G1 PE
Os condutores são treinados para ajudar os rapeleiros e manter a segurança de quem vai fazer a descida. “Primeiramente, a gente está utilizando todos os equipamentos com certificação internacional, capacete da melhor linha de equipamento para trabalho em altura, e o colete salva-vidas, porque a gente vai já aterrissar na água”, explica o condutor Johnatan Fernandes.
Lá embaixo, a profundidade é de 12 a 15 metros. “Muita gente desiste ainda em cima da pedra e quem dá o primeiro passo para descer descobre se ama ou odeia. A gente vai aprimorando a técnica, dependendo de cada pessoa, na descida”, contou Fernandes. Se a pessoa desistir no meio, o condutor faz o chamado resgate, freando omequipamento do rapeleiro, que desce junto ao instrutor.
O rapel é um esporte radical e é preciso muita responsabilidade para a prática. “Não é todo mundo que topa descer, pela altura e o ângulo que ela [a pedra da Lagoa Azul] tem. Outra dificuldade que ela apresenta é a água, muita gente tem pavor e não consegue vir justamente por causa disso, mas a gente tem uma adaptação para conseguir descer dentro da água”, comentou Johnatan Fernandes.
Segundo o grupo Vértice, a partir dos 12 anos já é permitido fazer a descida da pedra da Lagoa Azul. O atleta Leandro Leite pratica o rapel há seis anos. “Comecei no quartel e fui tomando gosto pela atividade porque, a cada vez, você vai rompendo os seus limites. Eu mesmo tenho medo de água, mas aqui desci com o pessoal”, contou. “Me apaixonei pelo rapel. Eu sou bombeiro e estou fazendo curso de resgate em altura e é sempre bom, desestressa. Quem nunca fez pode fazer que não vai se decepcionar”, comentou Marcos Andrade.
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