Tradição popular do banho de cheiro promete sorte no ano novo.
Mercado do Ver-o-peso é parada obrigatória para turistas em Belém.
![Beth Cheirosinha (E) mostra a diversidade de cores e aromas das ervas para o ano novo (Foto: Thais Rezende / G1) Beth Cheirosinha (E) mostra a diversidade de cores e aromas das ervas para o ano novo (Foto: Thais Rezende / G1)](http://s2.glbimg.com/n7lXPHP1eb_iIn5RApAglAKUGug=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/12/30/beth.jpg)
e aromas das ervas. (Foto: Thais Rezende / G1)
Quem apresenta a tradição para os turistas é a vendedora de ervas Beth Cheirosinha, uma das mais conhecidas do Ver-o-Peso. Ela, que vende cada garrafa da infusão concentrada por R$ 20, explica que o banho cheiroso serve para atrair prosperidade, e traz ervas como "abre caminhos da felicidade", "dinheiro em penca" e "chama dinheiro". "Esse do dinheiro é cheiroso, e nunca é demais! Já tenho marido, agora é só tomar o banho para para ficar junto!”, brinca a turista.
![Barracas da feira ficam lotadas de produtos para o ano novo, como ervas, banhos, defumações e incensos (Foto: Thais Rezende / G1) Barracas da feira ficam lotadas de produtos para o ano novo, como ervas, banhos, defumações e incensos (Foto: Thais Rezende / G1)](http://s2.glbimg.com/gIQ8MBOzAZGhzXEe0KD44IFIPto=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/12/30/banho_de_cheiro.jpg)
![Banho leva ervas com nomes curiosos, como "dinheiro em penca", "ganha aqui, ganha acolá" e "abre caminhos da felicidade" (Foto: Thais Rezende / G1) Banho leva ervas com nomes curiosos, como "dinheiro em penca", "ganha aqui, ganha acolá" e "abre caminhos da felicidade" (Foto: Thais Rezende / G1)](http://s2.glbimg.com/hQmGFNCXSy7xAxeY6KGgkgCeU2I=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/12/30/banho_de_cheiro2.jpg)
"dinheiro em penca", "ganha aqui, ganha acolá" e
"abre caminhos da felicidade"
(Foto: Thais Rezende / G1)
O professor paraense Alfredo Gomes, 50 anos, foi ao mercado pela primeira vez. Este ano ele resolveu tomar o banho para ver se tem mais sorte: formado em direito há 3 anos, ele deseja sorte para passar na prova da OAB, já que sempre fracassa por uma questão. “Vou arriscar o banho, estou precisando!”, diz Alfredo.
Muita gente do Pará também procura o marcado. A bióloga Nelane Marques, 42 anos, levou o filho de 3 anos para comprar o banho. Ela, que é de Bragança, conta que trouxe a tradição da mãe e agora passa para o filho. “Pra mim sempre eu certo. Todo ano eu tomo o banho”, conta.
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