Projeto está funcionando experimentalmente em presídio de João Pessoa.
Excedente de produção será destinado às escolas da rede pública.
Detentos cuidarão da criação de peixes que servirão de alimento no presídio(Foto: Gil Carvalho/Secretaria de Administração Penitenciária)
O projeto está sendo desenvolvido através de uma parceria entre a Administração Penitenciária e a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado. De acordo com o secretário da Seap, Wallber Virgolino, a ideia nasceu do diretor da Geraldo Beltrão, João Rosas. “Ele viu que o sistema penitenciário investia em todos os ramos, mas não investia na piscicultura e o apenado tinha a possibilidade de ser instruído nesse campo”, explicou.
“Vinte apenados irão participar do projeto inicialmente, também pensamos em estender para outros presídios para que o sistema penitenciário se torne autosuficiente na produção de peixes e, além disso, capacitar o apenado no campo da piscicultura, para que ele possa ter conhecimento de como alimentar o peixe, tratar doenças, tratar a água e principalmente como fazer venda”, ressaltou Virgolino.
O excedente deve ser usado na merenda escolar da rede estadual de ensino(Foto: Gil Carvalho/Secretaria de Administração Penitenciária)
Além de servir para o consumo dos presos, os peixes produzidos na penitenciária também podem ir parar na mesa dos estudantes da rede estadual de ensino. Segundo o secretário da Pesca, o excedente de produção será revertido em merenda, como forma de baratear os custos com a alimentação dos alunos e também melhorar a carga nutricional.
Para o secretário Wallber Virgolino, a iniciativa é importante para a ressocialização dos presos. “A Paraíba vem expandindo os projetos no campo da ressocialização, a gente tá tentando atingir todas as áreas para que o apenado tenha conhecimento e assim sua reintegração social aconteça de maneira mais fácil, mais rápida”, pontuou.
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