MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Em RR, policiais federais aderem à paralisação nacional de 48 horas


Manifestação ocorre em frente à superintendência da PF em Boa Vista.
Conforme o sindicato, 30% dos serviços seguem funcionando normalmente.

Do G1 RR

Os manifestantes paralisaram as atividades nesta terça-feira (25). Eles seguirão de braços cruzados até esta quarta-feira (26) (Foto: Emily Costa/G1)Os manifestantes paralisaram as atividades nesta terça-feira (25). Eles seguirão de braços cruzados até esta quarta-feira (26) (Foto: Emily Costa/G1)
Agentes, papiloscopistas e escrivães da Policial Federal (PF) em Roraima aderiram à paralisação nacional programada para esta terça-feira (25) e quarta-feira (26). Os manifestantes pedem melhoriais salariais, reconhecimento e valorização do trabalho. Conforme o sindicato, 30% dos serviços seguem funcionando normalmente.
Os manifestantes cobram a ampliação do quadro de funcionários que ocupam as funções de agentes, escrivães e papiloscopistas, a valorização das carreiras e dos salários com base em uma lei de 1996 que passou a exigir nível superior dos atuais grevistas.
"Pedimos que a Presidente do país cumpra a lei assinada em 1996 na qual regulamentava que os agentes, escrivães e papiloscopistas são obrigados a ter ensino superior. Queremos receber salários com base nessa formação que temos", disse  Luiz Barroso, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Roraima (Sinpofer)
Os agentes penduraram as algemas em sinal de protesto à desvalorização da carreira (Foto: Emily Costa/G1)A manifestação já é a terceira paralisação nacional
Foto: Emily Costa/G1)
O presidente do sindicato explicou também que a população não deve ser prejudicada pela paralisação, porque os 30%  dos funcionários em atividade, são capazes de atender a demanda de todo o estado. Além disso, os manifestantes também alegam que as reivindicações são justas e influenciam diretamente no cotidiano da sociedade.
 Segundo eles, um exemplo disso é que, por causa do pequeno quadro de funcionários, os regimes de plantão são feitos por um número de funcionários abaixo do considerado legal. O que ocasiona riscos e fragilidade no policiamento em locais como o aeroportos, fronteiras e demais postos de trabalho que funcionam com regime de plantão.
"A atual situação é vergonhosa. Os plantões no Brasil inteiro são falhos e aqui em Roraima também. Hoje em dia há somente um policial para ficar no plantão em postos nos quais se precisa de dois agentes para garantir o atendimento e a segurança. Se esse único agente passar mal, ou tiver que enfrentar um bandido, vai morrer porque não há ninguém para auxiliar", afirmou Barroso.
Os manifestantes já anunciaram que na quarta-feira irão se deslocar para os municípios de Bonfim e Pacaraima, cidades fronteiriças com a Guiana Inglesa e Venezuela, respectivamente.

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