Variedade apresente alto teor de ácido fólico.
Alface pode estar pronta para a comercialização daqui a cinco anos.
Na estufa estão dezenas de vasinhos com pés de alface. O trabalho de pesquisa começou há cinco anos no laboratório da Embrapa, em Brasília. O agrônomo Francisco Aragão inseriu na alface crespa um gene da planta arabidopsis thaliana, que é rica em ácido fólico. O gene causou aumento na produção de vitamina.
A concentração de ácido fólico da nova variedade é 15 vezes maior. Segundo o pesquisador, a alface deve ajudar a combater várias doenças que estão associadas à deficiência dessa vitamina. A ausência desse complemento na alimentação das grávidas, por exemplo, pode causar complicações aos bebês.
O próximo passo é transferir a alface transgênica da estufa para o campo. O pesquisador pretende analisar o desempenho da planta em condições naturais em que a hortaliça tradicional se desenvolve. Só depois começam os testes de biossegurança que identificarão se a alface geneticamente modificada pode ser consumida sem representar riscos à saúde.
As pesquisas mostram é que o consumo diário de apenas duas folhas de alface transgênica seria suficiente para evitar doenças causadas pela falta de folato. A Embrapa acredita que a alface transgênica estará pronta para a comercialização daqui a cinco anos.
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