No formato de boutique fitness, pacote com 50 aulas chega a custar R$ 7 mil e atrair personalidades como Katie Holmes e Rihanna
Divulgação
Soulcycle: R$ 80 por uma aula de spinning
Difundida por celebridades como a atriz Katie Holmes e a cantora pop Rihanna, o nicho é mais um exemplo da segmentação que atinge o mercado fitness norte-americano - e também brasilieiro -, como já se observou com os estúdios de pilates e, recuando ainda mais no tempo, com os espaços dedicados à prática de yoga, alçados ao status de boutiques de bem-estar.
E sobre os estúdios de spinning, esse é um negócio, atualmente, dominado por duas redes locais: a Soul Cycle e a FlyWhell, tidas como as precursoras no assunto.
Na realidade, a ideia de tranformar as aulas sobre bicicletas indoor em produto único para um estabelecimento fitnees veio das amigas Elizabeth Cutler e Julie Rice, que desenvolviam carreiras distintas no mundo corporativo até se tornarem mães e repensarem suas vidas profissionais.
Em comum, além dos filhos pequenos, elas compartilhavam o interesse em identificar uma alternativa mais dinâmica e divertida para malharem. Encontraram o que buscavam na aula de spinning da instrutora de ciclismo Ruth Zukerman.
Já sócias, elas convidaram Zukerman para a primeira unidade da SoulCycle, em Nova York, onde criaram o que batizaram como uma "experiência em um clube noturno saudável", associando sessões de 45 minutos de pedaladas em bicicletas estáticas, numa câmara escura dotada de lâmpadas estroboscópicas.
A ideia logo caiu no gosto dos moradores de Manhattan. Tanto que, meses depois, a colaboradora Ruth Zukerman decidiu desligar-se da empresa para ela própria iniciar um estúdio concorrente, o FlyWhell, hoje com 19 unidades pelos Estados Unidos e uma em Dubai, nos Emirados Árabes.
Quanto a SouCycle, sete anos depois, a rede conta com 12 unidades em Nova York. Entre os planos das empresárias está a expansão para o resto do país, com 40 estúdios até 2015.
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