Segundo diretor de sindicato, servidores lutam por valorização.
Próxima paralisação será de 72h de acordo com Sinpofac.
Servidores administrativos aderem a paralisação de 48h dos policiais federais (Foto: Amanda Borges/G1)
Servidores administrativos uniram-se com o efetivo de policiais federais na paralisação de 48h iniciada
na terça-feira (25) e que continua nesta quarta (26). De acordo com o
Sindicato de Policiais Federais do Acre (Sinpofac) as paralisações vão
ser constantes até que as reivindicações sejam atendidas.Edkallenn Lima, diretor do Sinpofac, diz que a parte administrativa da Polícia Federal também está desvalorizada. "Eles seguem o mesmo princípio de cargos e atribuições. Nós sabemos que o cargo administrativo tem sofrido diminuição, as pessoas têm saído para carreiras melhores", explica.
Policiais em frente ao prédio da PF, no Acre
(Foto: Amanda Borges/G1)
Para Edkallenn, o que falta é uma lei que defina as atribuições dos
policiais federais, algo que há anos é buscado pelo Sinpofac.(Foto: Amanda Borges/G1)
"Nós queremos definição de atribuições do que já fazemos atualmente. Essa estruturação de cargos e salário, queremos também a indenização de fronteira que já foi aprovada em lei ordinária, mas ainda não foi passado para nós",reclama.
Segundo o diretor, as paralisações seguem em sigilo e a próxima será ainda mais longa, chegando a 72h.
Durante as paralisações, o atendimento ao público e o plantão funcionam normalmente, mas as investigações não são agilizadas. Na manifestação da PF na Praça da Revolução, no Centro de Rio Branco, o governador Tião Viana deu apoio ao grupo de servidores que estava presente. De acordo com Edkallen, o governador disse que vai intervir e colaborar nas negociações com o Governo Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário