Acordo com Mercosul libera a entrada de produtos do agro na Europa, desde que não sejam utilizados agrotóxicos proibidos ou rebanho criado em área desmatada
Redação
Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias em torno do Palácio do Planalto, a política de Meio Ambiente no Brasil finalmente deixou de ser um empecilho para o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
Apesar do desfecho positivo, a UE impôs uma cláusula para a liberação da entrada de produtos do agronegócio brasileiro no velho continente: um dispositivo que pode suspender imediatamente as negociações, chamado “princípio de precaução”, que autoriza o consumidor a cancelar a sua compra, caso suspeite de irregularidades na política ambiental. Um dos exemplos seria o uso de agrotóxicos proibidos ou de animais criados em área desmatada.
O dispositivo, que não é muito utilizado, está previsto no direito internacional e não exige evidência física. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a equipe de Bolsonaro acredita que a medida servirá para manter a UE atenta às fragilidades da produção nacional.
Na última semana, a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) diante das políticas ambientas foi criticada pela chanceler alemã, Angela Merkel, que externou “grande preocupação” com a postura do capitão. Por sua vez, o mandatário brasileiro retrucou e disse que a Alemanha tinha muito a aprender com o Brasil sobre o assunto.
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