Roupas fabricadas são vendidas nas feiras de três municípios.
Faturamento da nova atividade é maior do que na agricultura.
No distrito de Esperança, sertão de Canindé, distante 120 quilômetros de Fortaleza, a saída encontrada por um grupo de homens foi se dedicar à costura, atividade mais comum entre as mulheres. É o caso de Otácio Silva que no novo ofício chega a faturar duas vezes mais do que na agricultura. Wilson Abreu deixou a lavoura de algodão há cinco anos para dar acabamento às peças. "Na seca não se produz e agora tudo o que a gente faz o povo leva, é tudo ventido". No estado, a atividade de corte e costura emprega 20% dos trabalhadores formais.
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