Número de idosos no estado chaga a 200 mil.
Economista chama atenção para as políticas desenvolvidas pelos governos.
Nos próximos oito anos, a parcela de idosos na população brasileira passará para 14,6%. Isso significa um salto de 21 milhões de pessoas em 2012 para 30 milhões em 2020. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas estão vivendo mais: expectativa de vida passou para 73 anos em 2010 e em 2020, chegará até 78 anos.
O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Luiz Moura explica o impacto dessa camada da população na economia. “O idoso continua no mercado de trabalho por questões de renda. Em Sergipe, 217 mil pessoas acima de 60 anos, cerca de 10% da população sergipana. Essa população está dobrando. Em dez anos, teremos um contingente de 16% a 20%, uma percentagem maior que a população de 15 e 16 anos”.
Moura chama atenção para as políticas desenvolvidas pelos governos. “Governos precisam pensar políticas públicas de saúde, lazer e profissional. A sociedade precisa começar a pensar no idoso com atenção e carinho. Existem hoje agências especializadas em roteiros para idosos. Mas diversos outros setores, como supermercado, comércio e bancos, por exemplo, precisam dar uma atenção maior a essa população. Os bancos estimulam o atendimento eletrônico, mas o idoso não está habituado a trabalhar com essa ferramenta”.
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