Em 2012 foram sacrificados cinco animais em Cacoal.
Em 2013, o primeiro animal foi sacrificado na segunda-feira, 21.
Se infectado, o animal com anemia precisa ser sacrificado (Foto: Paula Casagrande/G1)
A anemia infecciosa equina é motivo de preocupação para veterinários da
Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia
(Idaron) em Cacoal.
Em 2011 houve a ocorrência de dois focos e três animais foram
sacrificados; em 2012, três focos foram encontrados e cinco animais
sacrificados. Neste ano, um animal já foi sacrificado em Cacoal na
segunda-feira (21). Dependendo do animal, o prejuízo pode ser de R$ 30
mil.Segundo a veterinária fiscal da Idaron em Cacoal, Dâmaris Oliveira , em 2011, em todo o estado de Rondônia, foram examinados mais de 16 mil animais para verificação da doença causada pelas moscas tabanidae e stomoxys calcitrans. “Nesses exames foram diagnosticados 165 focos, que são as propriedades onde a doença é encontrada. Nesses focos, 230 animais deram positivo para a anemia e foram sacrificados, pois não há tratamento ou cura para a doença”, afirma a veterinária.
Dâmaris conta que a pior forma da doença e a mais corriqueira é a inaparente. “Cerca de 95% dos casos positivos são desse tipo. Como o nome já diz, o animal não aparenta sintomatologia clínica, por fora ele está aparentemente saudável. Mas até nas outras formas, a aguda e a crônica, o diagnóstico só pode ser dado após exame laboratorial”. O destino final do animal, segundo a veterinária, é o enterro em valas ou incineração.
De acordo com a veterinária da Idaron, animais de qualquer idade podem apresentar a doença, mas exames são realizados apenas em animais com mais de seis meses. Segundo informações do órgão, em 2012, na região Norte, 8,6% dos animais examinados apresentaram a doença contra 3,7% no Nordeste, 1,8% no Centro-Oeste, 0,7% no Sudeste e 0,1% no Sul. Em Rondônia o índice foi de 1,84%.
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