Os mergulhadores terão de perceber as peças que serão instaladas pelo tato. Lá embaixo, eles não enxergam nada Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
Roberta Kremer
Dois mergulhadores desceram ontem até 22 metros de profundidade, onde está o primeiro dos quatro grupos de estacas que serão travados com tubos de aço para tornar rígida a base da estrutura provisória da Ponte Hercílio Luz. Mais do que uma nova etapa da restauração do cartão postal de Florianópolis, o retorno dos trabalhos no mar veio cheio de promessas de que dessa vez o ritmo será acelerado. O discurso é taxativo: não falta mais dinheiro.
No primeiro dia de trabalho, uma dupla de mergulhadores fez as medições e o reconhecimento da área onde será feito o chamado contraventamento. Outros três fazem parte da equipe da empresa Dive Tech, de Rio Grande (RS), responsável pelo serviço marítimo.
Na próxima terça-feira os tubos começam a ser colocados na água. O material será trazido de balsa do canteiro de obras, ao lado da Ponte Pedro Ivo Campos, até os conjuntos de estacas embaixo da Hercílio Luz, à partir do lado mais próximo ao Continente. Ali, um guindaste insere o tubo de até cinco toneladas no mar. Os mergulhadores ficarão com a parte de marcar e parafusar a estrutura.
— Lá embaixo é puro breu, como não tem visibilidade, temos que enxergar pelo tato — explica o mergulhador Rodrigo Ferreira.
Se a operação dentro da água é delicada, os recursos financeiros para bancar a restauração, se tornou um assunto mais tranquilo para o governo. A previsão é que os trabalhos ganhem fôlego com o financiamento de R$ 150 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a restauração.
O empréstimo foi confirmado em julho e a expectativa é assinar o acordo no próximo mês. Conforme o presidente do Departamento de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, o BNDES garantiu que, se houver atraso no financiamento, o governo do Estado pode pagar e depois o banco ressarce.
— Como queremos deixar a obra pronta em final de 2014, a ideia é agilizar — afirma Meller.
A previsão é que o contraventamento leva três meses para ser concluído e a estrutura provisória, que sustentará a ponte durante o restauro, no fim do ano. O governo também tenta buscar recursos pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Dos R$ 64 milhões liberados para captação, a Fundação Catarinense de Cultura conseguiu até o momento a contribuição de R$ 1,46 milhões.
No primeiro dia de trabalho, uma dupla de mergulhadores fez as medições e o reconhecimento da área onde será feito o chamado contraventamento. Outros três fazem parte da equipe da empresa Dive Tech, de Rio Grande (RS), responsável pelo serviço marítimo.
Na próxima terça-feira os tubos começam a ser colocados na água. O material será trazido de balsa do canteiro de obras, ao lado da Ponte Pedro Ivo Campos, até os conjuntos de estacas embaixo da Hercílio Luz, à partir do lado mais próximo ao Continente. Ali, um guindaste insere o tubo de até cinco toneladas no mar. Os mergulhadores ficarão com a parte de marcar e parafusar a estrutura.
— Lá embaixo é puro breu, como não tem visibilidade, temos que enxergar pelo tato — explica o mergulhador Rodrigo Ferreira.
Se a operação dentro da água é delicada, os recursos financeiros para bancar a restauração, se tornou um assunto mais tranquilo para o governo. A previsão é que os trabalhos ganhem fôlego com o financiamento de R$ 150 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a restauração.
O empréstimo foi confirmado em julho e a expectativa é assinar o acordo no próximo mês. Conforme o presidente do Departamento de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, o BNDES garantiu que, se houver atraso no financiamento, o governo do Estado pode pagar e depois o banco ressarce.
— Como queremos deixar a obra pronta em final de 2014, a ideia é agilizar — afirma Meller.
A previsão é que o contraventamento leva três meses para ser concluído e a estrutura provisória, que sustentará a ponte durante o restauro, no fim do ano. O governo também tenta buscar recursos pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Dos R$ 64 milhões liberados para captação, a Fundação Catarinense de Cultura conseguiu até o momento a contribuição de R$ 1,46 milhões.
DIÁRIO CATARINENSE
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