Ato pede melhorias de salário, carreira e novo concurso público.
Em Rondônia, todos os serviços estão sendo mantidos, diz sindicato.
Policiais federais durante manifestação em Porto Velho (Foto: Assem Neto/G1)
Os Policiais Federais em Rondônia
aderiram à paralisação nacional, nesta terça-feira (25), que reivindica
aumento salarial, estruturação de carreira e novo concurso para mais
vagas. O ato deve durar 48 horas e, no estado, 70% do efetivo, do total
de 169 agentes policiais, pararam as atividades. A concentração acontece
na sede da Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho e todos
os serviços estão sendo mantidos.Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal em Rondônia (Sinpef), Jorge Antônio da Silva, o efetivo no estado é considerado extremamente baixo. "Somos 169, mas o ideal seria, pelo menos, 400 [policiais]", afirma o policial. A manifestação é continuidade da mobilização 'algemaço', que aconteceu no dia 7 de fevereiro.
Na quarta-feira (26) os manifestantes devem se unir ao Ministério do Trabalho, Ministério da Agricultura, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal em protesto contra a lei de indenização da fronteira, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado, mas que segundo Jorge Antônio, ainda aguarda regulamentação. Nesta terça os agentes farão doações para atingidos pela cheia do Rio Madeira e, em seguida, retornam para a sede da PF, onde ficarão concentrados.
A lei vale para as carreiras de policial federal, policial rodoviário federal, auditor da Receita Federal, auditor-fiscal do trabalho e fiscal federal agropecuário e também para o servidor ocupante de cargo efetivo que pertence a planos especiais de cargos do Departamento de Polícia Federal (DPF), do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda.
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