É essencial observar a aparência dos alimentos, diz nutricionista.
O consumo de comida estragada pode levar até à morte.
É preciso ficar atento aos alimentos consumidos naspraias (Foto: Cristino Martins / O Liberal)
alimentar as crianças na praia durante o verão. Nas férias, os pais geralmente liberam os petiscos, mas é sempre bom ficar atento à aparência dos alimentos e o modo como são servidos.
Aleksy Lisboa Neves, de 13 anos, é mineiro, mas veio morar em Maceió com a sua
mãe neste ano. Em 2010, no período das férias, ele comeu vários petiscos na praia e foi parar no hospital. “Hoje já estou pegando o jeito. Sei o que evitar. Não quero frituras e minha mãe sempre traz sanduíche natural. É gostoso, passa a fome e não preciso ficar beliscando”.
Segundo a nutricionista Telma Toledo, no verão, as comidas têm mais chances de estragar
por causa da temperatura elevada. “Não é indicado comer um alimento que ficou horas
exposto ao sol. Alguns alimentos estragam mais facilmente, como é o caso do queijo assado que precisa ser armazenado em um local gelado. Para as crianças, o que indico é o picolé de
frutas, porque além de ajudar a passar o calor, também alimenta”, disse.
Segundo o vendedor Wesley da Silva, o produto que mais tem vendido é justamente o
picolé de frutas. “Os próprios pais aconselham os filhos a comprarem. O sabor que mais
vendo é o de Cajá”.
Ainda de acordo com Telma, na hora do almoço, os pais devem verificar se os
alimentos estão bem cozidos e quentes, já que em uma temperatura alta, algumas
bactérias são mortas.“Para aqueles que gostam de ostras, o cuidado deve ser dobrado. Quando os pais não sabem se o molusculo está 'fresquinho', o ideal é pedir assado. Se a pessoa consumir uma ostra estragada, a probabilidade de contrair a salmonella, uma bactéria forte que pode levar à morte, é alta”, ressalta.
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