoas empreendedoras. A afirmativa é do professor universitário, administrador e consultor em Empreendedorismo, Adriano César.

Segundo ele, o aglomerado de pessoas desempenhando uma mesma atividade em uma comunidade, a exemplo do que ocorre em Riacho Doce, ganha importância porque além de reforçar a economia local, alimentando uma cadeia produtiva, assegura a preservação da identidade cultural.

“É certo que muitas destas boleiras não tem nem sequer ideia que são empreendedoras e que estão inseridas em uma cadeia produtiva de sucesso. Muitas estão fazendo apenas o que sabem, o que apreenderam com a família, para ganhar dinheiro e sobreviver. Elas exercem uma vocação natural. No entanto, o potencial da atividade é visível e se mostra promissora para comunidade. Ainda mais, se elas entenderem que organizadas e formalizadas podem ter benefícios individuais e coletivos”, evidencia o consultor.

Fornos artesanais de barros para fabricação das guloseimas estão espalhados pelo bairro de Riacho Doce (Foto: Waldson Costa/G1)

Com a fabricação e comercialização de bolos artesanais de milho e macaxeira, suspiros, tapiocas, pé de moleque, beijus e brasileiras, as boleiras de Riacho Doce chegam a ganhar até R$ 600 por mês; valor que chega a aumentar no verão com a maior circulação de turistas no bairro litorâneo que é passagem para quem segue para diversas outras praias do litoral norte alagoano.

Acreanos apostam em simpatias para atrair sorte, dinheiro e amor em 2014

Banho de descarrego e defumação são tradições mais citadas.
Uso das lingeries também não saiu de moda.

Tácita Muniz e Yuri Marcel Do G1 AC

Alecsandra Moura de Araújo homenageia Iemanjá todos os anos (Foto: Nathacha Albuquerque/G1)

Banho, defumação, esperar o ano dentro da igreja, usar lingerie pra atrair amor. Enfim, muitas são as formas encontradas para cada um passar a virada do ano. As superstições fazem parte do imaginário social e há quem garanta que acreditar nessa mudança dá certo. Não importa a religião, todos de uma forma ou outra acabam sempre pedindo boas vibrações para o novo ano que se aproxima.

"Meu orixá é de Iemenjá, então na virada eu vou oferecer flores para Erê e vou oferecer um barco para ela. Todo ano eu faço isso, a gente acostuma a fazer isso no rio". É assim que a pensionista Alecsandra de Araújo, de 35 anos, costuma esperar o ano vindouro, seguindo as tradições do candomblé. E ela garante que o ritual de todos os anos dá muito certo.
"Com certeza traz boas energias, porque o rio é a água doce que simboliza o orixá da mamãe Oxum. Eu jogo flores amarelas pra Oxum, jogo lírios para Iemanjá e vai trazer mais axé para a minha vida. E eu espero que em 2014 eu consiga um casamento, saúde e paz", disse a pensionista.

Luma Hagdon sempre usa lingerie amarela e vermelha para ter dinheiro e amor (Foto: Nathacha Albuquerque/G1)

Já a auxiliar de escritório Luma Hagdon  de 20 anos, revela que sua tradição é usar a lingerie para trazer boas vibrações em 2014. "Eu uso lingerie amarela e vermelha, para ter sorte e amor. Sempre acontece coisas boas, a superstição é muito de você crer, se você achar que vai dar certo, certo dará. Para o ano que vem, espero muita paz para a nossa cidade e que meus sonhos se realizem", diz.
E sem dúvida alguma, Luma afirma que amanhã a cor da lingerie já é certa. Vai ser amarelo e vermelho, com toda a certeza".
A estudante Bruna Pereira também faz parte do candomblé e, assim como Alecsandra, diz que vai acender as velas para seus orixás e ficar na companhia de amigos. "Espero que todo mundo seja feliz, vou pedir muita paz, saúde, harmonia. Só coisas boas", ressalta.
Dono de uma loja de artigos religiosos, Ademar Filgueira, de 60 anos, conta que também faz seus rituais. Para ele, a época também é uma das melhores para as vendas do comércio. "Nessa época é melhor de venda pra gente, no fim do ano todo mundo quer fazer um descarrego nas suas casas, um banho e a procura aumenta muito", diz.

Dono de uma loja de produtos religiosos, Ademar Filgueira diz que não é muito superticioso, mas toma banho de sais todo ano (Foto: Nathacha Albuquerque/G1)

De acordo com o lojista, a procura principal é para o banho de descarrego e defumação. Ele afirma que dessa forma as pessoas entram no ano novo com o 'corpo e a casa limpos'. Filgueira diz que não tem preferência por cores, mas mantém suas superstições frequentes.
"Eu faço um descarrego no meu corpo, no meu comércio e na minha casa, isso é bom para nos livrar das coisas ruins", ressalta. E para quem não acredita, ele convida as pessoas a fazerem um teste. "Eu tenho banhos prontos, defumações que abrem o caminho da sorte, atrativos do amor. E é bom que as pessoas façam e acreditem que se darão bem", garante.

Turistas procuram ervas 'milagrosas' para o ano novo em Belém

Tradição popular do banho de cheiro promete sorte no ano novo.
Mercado do Ver-o-peso é parada obrigatória para turistas em Belém.

Thais Rezende Do G1 PA

Beth Cheirosinha (E) mostra a diversidade de cores
e aromas das ervas. (Foto: Thais Rezende / G1)

A diversidade dos cheiros e cores do Ver-o-Peso chamou atenção da jornalista Mônica Charoux, 36 anos, que veio de São Paulo com o marido, Leandro Modé, e o enteado, João Pedro. Pela primeira vez em Belém, o grupo decidiu visitar o mercado logo no segundo dia de viagem para conhecer o banho de cheiro, uma tradicional infusão paraense que, se jogada sobre o corpo no dia do ano novo, promete trazer sorte pelos próximos 12 meses.
Quem apresenta a tradição para os turistas é a vendedora de ervas Beth Cheirosinha, uma das mais conhecidas do Ver-o-Peso. Ela, que vende cada garrafa da infusão concentrada por R$ 20, explica que o banho cheiroso serve para atrair prosperidade, e traz ervas como "abre caminhos da felicidade", "dinheiro em penca" e "chama dinheiro". "Esse do dinheiro é cheiroso, e nunca é demais! Já tenho marido, agora é só tomar o banho para para ficar junto!”, brinca a turista.

Barracas da feira ficam lotadas de produtos para o ano novo, como ervas, banhos, defumações e incensos (Foto: Thais Rezende / G1)

Segundo as vendedoras, em 2013 a procura foi maior que no ano anterior. De acordo com elas, isso se deve a eficácia do banho, que atrai cada vez mais os supersticiosos. No mercado das ervas de Belém há 33 anos, dona Coló garante aos clientes que o banho dá certo. “Tem que tomar o banho concentrado. A pessoa toma o banho do descarrego, que tira a inveja e quebra barreiras. No dia da virada, a pessoa toma o banho de cheiro, que traz amor, sorte, felicidade, prosperidade, saúde e união no lar”, explica.

Banho leva ervas com nomes curiosos, como
"dinheiro em penca", "ganha aqui, ganha acolá" e
"abre caminhos da felicidade"
(Foto: Thais Rezende / G1)

Frequentador assídua da barraca de dona Coló, o baiano Carlos Cavalcante, 78 anos, não deixa de tomar o banho todo ano. Ele mora em Belém há 35 anos e, embora já conhecesse a tradição em Salvador, diz que se apegou ao costume na capital paraense.“Vim comprar o banho de cheiro e incenso para mim e para a patroa. Graças a Deus sempre trouxe sorte, paz, saúde e harmonia”, afirma Carlos.
O professor paraense Alfredo Gomes, 50 anos, foi ao mercado pela primeira vez. Este ano ele resolveu tomar o banho para ver se tem mais sorte: formado em direito há 3 anos, ele deseja sorte para passar na prova da OAB, já que sempre fracassa por uma questão. “Vou arriscar o banho, estou precisando!”, diz Alfredo.
Muita gente do Pará também procura o marcado. A bióloga Nelane Marques, 42 anos, levou o filho de 3 anos para comprar o banho. Ela, que é de Bragança, conta que trouxe a tradição da mãe e agora passa para o filho. “Pra mim sempre eu certo. Todo ano eu tomo o banho”, conta.

Virada do ano em João Pessoa terá 13 minutos de queima de fogos

Duas toneladas de fogos sairão de duas balsas no mar da praia de Tambaú.
Segundo Funjope, queima acontecerá em sincronia com trilha sonora.

Do G1 PB

Fogos ficarão em duas balsas no mar da praia de Tambaú, em João Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-JP)

A queima de fogos para celebrar a chegada de 2014 na orla de João Pessoa deverá durar cerca de 13 minutos. Segundo informações da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), as quase duas toneladas de fogos, divididas em duas embarcações que serão posicionadas no mar da praia de Tambaú, vão explodir de maneira sincronizada com a trilha sonora.

O céu deverá ser colorido com a queima logo após o término do show da banda de reggae brasiliense Natiruts. O acionamento será comandado por um sistema exclusivo de computadores equipados com um canal único, responsável pela contagem regressiva. Este sistema atende a uma medida de segurança exigida pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).
As  duas embarcações que carregaram os fogos serão escoltadas por 20 guardas municipais e militares da Capitania dos Portos da Paraíba, que impedirão o tráfego marítimo no dia a partir de um raio de 200 metros da sua localização, até o término do show pirotécnico.

Idoso morre após ter alimento injetado na veia em hospital da PB

Aposentado estava internado desde o dia 25 no Hospital Regional de Patos.
Técnica e enfermeira devem ser indiciadas por homicídio culposo.

Do G1 PB, com informações da TV Paraíba

Um aposentado de 83 anos morreu neste domingo (29) na cidade de Patos, no Sertão paraibano, após ter alimentação injetada no acesso venoso destinado ao soro. De acordo com a Polícia Civil, uma técnica de enfermagem e a enfermeira supervisora teriam saído no plantão e o idoso ficou recebendo a alimentação por aproximadamente uma hora e meia. As duas serão indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

De acordo com o delegado Alarico Rocha, o aposentado estava internado no Hospital Regional de Patos desde o último dia 25, com problemas no pulmão. “Temos o indício de que houve esse erro, seja por negligência ou por imperícia, e isso causou a morte do paciente. Iremos investigar para descobrir como aconteceu o caso”, disse Alarico em entrevista à TV Paraíba.
A polícia explica que sete pessoas, entre familiares da vítima e funcionários do hospital, já foram ouvidas e confirmaram o erro cometido pela técnica de enfermagem. Até as 12h (horário local) desta segunda-feira (30), a enfermeira supervisora e a técnica ainda não haviam comparecido à delegacia para prestar depoimento. “Elas serão indiciadas por homicídio culposo e têm o prazo até amanhã [terça-feira] para depor, caso contrário podem ter a prisão preventiva decretada”, disse o delegado.
A equipe de reportagem da TV Paraíba e do G1 tentou entrar em contato com a direção do Hospital Regional de Patos e com a Secretaria de Saúde da Paraíba, mas não obteve sucesso.

QUE VENHA 2014!

Que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e muita Paz para o nosso mundo. Feliz Ano Novo!  

São os votos de nossa equipe para todos

Grupo distribui rosas, abraços e amor em praia de João Pessoa

Voluntários abordaram turistas, atletas e trabalhadores na orla da capital.
Duas mil rosas foram distribuídas com cartões na manha desta terça (31).

Krystine Carneiro Do G1 PB

Grupo parou pessoas que passavam pela orla da praia de Tambaú para distribuir abraços (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um grupo de cerca de 200 pessoas se reuniu na manhã desta terça-feira (31) na Praia de Tambaú, em João Pessoa, com o objetivo de distribuir rosas, abraços, sorrisos e amor a quem passar pelo Busto de Tamandaré. A ação é chamada de “Mais Amor”, que já existe em outras capitais brasileiras e chega pela primeira vez em João Pessoa.

Segundo a coordenadora do projeto Novo Jeito na Paraíba, Katia Valença, a ação pretende distribuir amor para as pessoas sem falar nada, por meio de abraços e rosas. “Queremos impactar as pessoas e a cidade com amor”, explicou.

Rosas foram distribuídas junto com
os abraços  (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O grupo se posicionou em um ponto estratégico da orla pessoense com balões e cartazes para chamar a atenção de quem passava. Eles pararam carros para dar abraços nos motoristas e distribuíram 2 mil rosas. “Cada rosa tem um cartãozinho chamado ‘Em Movimento’. Ele tem uma lista de sugestões de 12 boas ações para fazer durante o ano, como visitar um hospital e alimentar um mendigo”, comentou Katia.

Outras ações
O projeto Novo Jeito, que acabou de chegar em João Pessoa, ainda pretende executar outras ações no estado em 2014. Uma delas é a Mais Vida, na qual os voluntários descobrem as necessidades de hospitais e fazem campanhas para arrecadar o material necessário. Em 2013, antes do lançamento oficial do projeto, já haviam sido arrecadadas 10 cadeiras de roda.

Outra ação, a Mais Pão, é uma campanha para arrecadar alimentos. O objetivo selecionar uma cidade do Sertão da Paraíba e mandar os voluntários para distribuir os alimentos pessoalmente. No local, a equipe também reforma casas e fura poços, além de outras atividades.

Mais de 20 pessoas participaram da campanha 'Mais Amor' em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Cataratas do Iguaçu registram queda no número de visitas em 2013

Índice foi divulgado nesta terça-feira (31), quando os portões fecharam.
Foram 16.506 mil visitantes a menos do que em 2012, segundo o parque.

Cassiane Seghatti Do G1 PR

Segundo o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, a redução é devido ao menor número de feriados (Foto: Parque Nacional do Iguaçu/Divulgação)

Mais de 1,5 milhão de pessoas visitaram as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, até as 17h30 desta terça-feira (31), quando os portões fecharam para os turistas. De acordo com o Parque Nacional do Iguaçu, foram 16.506 mil visitantes a menos do que em 2012, quando foram contabilizados 1.535.382 visitas no maior conjunto de quedas d’água do mundo.

Para o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, a motivação para a redução é devido ao menor número de feriados prolongados ao longo deste ano. Apesar disso, ele afirma que as Cataratas conseguiram atrair turistas de todas as regiões do Brasil e do exeterior.
A bilheteria do Parque Nacional do Iguaçu abrirá todos os dias, inclusive na quarta-feira (1º), com abertura às 9h e término às 17h. Brasileiros com mais de 12 anos pagam R$ 28,60 para visitar o atrativo. Crianças de 2 a 11 anos pagam R$ 7,50. Os idosos com mais de 60 anos também são isentos do pagamento de ingresso e pagam apenas o transporte no valor de R$ 7,50. Estrangeiros pagam R$ 48,60 e os cidadãos dos demais países membros do Mercosul, R$ 38,60.
O Parque Nacional do Iguaçu é o segundo mais visitado do Brasil, ficando atrás apenas do Parque Nacional da Tijuca, que fica no Rio de Janeiro e abriga o Cristo Redentor.  Criada em 1939, a unidade apresenta o maior remanescente de floresta atlântica (estacional semidecídua) da Região Sul do Brasil.

Veterinário dá dicas para evitar estresse dos animais com os fogos

Melhor método é manter os bichos em fechados em ambientes tranquilos.
Veterinário também recomenda colocar um tampão de algodão no ouvido.

Do G1 PR, com informações da RPCTV Foz do Iguaçu

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O barulho dos fogos de artifício em festas de fim de ano pode deixar os animais de estimação assustados, agressivos e até tentarem fugir das residências. Isso ocorre porque eles têm a audição bastante sensível. Segundo os veterinários, para evitar problemas, o melhor método é manter os animais fechados em um ambiente tranquilo para deixá-los confortáveis. Além disso, colocar um tampão de algodão no ouvido do animal.
“Esse tampão pode permanecer até duas ou três horas sem provocar qualquer tipo de dano. E ele provoca uma redução de até 70% da intensidade dos sons externos. Isso vai fazer com que o animal tenha um pouco mais de conforto ou talvez até não ouça aqueles ruídos dos fogos naquele momento que eles estejam ocorrendo”, explica o veterinário Luiz Carlos Dembogurski.

Segundo Dembogurski, para deixar o animal tranquilo, é melhor deixá-lo se esconder e não fazer agrado. “É muito comum você ter um animal quando, por exemplo, vive no interior da casa, a tendência dele é se esconder debaixo de cama, debaixo de objetos. Melhor deixá-lo no ritmo dele, deixa ele se esconder. Não faça agrado, não chame, não venha falando palavras de carinho para ele nesse momento. Se possível, joga um biscoitinho para ele, deixe o naquele local”, disse.
A família da jornalista Marcele Barrocas, que também é protetora dos animais e mora em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, adora bichos e mantém eles dentro de casa. Para isso, precisa tomar cuidado nas épocas de festas para deixar os animais tranquilos. “Bom, primeira coisa, já deixei de viajar há quatro anos porque eu tenho dó de deixar eles sozinhos por causa dos fogos. Então, eu faço o seguinte: deixo todo mundo na sala comigo, fecho tudo, ligo o ar condicionado para abafar um pouco os ruídos, ligo o som e continuo a minha festa”, garante.

Pets devem ficar livres para procurar abrigos em que se sintam seguros (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

Médico alerta para cuidados com fogos de artifício no Ano Novo

Além da execução da pirotecnia, é preciso cuidado com barulho e a luz.
Em acidentes graves, vítimas devem ser levadas à emergência rapidamente.

Do G1 PR

Fogos de artifício devem ser manuseados com cautela
(Foto: Arnaldo Alves/Arquivo ANPr)

A tradicional comemoração de Ano Novo com fogos de artifício requer cuidados no manuseio. De acordo com o médico Vinicius Filipak, diretor da Rede Paraná Urgência, é preciso ter atenção à execução da pirotecnia, bem como ao barulho da explosão e os vestígios luminosos.
Segundo o médico, os acidentes mais corriqueiros podem resultar em cortes, lacerações, queimaduras, e, em casos graves, amputação de algum membro. Para se certificar do uso correto, a orientação é verificar a data e validade dos fogos e ler as instruções específicas de cada embalagem fornecida.
Em caso de acidentes, as vítimas devem ser levadas imediatamente ao serviço de emergência mais próximo, ou acionar o Samu (192) e o Siate (193). Nos casos de queimaduras leves, é preciso resfriar o local com água fria e protege-lo com um pano limpo. Caso surjam bolhas, elas não deve ser furadas para evitar infecção.

Ação de voluntários na Zona Norte do Recife distribui flores e abraços

Iniciativa, intitulada de "Mais Amor", foi organizada pelo ONG Novo Jeito.
Ação abordou motoristas e pedestres nos arredores do Parque da Jaqueira.

Moema França Do G1 PE

“Deixa a gente te dar um abraço”, disse um grupo de jovens na avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife, ao verem o carro com a equipe de reportagem do G1. A manhã desta terça-feira (31), último dia de 2013, foi assim para quem passou pelos arredores do Parque da Jaqueira, na mesma região da capital pernambucana. O motivo foi a ação "Mais amor", da organização Novo Jeito, que distribuiu abraços e 7 mil flores entre pedestres e motoristas. Criada há três anos, a ONG realiza projetos de solidariedade pelo estado.

Cobradora Maeli Leite recebeu uma rosa e ficou surpresa
(Foto: Moema França / G1)

Os voluntários do Mais amor, vestidos com camisas do projeto, pararam em quatro pontos ao redor da Jaqueira: as avenidas Rui Barbosa e Rosa e Silva, além das ruas do Futuro e Cônego Barata. Em todos os sinais vermelhos, mulheres, homens, crianças e idosos invadiam as ruas oferecendo abraços e flores para desejar um feliz ano novo.
A cobradora Maeli Leite foi pega de surpresa durante o trabalho. Cobradora da linha de ônibus Dois Irmãos/Rui Barbosa, ela recebeu uma flor e abraços dos voluntários dentro do coletivo. "É perfeito, eu adorei. É um gesto muito diferente", disse, rindo. Abordado no carro também na avenida Rui Barbosa, o marceneiro Dênis Souza ganhou duas flores, uma para ele e outra para a mãe. "É sempre bonito, tem muita violência hoje em dia. Fiquei bem surpreso, é bom. Perdi meu pai esse ano, vou levar uma rosa para a minha mãe", contou.
A ONG Novo Jeito já tem 22 projetos espalhados pelo estado. "Quando a gente começou a crescer, a gente viu que podíamos juntar e mobilizar as pessoas para um ação única. [...] Esse modo de vida, o afastamento entre as pessoas é uma coisa que a gente pode colaborar para mudar", explicou o empresário e idealizador do projeto, Fábio Silva. A convocação dos voluntários para a ação desta terça (31) aconteceu por meio de redes sociais.
Grávida de gêmeas, a estudante Aline Rolim veio conferir pela segunda vez a ação da ONG. Em 2012, ela foi de "penetra" junto com uma amiga e garante que saiu renovada. "Até um policial achou diferente, a gente bateu no vidro para entregar uma flor e ele ficou sem entender. Deve ser estranho para ele, porque trabalha em um ambiente diferente desse aqui", pontuou. As filhas Talita e Ariane, ela diz, já vão entrar de bem com a vida em 2014.
Eva Caroline veio de Goiana só para participar do "Mais amor". "Eu não gostava de fim de ano, e agora eu tenho um motivo. Além de fazer uma boa ação para os outros, a gente faz para si mesmo", disse. Este ano, ela trouxe o irmão, Vinícius Duard, e a amiga, Vanessa Borges, que veio de Nazaré da Mata e ajuda a explicar a sensação de Eva. "É que um abraço vem com muito mais significado do que só uma palavra", resumiu.

Voluntários se reuniram desde cedo no Parque da Jaqueira (Foto: Moema França / G1)

Jovens evangélicos se reúnem em festa diferente na virada do ano

Jovens fazem confraternização para celebrar a chegada do ano novo. Programação conta com show gospel, retrospectiva e até eleição de miss.

Wenner Tito DO G1 PI

Jovem prepara decoração do Celebrate 2014, festa
de réveillon de igreja evangélica(Foto: Wenner Tito)

É costume tradicional passar a virada de um ano para o outro em alguma festa. Muitos vão para a praia, apreciar os shows pirotécnicos, ou procuram apenas alguma festa entre família e amigos, geralmente regada à muita bebida. Um grupo diferente, no entanto, é o das igrejas evangélicas, que unem-se em uma confraternização que busca celebrar o ano que passou, mas sem nenhum excesso prejudicial.
Os jovens da Assembleia de Deus no Dirceu II realizam todo ano a sua festa, o Celebrate. Na programação do evento estão previstas várias atividades, como a retrospectiva 2013, contando tudo o que marcou o ano desses amigos em forma de cordel e repente. Além disso, também terá um pocket show, desafios, eleição do Miss e Mister Celebrate e o show de talentos.
O momento de reflexão, característico da virada de ano, acontece antes do Celebrate, durante o último culto do ano. A festa é o momento para, realmente, celebrar. “A reflexão é feita durante o culto. Nós vamos vir depois para o sítio para festejar mesmo, já depois da meia-noite”, conta Layanna Maiara, uma das organizadoras do evento.
Para Mara Dallena, que também é da organização, o objetivo do Celebrate é diferente de outras confraternizações de final de ano. “Geralmente o intuito em outras confraternizações é se embriagar, curtir a noitada. Aqui nós queremos confraternizar realmente, celebrar o ano que passou”, diz ela.

Jovens evangélicos preferem comemorar a virada do ano com festa diferente (Foto: Wenner Tito)

Layanna ressalta que mesmo com as diferenças, passar a virada do ano com os amigos da igreja não deixa de ser divertido. “Com certeza dá para se divertir muito, mesmo sem fazer o que geralmente se faz em outras festas. A programação vai até 4h30 da manhã e nós ficamos por aqui até o dia seguinte”, conta a jovem.
Não tem brinde de champanhe, não tem pirotecnia, não tem som de balada até altas horas. Mas tem um grupo de amigos que passaram o ano juntos, celebrando a chegada de mais outro. No fim, é o que realmente importa no Ano Novo: sair de um ano com quem a gente quer que permaneça no outro

Réveillon no Rio terá shows grátis em 9 bairros, queima de fogos e beijaço

Só em Copacabana são esperadas 2,3 milhões de pessoas.
Niterói e Baixada Fluminense também terão apresentações.

Do G1 Rio

Palco principal da festa em Copacabana já está pronto. (Foto: Marcelo Cortes/Fotoarena)

Sons de todos os ritmos vão invadir o Réveillon do Rio de Janeiro. A capital terá nove palcos com shows gratuitos para celebrar o Ano Novo, a partir do início da noite do dia 31. Só em Copacabana, Zona Sul, a expectativa de público é de 2,3 milhões de pessoas para assistir a mais de 20 atrações em três palcos. Dentre elas, Nando Reis, Beth Carvalho e Lulu Santos. Mas a festa se estende à Mesquita, na Baixada Fluminense, e Niterói, na Região Metropolitana, que também terão apresentações antes e depois da virada. (Confira a programação completa abaixo)

Diante da queima de fogos em Copacabana, uma das atrações estará na plateia. A trilha sonora vai ter o volume abaixado para reproduzir o som de um beijo e estimular um "beijaço", como disse o prefeito Eduardo Paes. "Vai ser uma grande celebração de amor e alegria e boas energias para as pessoas e para a cidade", avaliou.
As autoridades recomendam que cariocas e turistas optem pelo transporte público, já que haverá um esquema especial de trânsito no bairro. As vendas dos bilhetes exclusivos de Metrô acontecem nas estações Pavuna, Central, Carioca e Largo do Machado. O bilhete de ida e volta custa R$ 6,40.
De acordo com o MetrôRio, até as 12h desta segunda-feira (30) foram vendidos 112.483 cartões. A  empresa colocou 143 mil bilhetes para a noite da virada (104 mil para ida e volta, 26 mil para ida e 13 mil para a volta). Os cartões para as viagens entre 21h e 22h estão esgotados.
Enquanto o metrô e também a SuperVia funcionarão durante 24 horas no último dia do ano, alguns serviços da cidade como bancos e shoppings terão horários restritos (veja o que abre e fecha).

Números da festa
O evento em Copacabana  terá 32 torres de som, 300 banheiros químicos, 30 torres de segurança, seis postos médicos e 56 UTIs móveis. Os fogos serão posicionados em 11 balsas, a 400 metros da orla.
Outros palcos
Além de Copacabana, o Rio também terá palcos montados na Ilha do Governador (Praia da Bica), Madureira (Parque Madureira), Penha (IAPI da Penha) e Ramos (Piscinão de Ramos), no Subúrbio; Sepetiba (Praia do Recôncavo) e Pedra de Guaratiba (Rua Barros de Alarcão), na Zona Oeste; Ilha de Paquetá (Praia da Moreninha), na Baía de Guanabara; e Flamengo (Rua Dois de Dezembro), na Zona Sul.
Além da capital, Mesquita também terá festa gratuita, com a quinta edição do Réveillon da Baixada. Em Niterói, a Praia de Icaraí também terá show de queima de fogos e apresentações musicais gratuitas. Veja a programação completa abaixo.
Veja a programação completa abaixo.

Mapa das festas de Réveillon gratuitas na Região Metropolitana do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)

Nando Reis canta às 20h no palco principal
(Foto: Divulgação/Nando Reis Oficial)

Palco principal Copacabana Palace
18:00 - DJ Duda M
20:00 - Nando Reis
21:40 - DJ Zabumba
22:00 - Lulu Santos
23:45 - Momento Virada
00:16 - Carlinhos Brown
02:50/ 03:30 - Escola de Samba Vila Isabel

Palco Santa Clara
18:00/ 19:00 - DJ Marquinhos RT
19:00/ 20:15 - Luis Carlinhos
20:15 / 20:30 - DJ Marquinhos RT
20:30/ 21:45 - Sylvinho Blau Blau
21:50/ 22:20 - DJ Marquinhos RT
22:25 / 23:45 - Beth Carvalho
23:45/ 00:20 - Momento Virada
00:20/ 01:30 - Escola de Samba Beija-Flor
01:30/ 03:00 - Escola de Samba Unidos da Tijuca
Palco Beat 98 - Leme
18:00/ 19:00 - DJ Brinquinho
19:00/ 20:00 - DJ Lesco
20:00/ 20:30 - Participação DJ Corello
20:30/ 21:45 -  Sambaí
21:45/ 22:30 - DJ Lesco
22:30/ 23:45- João Gabriel
23:45/ 00:20- Momento Virada
00:20/ 01:20 - G5
01:20/02:30 – DJ Lesco
Paquetá (Praia da Moreninha)
19h/ 19:30 - DJ Rogério
19:30/ 20:30 - Samba Legal
20:30/ 21h - DJ Rogério
21h/ 22:20 - Grupo Derê - Luis Camilo/Elson do Forrogode/Dhema
22:20/ 22:50 - DJ Rogério
22:50/ 23:55 - Luciana Balby - The Voice Brasil
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:40 - Reinaldo
01:40/ 02h - DJ Rogério
02h/ 02:50 - G.R.E.S Império Da Tijuca
02:50/ 03h - DJ Rogério
Ilha do Governador (Praia da Bica)
19h/19:30 - DJ Cocamar
19:30/ 20:30 - Grupo Estilo X
20:30/ 21h Intervalo - DJ Cocamar
21h/ 22h Raiza Rai - The Voice Brasil
22h/ 22:30 Intervalo - DJ Cocamar
22:30/  23:55 - Pique Novo
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:20 - Balacobaco
01:20/ 01:40 - DJ Cocamar
01:40/ 02:40 - G.R.E.S. União da Ilha
02:40/ 03h - DJ Cocamar
Sepetiba (Praia do Recôncavo)
19h/ 19:30 - DJ Rafinha
19:30/ 20:30 Coisa Seria
20:30/ 21h Intervalo - DJ Rafinha
21h/ 22h Jullie - The Voice Brasil
22h/ 22:30 Intervalo - DJ Rafinha
22:30/ 23:55 Disfarce
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:40 Imaginasamba
01:40/ 02h Intervalo - DJ Rafinha
02h/ 02:50 G.R.E.S. Mocidade Independente
02:50/ 03h DJ Rafinha
Parque Madureira
19h/ 19:30 - DJ Tannys (MPB)
19:30/ 20:10 - Bruno Maia
20:10/ 20:30 - Intervalo - DJ Tannys
20:30/ 21:30 - DJ Michel - Baile Charm
21:40/ 22:40 - Roda de Samba e Dorina
22:40/ 23h - Intervalo - DJ Tannys
23h/ 23:55 - Pedro Lima - The Voice Brasil
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:30 - Marquinhos Sensação
01:30/ 01:50 - Intervalo - DJ Tannys
01:50/ 02:20 - G.R.E.S. Império Serrano
02:20/ 02:30 - Intervalo - Locutor
02:30/ 03h - G.R.E.S. Portela

Penha (IAPI da Penha)
19h/ 19:30 - Dj Magal
19:30/ 20:30 - Grupo Voz Ativa
20:30/ 21h - Intervalo - Dj Magal
21h/ 22h - Nando Motta - The Voice
22h/ 22:30 - Intervalo - Dj Magal
22:30/ 23:55 - Golden Boys
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:30 - Nosso Sentimento
01:30/ 02h - Intervalo - Dj Magal
02:30/ 03h - G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense

Clareou toca no Piscinão (Foto: Reprodução / G1)

Piscinão de Ramos
19h/ 19:30 - DJ PH
19:30/ 20h - DJ Dennis
20h/ 20:30 - Bonde Das Maravilhas
20:30/ 21h - Mc Smith
21h/ 21:30 - Mc Tarapi
21:30/ 22h - Mc Cyclone
22h/ 22:30 - Mc Decão
22:30/ 23h - Mc Ticão
23h/ 23:55 - Mc Sabrina + DJ Grand Marker
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:20 - Grupo Clareou
01:20/ 01:30 - Intervalo - DJ
01:30/ 02:10 - G.R.E.S. Academicos Do Salgueiro
02:10/ 02:20 - Intervalo - Locutor
02:20/ 03h - G.R.E.S. Grande Rio
Flamengo (altura Rua Dois de Dezembro)
19h/ 19:30 - DJ Marcelo Lyro
19:30/ 20:30 - Grupo Lucidez
21h/ 22h - Baia
22:30/ 23:55 - Galo Cantô
23:55/ 00:20 -Contagem regressiva para  virada e queima de fogos
00:20/ 01:40 - Michel Sullivan
02h/ 02:50 - G.R.E.S São Clemente
Pedra de Guaratiba (Rua Barros de Alarcão) - 19h30
19h/ 19:30 - DJ André Luis
19:30/ 20:30 - Alex Cohen
20:30/ 21h - DJ André Luis
21h/ 22h - Ewerton Castro - The Voice
22h/ 22:30 - DJ André Luis
22:30/ 23:55 - Bebeto
23:55/ 00:20 - Contagem Regressiva Para Virada
00:20/ 01:40 - Swing e Simpatia
01:40/ 02h - DJ André Luis
02h/ 02:50 - G.R.E.S. Estação Primeira De Mangueira
02:50/ 03h - DJ André Luis

Péricles canta em Mesquita (Foto: Divulgação)

Reveillon da Baixada, em Mesquita
Bateria da Chatuba de Mesquita
Pique Novo
Péricles
Bangalafumenga
Bateria da Mangueira.
Niterói (Icaraí)
18h30 – Colorado Country
20h – Mustang  65
22h – Faixa Etária
00h20 - Blitz

Acidente com iate Bateau Mouche, no Rio, completa 25 anos

Navegação de luxo naufragou em Copacabana e matou 55 pessoas.
Até hoje, recursos processuais atrasam a solução definitiva do caso.

Do G1 Rio com informações da Globo News

Há 25 anos, o iate de luxo Bateau Mouche naufragou em alto mar no Rio de Janeiro e deixou 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral. A bordo da navegação havia 153 passageiros. O grupo iria assistir à queima dos fogos em Copacabana, na Zona Sul do Rio, mas quando faltavam 15 minutos para a meia-noite houve o naufrágio, conforme mostrou reportagem da GloboNews.

Na época, a Capítania dos Portos havia liberado o iate para o passeio, mas de acordo com o laudo da Marinha, a lotação estava duas vezes acima da capacidade permitida e havia uma série de falhas que permitissem que a água entrasse.
Três sócios da empresa dona da embarcação foram condenados a 4 anos de prisão em regime semiaberto, mas fugiram em 1994 para a Espanha - que na época não tinha acordo de extradição com o Brasil -. Até hoje, recursos processuais tramitam na Justiça e atrasam a solução definitiva do caso.

União autoriza exercício de médicos uruguaios em hospital de Quaraí, RS

Publicação no Diário Oficial confirma registro único a 16 profissionais.
Secretária do município diz que é difícil encontrar médicos brasileiros.

Tatiana Lopes Do G1 RS

Dezesseis médicos uruguaios ganharão registro único para trabalhar de forma regular na Fundação Hospital de Caridade de Quaraí, município que faz fronteira com o Uruguai no Rio Grande do Sul. A autorização da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde publicou a portaria que autoriza o exercício no Diário Oficial da União.
A Prefeitura de Quaraí entrou com uma ação na Justiça para regularizar a atuação dos profissionais uruguaios, e a 1ª Vara Federal de Santana do Livramento decidiu conceder o registro único. Agora, a União cumpre a medida.
"É muito difícil conseguir médicos brasileiros aqui no interior, principalmente anestesistas. Lutamos por essa validação há anos", disse ao G1 a secretária da Saúde de Quaraí, Izar Mirailh, na tarde desta terça-feira (31). Ela comemorou a publicação. "Venho conseguindo isso aos poucos. Agora eles vão poder medicar e receitar sem a assinatura de um médico brasileiro. É sempre uma boa notícia".
De acordo com a União, o registro concedido possui caráter provisório e terá validade enquanto vigorar a decisão judicial que lhe determina a expedição. A data não foi especificada.
Os médicos uruguaios que foram autorizados ao exercício regular no hospital não fazem parte do programa Mais Médicos. O município conta com quatro estrangeiros dentro do programa federal.

Veja como decorar a mesa de Ano Novo sem gastar muito

Primeiro passo é decidir que tipo de festa vai oferecer, diz decorador.
Flores naturais podem ser usadas na mesa de jantar.

Fernanda Bonilha Do G1 RO

Velas podem dar um ar mais aconchegante ao ambiente (Foto: Fernanda Bonilha/G1)

Fim de ano é época de reunir a família e os amigos em casa para um jantar ou um almoço informal. O sucesso de qualquer festa está na a organização e criatividade, segundo dicas de Márcio Ermenegildo, decorador. Veja como arrumar uma mesa em grande estilo sem gastar muito.
“Montamos uma mesa bem básica e fácil para quem quiser, em casa, dar um ar mais requintado na hora de receber os amigos. O custo na decoração dessa mesa varia em torno de R$ 50”, afirma Márcio.
De acordo com o decorador, o primeiro passo é decidir que tipo de festa o anfitrião vai oferecer: temática, por cores, para amigos, para a família, amigos do trabalho, formal ou informal. A partir da escolha é necessário reunir os elementos para uma mesa  convidativa. “Os elementos vão desde a toalha e os guardanapos passando pela louça e talheres. Os pequenos detalhes vão tornar a mesa o centro das atenções” afirma Márcio.
“Compomos a mesa com um supla dourado, louças brancas, porta guardanapo de flor natural, que pode ser um galhinho de arruda. As taças dão um toque especial na nossa mesa. Usamos taças bico de jaca e pra deixar a mesa mais aconchegante finalizamos a decoração com vasinhos de plantas”, completa.
Para iluminar a mesa e deixar o ambiente mais íntimo e aconchegante explore as velas. “De todos os jeitos e tamanhos. Haverá certamente o modelo perfeito para qualquer mesa. Castiçais altos ou baixos, vários ou apenas um em tamanho grande e está montado um cenário clássico que vai emprestar à mesa um ambiente mais”, garante o decorador. Outra opção dada por Márcio é encher um recipiente baixo com água e colocar pequenas velas para flutuar.

Decoração deve ser feita de acordo com o tipo de
festa, diz decorador (Foto: Fernanda Bonilha/G1)

Nos pratos, um arranjo simples e fácil de fazer com amarrações e um arranjo de flor intercalado com um guardanapo de pano finalizado com um laço de cetim. “Usamos bastante flores naturais para dar vida a mesa. Independentemente do arranjo, o ideal é que combine com o restante ambiente criado. Tenha o cuidado de não escolher flores com fragrâncias muito fortes para não interferir nos aromas do vinho e da comida”, alerta Márcio.
O cerimonialista Adriano de Souza diz que adora receber os amigos em casa e se encarrega da decoração. “Tenho mais prazer de receber do que ser recebido. Gosto de gente na minha casa, sempre foi assim. Gosto eu mesmo de preparar as coisas, aliás sempre os recebo na cozinha. Vou cozinhando e colocando o papo em dia. Toda decoração é por minha conta e os amigos adoram”, conclui Adriano.

Artesã de Roraima transforma papel em arte e ajuda a preservar natureza

Sandra Maria é um exemplo de superação e empreendedorismo.
Ela desenvolve um trabalho de arte dentro de unidade prisional.

Neidiana Oliveira Do G1 RR

Artesã Sandra Marai desenvolve há 25 anos o
trabalho com papéis (Foto: Neidiana Oliveira/G1)

O trabalho com papel iniciou há 25 anos quando a artesã Sandra Maria foi contaminada por um fungo do papel. Ela conta que perdeu um dos lados da visão mas não desanimou e começou um trabalho criativo, que ajuda a sustentar a família e ainda contribui para a preservação do meio ambiente.
"Eu trabalhava reformando livros em uma biblioteca, quando peguei Uveíte e perdi um lado da visão. Mas com a necessidade, eu criei uma nova forma de ganhar dinheiro, pois as contas iam vecendo e eu não tinha condições. Então comecei a confeccionar caixinhas que eram porta-joia", lembrou a artesã.
Ela tranforma o que possivelmente seria jogado no lixo em arte, dessa forma contribui com a natureza. Questionada se usa qualquer tipo de papel para a confecção dos artigos, Sandra Maria ressaltou que há uma seleção para a escolha dos melhores tipos de papeis, os quais não são prejudiciais à saúde e são mais resistentes.

"A maior parte dos papeis que utilizo na produção das peças é do Sebrae, que é parceiro do nosso trabalho", enfatizou a artesã, que ressaltou também que o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é um auxiliador no trabalho de preservação ambiental", disse.
Sandra Maria participou de exposições e outros eventos do Sebrae, que segundo ela alavancaram o trabalho com papel. A artesã é um exemplo de superação e empreendedorismo, onde a força de vontade contribui com a vida de outras pessoas.
Trabalho em crescimento
Autodidata e empreendedora, Sandra Maria idealiza os próprios estilos e formas para a montagem das caixarias. Há três anos ela desenvolve um trabalho dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

Mesmo sem um lado da visão não desanimei"

Artesã Sandra Maria

O trabalho se estendeu e a arte em papel foi levada para dentro do Sistema Prisional de Roraima, onde mais de dez detentos confeccionam cestos, balaios, caminhas para cachorro, porta-canetas e outros artigos, para a comercialização no ponto de venda chamado 'Artes Sandra', localizado na Avenida Venezuela com Mário Homem de Melo.
"Fui visitar umas pessoas na penitenciária e alguns detentos produziam apenas um modelo. Então tive a ideia de trabalhar com eles. Nosso trabalho em parceria cresceu bastante. Eles confeccionam as peças brutas e eu finalizo com o acabamento de pintura e outras coisas utilizando instrumentos que não podem entrar na unidade prisional. É uma renda para essas famílias e quando eles saírem de lá é como um porto seguro", relatou.

Peças são produzidas pela artesã e por detentos
da penitenciária (Foto: Neidiana Oliveira/G1)

História de quem mudou de vida
Com o tempo ocioso dentro da penitenciária, o detento Francisco viu na arte uma saída para melhorar a autoestima e garatir uma renda em um local, onde não se tem nenhum ganho. "Eu achava muito bonito trabalhar com este tipo de arte, então quando tive a oportunidade abracei e hoje isso faz diferença na minha vida", frisou.
O detento foi transferido para a Cadeia Pública de Boa Vista, onde cumpre pena em regime semiaberto. "Durante o dia trabalho com a produção das peças junto com a dona Sandra e à noite retorno à unidade prisional", explicou Francisco, lembrando que antes de ser artesão, o tempo no presídio parecia ser mais longo. "Não tínhamos o que fazer, ficávamos ociosos, mas depois passamos ocupar nossa mente e foi muito bom para melhorar a minha vida.

Artes em papel são idealizadas pela própria artesã (Foto: Neidiana Oliveira/G1)

Uva é a fruta mais vendida para a ceia de réveillon, em Boa Vista

As uvas são as preferidas pelos supersticiosos na noite de réveillon.
Expectativa é que até o fim do dia a procura ainda aumente.

Do G1 RR

As uvas são as preferidas para os supersticiosos (Foto: Emily Costa/G1)

Com a proximidade do Réveillon de 2014, as feiras e mercados de Boa Vista registram aumento nas vendas de frutas. As mais procuradas são as uvas, usadas na tradicional simpatia de Ano Novo, e as frutas de cores avermelhadas que devem embelezar as ceias da virada.
"Todos os anos a procura pelas uvas cresce. A romã também passa a ser muito procurada, mas como essa fruta é difícil de encontrar em nosso estado, vendemos mais as uvas, as frutas vermelhas e aquelas que são regionais", explicou Júnior Sales, vendedor em uma tradicional frutaria da cidade.
Mas apesar do aumento considerável nas vendas, a procura ainda não superou às expectativas dos comerciantes. "O número de vendas subiu, mas ainda estão levemente baixas se comparadas a outros anos. Por isso, manteremos a loja aberta até as 21h", disse Sales.
Simpatia
Nesse período do ano, a procura pelas uvas é maior entre os clientes supersticiosos. A tradicional simpatia de réveillon reza que 12 uvas, representando os meses do ano, devem ser ingeridas no dia 31 de dezembro. As sementes devem ser guardadas juntas e se o objetivo for ganhar mais dinheiro, elas devem permanecer o ano inteiro dentro da carteira.

Réveillons 'premium' oferecem segurança própria e lagosta à vontade

Veja festas que 'agregam valor' pelo país; camarote pode custar R$ 20 mil.
Pacotes incluem hidromassagem e até ritual indígena.

Do G1, em São Paulo*

Fogos na praia de Copacabana (Foto: Divulgação / Riotur)

DJs internacionais, camarote com segurança próprio, banheira de hidromassagem, espumante e lagosta à vontade estão entre os serviços que oferecem algumas das festas de réveillon mais caras levantadas pelo G1 em diferentes regiões do país. Confira as opções:

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Rio de Janeiro

No Rio, uma das festas mais luxuosas é a do Copacabana Palace, que permite acompanhar a queima de fogos mais famosa do Brasil com conforto. Os ingressos custam entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil, e oferecem jantar e música ao vivo, dependendo do salão escolhido.
No Hotel Fasano, a festa começa às 19h em um coquetel de boas-vindas no lobby, com champagne liberada. Após o jantar, os convidados são recebidos na piscina às 23h30 para assistir aos fogos de artifício. Os ingressos custam a partir de R$ 1.800.

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Florianópolis

Em Florianópolis, no réveillon do "beach club"  P12, para o qual o convite individual custa R$ 450 (mulheres) e R$ 800 (homens), a promessa dos organizadores é uma festa com tudo incluído: bebidas “premium”, gastronomia internacional e show de fogos, além de DJs internacionais e intervenções artísticas.
Quem considerar que isso não é exclusividade suficiente pode optar por um camarote “Diamond” para 12 pessoas, que sai por R$ 20 mil e inclui segurança e garçom próprios, além de banheiros reservados, separados da “pista”. A P12 também oferece bangalôs ao ar livre com hidromassagem, para 12 pessoas, por R$ 12 mil.

'Beach club' P12, em Jurerê Internacional,
oferece jacuzzi e camarotes exclusivos
(Foto: P12/Divulgação)

No Café de La Musique da capital catarinense, o ingresso para o réveillon custa R$ 2,5 mil, com direito a espumante e uísque 12 anos à vontade, entre outros destilados e alimentos.
Ainda em Floripa, na festa da boate Donna, onde o ingresso masculino sai por R$ 800, os baladeiros poderão se deliciar com iguarias como  “queijo brie com geléia de frutos do bosque, fiambres cuidadosamente selecionados, frutos secos da temporada, fresquíssimos carpaccios de filé mignon e salmão, e cremosas terrines de camarão siciliano”. Depois da meia-noite, é servida lentilha cremosa.

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Fortaleza

Em Fortaleza, a festa de virada do ano mais cara será no Marina Park Hotel. O tema é a Copa do Mundo. O valor da entrada da festa é R$ 1.000 por pessoa. Quem desembolsar esse valor terá direito a um buffet com peixes, lagostas, camarões, carnes, sobremesas e espumante à vontade, além de uísque, vinho, vodca e cerveja.

Bell Marques é atração de festa em Fortaleza
(Foto: Fred Carvalho/G1)

O público terá ainda a chance de ver uma das últimas apresentações de Bell Marques à frente da Banda Chiclete com Banana. Todos os 8 mil lugares já foram vendidos e todos os apartamentos do hotel também estão ocupados durante o período.
Outra opção de virada do ano em grande estilo na capital cearense é no Ideal Clube. A festa terá como atrações os shows de Serjão Loroza e Nayra Costa, ex-The Voice Brasil. O maior diferencial é um camarote panorâmico com vista para o palco do réveillon do Aterro da Praia de Iracema, com um telão transmitindo os shows. Os ingressos saem a partir de R$ 490.

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Recife

No Recife, uma das festas mais caras será a “Celebrate Life”, no Cabanga Iate Clube. O ingresso custa a partir de R$ 200 (mulheres) e inclui uísque 12 anos, vodca importada e espumante, além de shows dos DJs belgas Dimitri Vegas & Like Mike e Wolfpack (Bélgica).

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Bahia

Na Bahia, as opções mais luxuosas são os pacotes em resorts de praia. O Kiaroa Resort, localizado na Península de Maraú, oferece jantar com diversas opções de queijos, lagostas, confits de pato, cordeiros grelhados, entre outros. Na noite da virada, os hóspedes poderão se divertir ao som de bandas e Djs. O pacote para hospedagem de cinco a sete dias varia de R$ 19.580 a R$ 40.425.
No Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba,  a programação para a noite de réveillon inclui show da banda Araketu, além da ceia. O pacote para hospedagem de sete noites sai a partir de R$ 17.900.

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Manaus

Em Manaus, as celebrações mais exclusivas acontecem em hotéis de selva. Por R$ 3.168, um casal pode passar o réveillon no Amazon Jungle Palace, com um pacote que inclui traslado fluvial, hospedagem, queima de fogos, ceia de réveillon, refeições, caminhada, ritual indígena e trilha na selva. As bebidas, no entanto, não estão inclusas, exceto a do brinde da virada.

Hotel flutuante Amazon Jungle Palace oferece luxo e requinte no meio da floresta amazônica (Foto: Marina Souza/G1)