Essa conspiração Tabajara não quer atingir só a operação Lava Jato.
Repare que, além de Moro, o ministro da Economia Paulo Guedes também tem
sido alvo frequente dos mesmos personagens – Davi Alcolumbre e Rodrigo
Maia à frente. Coluna de Guilherme Fiuza, via Gazeta do Povo:
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, declarou que, se fosse
parlamentar, Sergio Moro estaria preso. Nenhuma autoridade ou figura
pública relevante jamais havia se referido ao ex-juiz e atual ministro
da Justiça dessa forma. Nem os arapongas do Lula fantasiados de
jornalistas investigativos, que saíram à caça aberta do homem que
simboliza a operação Lava Jato, falaram em prisão de Moro.
Na operação teatral mais tosca da história da República, o Supremo
Tribunal Federal se reuniu para julgar um habeas corpus para o
ex-presidente Lula – condenado por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro em três instâncias – baseado num pedido de suspeição de Sergio
Moro, o juiz responsável pela primeira condenação. E a mais alta corte
do país se dispôs a considerar a suspeição de Moro a partir de mensagens
de telefone roubadas, de autenticidade não comprovada e de conteúdo sem
qualquer traço de desvio do processo legal. Contando ninguém acredita.
E o que o presidente do Senado tem a ver com essa presepada? Tudo.
Ele deu sua grave declaração sobre a hipotética prisão de Sergio Moro no
exato momento e na afinação perfeita com o araponga do PT que
apresentava na Câmara dos Deputados seu número circense sobre Lula
inocente/Lava Jato criminosa. Uma orquestra obscura tentando dar a
trilha sonora para o STF libertar na mão grande o maior ladrão do país. O
que o Brasil assistiu no dia 25 de junho de 2019 foi uma conspiração –
vagabunda e patética, mas real e escancarada.
Por uma coincidência atroz, enquanto Alcolumbre, arapongas e
despachantes fantasiados de juízes tentavam desmoralizar a operação
histórica que prendeu Lula, a própria Lava Jato contabilizava nova
façanha: mais uma restituição bilionária de dinheiro roubado aos cofres
públicos – sendo cerca de 800 milhões de reais só para a Petrobras, a
maior empresa do país que a bandidagem petista passou a vida jurando
defender para poder devorá-la. O novo acordo de leniência com duas
empresas envolvidas no petrolão contemplou inclusive devolução de
dinheiro para o governo dos Estados Unidos – país do sabotador petista
que diz que a Lava Jato foi uma armação de Moro.
O mundo nunca viu uma armação resultar em acordos judiciais para
devolução de bilhões de reais às vítimas de um assalto. Vai ver esse
ex-juiz é feiticeiro.
Essa conspiração Tabajara não quer atingir só a operação Lava Jato.
Repare que, além de Moro, o ministro da Economia Paulo Guedes também tem
sido alvo frequente dos mesmos personagens – Davi Alcolumbre e Rodrigo
Maia à frente. Os presidentes do Senado e da Câmara se revezam em
ataques súbitos e gratuitos ao comandante da reforma da Previdência e da
agenda de recuperação fiscal do país. Maia repete aos seus amigos na
imprensa que o Brasil não deve “dar bola” a Paulo Guedes – ninguém menos
que o homem conhecido como “Posto Ipiranga”, desde sempre o lastro da
candidatura que venceu com mais de 57 milhões de votos.
Rodrigo Maia acha que seu plantão de intrigas na Globo News é
suficiente para avacalhar a vontade do povo e a representação que ele
escolheu.
O que se tem na verdade é uma equipe técnica altamente gabaritada no
poder Executivo, sob a liderança de Guedes, tocando a agenda de
reconstrução que o país pede há muitos anos. Os parasitas, que só pensam
naquilo, morrem de medo de ficar sem os dividendos políticos dessa
retomada – como se deu no Plano Real, que deixou a orquestra demagógica
dos falsos progressistas tocando para ninguém. Por isso o arrivista
Rodrigo Maia tenta desmoralizar dia sim e outro também Paulo Guedes, o
primeiro ministro da história a ter seu nome gritado pelo povo na rua.
Maia e Alcolumbre, de mãos dadas com viúvas do lulismo e supremos
picaretas, tentam espalhar o slogan de que o governo é uma “usina de
crises” – e eles, os parasitas, são os pacificadores. Essa usina de
crises tem todas as metas de infraestrutura cumpridas nos primeiros seis
meses, com mais de duas dezenas de leilões e concessões de transportes –
fora a abertura do setor de gás para desatolar o crescimento. Janelas
de oportunidade como essa se abrem de vez em quando – no primeiro
mandato de FHC, nos primeiros dois anos de Lula e no pós-impeachment de
Dilma foram as últimas – e o Brasil parasita sempre sai correndo para
fechá-las.
Como se vê nas ruas, dessa vez o povo parece estar mais atento para
impedir que os sorridentes sabotadores lhe tomem o que é dele.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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