MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Madeira de demolição naval ganha novo uso em móveis na Paraíba

 

Móveis ainda têm a coloração original das embarcações.
Peças estão expostas no Salão de Artesanato até 22 de janeiro.

Do G1 PB
Mesa de centro foi feita com antigas portas do Teatro Santa Roza, em João Pessoa, que seriam descartadas (Foto: Krystine Carneiro/G1)Mesa de centro foi feita com antigas portas do Teatro Santa Roza, em João Pessoa, que seriam descartadas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
O que fazer com barcos e canoas que não têm mais utilidade e estão prestes a ser incinerados? O casal de designers de Santa Catarina, Nilson Luís e Ieda Maria, pensou em um bom destino para esta madeira. Eles a reutilizam e confeccionam móveis para venda. Com um stand no Salão de Artesanato da Paraíba, em João Pessoa, o casal compra as embarcações para fazer as peças.
Coloração dos móveis é original das embarcações (Foto: Krystine Carneiro/G1)Coloração dos móveis é original das embarcações
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
“É tudo ecologicamente correto. E o que dá o toque especial é a coloração original do barco”, explica Ieda. As peças variam de R$ 80 a R$ 1,8 mil.
Nilson e Ieda moram em João Pessoa há três anos, quando começaram a fazer móveis de madeira de demolição naval. Antes, em Santa Catarina, os designers usavam madeira de casas demolidas.
Aproveitando a experiência com a atividade anterior, já usaram até antigas portas do Teatro Santa Roza para fazer mesas. “As portas já tinham passado por três pessoas e estavam prestes a ser queimadas. No nosso show room, ainda temos as portas maiores, mas meu marido só teve coragem de usar uma delas”, ri a designer.
O Salão de Artesanato da Paraíba presta homenagem às rendeiras este ano. Os setores da feira são divididos de acordo com 16 tipologias artesanais, como madeira, fibras, rendas, algodão colorido e cerâmica, entre artigos decorativos e de utilidade doméstica, confecções, acessórios e brinquedos.
A feira segue até o dia 22 de janeiro no Jangada Clube, no bairro de Cabo Branco. Este ano, 4.084 pessoas de 81 municípios do estado estão cadastradas para expor e vender produtos artesanais, trabalhos de habilidades manuais e gastronomia típicos da Paraíba. O governo estadual, principal organizador do evento, espera um volume de R$ 1 milhão em comercialização de peças.
Especialidade de Wilma é confeccionar roupas para Barbies (Foto: Krystine Carneiro/G1)Especialidade de Wilma é confeccionar roupas
para Barbies (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Roupas para bonecas
A artesã Wilma Gonçalves viajou de Recife para João Pessoa para começar a confeccionar roupas para bonecas de crochê.

A pernambucana faz desde bolsas e outros acessórios até vestidos de noiva para os corpinhos delicados, porém com uma ressalva: ela faz peças apenas para bonecas do tipo Barbie.

Wilma explicou que faz todo tipo produtos em crochê, mas as roupas de Barbie são sua paixão e especialidade. “Dá muito mais trabalho que as roupas grandes, que dá pra ver melhor, eu admito, mas o que sai perfeito é o que você faz com amor”, disse.

A artesã tem mais de vinte fantasias disponíveis para venda, além dos acessórios e biquinis para as pequenas bonecas. As peças variam de R$ 5 a R$ 300.
Artesã faz desde acessórios até vestidos de noiva para Barbies (Foto: Krystine Carneiro/G1)Artesã faz desde acessórios até vestidos de noiva para Barbies (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Serviço:
15º Salão de Artesanato da Paraíba
Quando:
de 22 de dezembro a 22 de janeiro
Horário: das 15h às 22h
Quanto: gratuito
Não é permitida a entrada com trajes de banho
No dia 31 de dezembro, véspera de Natal e de Ano Novo, o evento funciona em horário especial, das 10h às 18h. Já no dia 1º de janeiro não haverá atividades.

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