Carol Aquino A TARDE
Esta alta de mais de 7% superou os 4% previstos por analistas e pelo próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega. O presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência da Bahia (Sindicombustíveis), José Augusto Costa, garante que o aumento para o consumidor "não foi muito acima do que foi repassado pelas refinarias".
"Não é objetivo dos postos de combustíveis aumentar o preço acima do que lhes foi repassado. O consumidor deve encontrar um preço máximo de R$ 3,09, que é a soma da inflação com o reajuste anunciado pelo governo". Já o diesel não deve passar dos R$ 2,30. Ele calcula que os empresários irão aumentar os preços de 0,1% a 0,2% a mais do que o anunciado pelo governo federal.
R$ 2,10. Atualmente ele flutua entre R$ 2,20 e R$ 2,40".
A solução para o consumidor é pesquisar. Nos postos da Avenida Paralela, por exemplo, os preços da gasolina variam de R$ 2,94 a R$ 3,05. Na Cidade Baixa, Comércio e San Martin o aumento ainda não foi repassado e é possível encontrar combustível com preço próximo ao da média anterior, de R$ 2,85. O diesel pode ser encontrado entre R$ 2,30 e R$ 2,35, mas pesquisando é possível encontrá-lo entre R$ 2,10 e R$ 2,15.
José Augusto Costa alerta que esse valor deve ser temporário, pois, ao longo da semana, os empresários do setor devem reajustar os preços, à medida que precisarem repor os estoques.
O motorista Edielson Silva, 36 anos, afirma que durante a manhã de ontem conseguiu abastecer o carro a R$ 2,81, mas durante a tarde tinha dificuldade de encontrar postos com preços semelhantes. "Acho esse aumento um absurdo. Ainda no ano passado, a gasolina custava R$ 2,58 e foi aumentando até chegar a R$ 3.
O consumidor pode esperar aumento de outros preços também. O economista Paulo Dantas informa que com esse reajuste nos combustíveis a inflação será jogada para cima. "O aumento da gasolina e do diesel tem impacto muito grande na economia, pois qualquer movimentação de produtos precisa de um ou do outro", diz.
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