Manifestação ocorre em frente à superintendência da PF em Boa Vista.
Conforme o sindicato, 30% dos serviços seguem funcionando normalmente.
Os
manifestantes paralisaram as atividades nesta terça-feira (25). Eles
seguirão de braços cruzados até esta quarta-feira (26) (Foto: Emily
Costa/G1)
Agentes, papiloscopistas e escrivães da Policial Federal (PF) em
Roraima aderiram à paralisação nacional programada para esta terça-feira
(25) e quarta-feira (26). Os manifestantes pedem melhoriais salariais,
reconhecimento e valorização do trabalho. Conforme o sindicato, 30% dos
serviços seguem funcionando normalmente.Os manifestantes cobram a ampliação do quadro de funcionários que ocupam as funções de agentes, escrivães e papiloscopistas, a valorização das carreiras e dos salários com base em uma lei de 1996 que passou a exigir nível superior dos atuais grevistas.
"Pedimos que a Presidente do país cumpra a lei assinada em 1996 na qual regulamentava que os agentes, escrivães e papiloscopistas são obrigados a ter ensino superior. Queremos receber salários com base nessa formação que temos", disse Luiz Barroso, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Roraima (Sinpofer)
A manifestação já é a terceira paralisação nacional
Foto: Emily Costa/G1)
O presidente do sindicato explicou também que a população não deve ser
prejudicada pela paralisação, porque os 30% dos funcionários em
atividade, são capazes de atender a demanda de todo o estado. Além
disso, os manifestantes também alegam que as reivindicações são justas e
influenciam diretamente no cotidiano da sociedade.Foto: Emily Costa/G1)
Segundo eles, um exemplo disso é que, por causa do pequeno quadro de funcionários, os regimes de plantão são feitos por um número de funcionários abaixo do considerado legal. O que ocasiona riscos e fragilidade no policiamento em locais como o aeroportos, fronteiras e demais postos de trabalho que funcionam com regime de plantão.
"A atual situação é vergonhosa. Os plantões no Brasil inteiro são falhos e aqui em Roraima também. Hoje em dia há somente um policial para ficar no plantão em postos nos quais se precisa de dois agentes para garantir o atendimento e a segurança. Se esse único agente passar mal, ou tiver que enfrentar um bandido, vai morrer porque não há ninguém para auxiliar", afirmou Barroso.
Os manifestantes já anunciaram que na quarta-feira irão se deslocar para os municípios de Bonfim e Pacaraima, cidades fronteiriças com a Guiana Inglesa e Venezuela, respectivamente.
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